quarta-feira, 5 de junho de 2013

Oito policiais civis são presos suspeitos de vender carteiras de habilitação

CASA  NA AREIA, PODE ATÉ DEMORAR, MAS UM DIA   A CASA CAI.

Os suspeitos, dois escrivães e seis investigadores, trabalhavam na Delegacia Regional de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha. Segundo denúncias, eles recebiam de R$ 800 a R$ 1500 por cada aprovação nos exames de direção

Publicação: 05/06/2013 17:50 Atualização: 05/06/2013 18:48
Oito policiais civis suspeitos de vender carteiras de habilitação estão presos na Casa de Custódia da Polícia Civil, no Bairro Horto, Região Leste da capital, desde segunda-feira. De acordo com a corporação, as investigações apontaram o patrimônio dos policiais como incompatível, uma vez que são donos de carros luxuosos, fazendas e imóveis de alto padrão. Os suspeitos se apresentaram à Corregedoria Geral da PC depois que a Justiça expediu mandado de prisão temporária após investigação realizada em Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha.

Os policiais, dois escrivães e seis investigadores trabalhavam na Delegacia Regional de Pedra Azul e atuavam como examinadores da Circunscrição Regional de Trânsito ( Ciretran ) do município, que também atende outras cidades da região. No dia 27 de maio, uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nas residências e propriedades rurais dos policiais investigados.

Os veículos dos suspeitos passaram por exames de perícia e diversos documentos foram apreendidos. As investigações constataram discrepâncias no patrimônio dos policiais, que possuem carros luxuosos, fazendas com cabeças de gado e imóveis em construção com material de alto padrão. Segundo denúncias realizadas durante as apurações, os policiais recebiam de R$800 a R$ 1500 por cada aprovação nos exames de direção, com pagamentos feitos por instrutores de autoescolas no dia do teste.

De acordo com a Corregedoria, as diligências tiveram início há seis meses e vão prosseguir aguardando os laudos periciais. Os próximos passos serão ouvir depoimentos de testemunhas e pessoas envolvidas e buscar a identificação dos instrutores e donos de autoescolas que supostamente participaram do esquema.

A prisão dos supostos envolvidos é de caráter temporário e tem prazo de cinco dias. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias e os policiais poderão ser indiciados por corrupção. Neste caso, eles vão responder administrativamente por transgressão disciplinar, podendo ser até expulsos da Polícia Civil.

2 comentários:

Unknown disse...

Será que estes policiais são mesmos bandidos? Ou meros bodes expiatórios? Sabiam que a apurações deste Inquérito corriam em "segredo de justiça" desde 2010, sem que ate hoje seja apontado ou identificado sequer um indivíduo que tenha COMPRADO uma CNH? Sabiam que estes policiais foram transferidos num ato publicado em 18/05/2013, e mesmo assim tiveram as suas prisões temporárias (apenas 5 dias) decretadas apenas para que fossem humilhados entre os seus pares, familiares e a população da cidade? Essa é a verdadeira POLÍCIA CIVIL, comandada por hipócritas, que roubam as diárias dos seus subordinados, para bancarem seu perdulário e opulento estilo de vida.

Unknown disse...

Será que estes policiais são mesmos bandidos? Ou meros bodes expiatórios? Sabiam que a apurações deste Inquérito corriam em "segredo de justiça" desde 2010, sem que ate hoje seja apontado ou identificado sequer um indivíduo que tenha COMPRADO uma CNH? Sabiam que estes policiais foram transferidos num ato publicado em 18/05/2013, e mesmo assim tiveram as suas prisões temporárias (apenas 5 dias) decretadas apenas para que fossem humilhados entre os seus pares, familiares e a população da cidade? Essa é a verdadeira POLÍCIA CIVIL, comandada por hipócritas, que roubam as diárias dos seus subordinados, para bancarem seu perdulário e opulento estilo de vida.

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...