segunda-feira, 3 de junho de 2013

A partir de que idade as pessoas devem ser revistadas ao entrar em presídio? E ai Direitos Humanos, se não tivesse achado nada, vocês estavam metendo o pau!

A partir de que idade as pessoas devem ser revistadas ao entrar em presídio? E ai Direitos Humanos, se não tivesse achado nada, vocês estavam metendo o pau!


 
Diálogo entre dois agentes penitenciários, sobre revistar ou não uma criança de 11 anos de idade que iria visitar seu pai no presídio:

Agente 1: Baixa a calça aí, moleque...
Agente 2: Poxa, tu vai mandar o guri tirar a roupa?
Agente 1: Claro.
Agente 2: É só uma criança, cara...
Agente 1: Mas eu não sei o que ele pode carregar dentro das calças.
Agente 2: Quantas vezes você já ouviu dizer que um menino de 11 anos levou celular para dentro de presídio?
Agente 1: Nenhuma.
Agente 2: Então pronto.
Agente 1: Baixa as calças aí, moleque...
***
Na manhã deste domingo (2), um menino de 11 anos de idade foi flagrado tentando entrar com oito aparelhos celulares, chips e cartões de memória na Penitenciária Padrão de Campina Grande/PB.
Ele estava acompanhado da mãe quando o plano foi abortado pelos agentes penitenciários. 
O material estava escondido entre as pernas do menino, por baixa da calça. 
Ele e sua mãe foram levados para a delegacia.

 

Agentes penitenciários flagram criança de 11 anos com celulares ao tentar entrar em presídio

Agentes penitenciários flagram criança de 11 anos com celulares ao tentar entrar em presídio  
 Agentes penitenciários flagraram  uma criança de 11 anos tentando entrar com oito telefones celulares, amarrados entre as pernas, na Penitenciária Padrão de Campina Grande durante o horário de visita. O menino estava com a mãe e ambos foram levados para a Central de Polícia. Em depoimento, a mulher disse que não tinha conhecimento dos aparelhos e o filho afirmou que um outro homem lhe prometeu dinheiro se ele conseguisse entrar com os celulares. Segundo a Polícia Civil, a mãe assinou um termo circunstanciado de ocorrência e foi liberada junto com a criança. O caso vai ser investigado pela 7ª Delegacia de Campina Grande.

Segundo a Polícia Civil, a mulher ia visitar o marido, que cumpre pena por violência doméstica, junto com a criança. Os agentes flagraram os celulares no momento da revista. E além dos aparelhos, estavam amarrados nas pernas do menino, que vestia uma calça, 10 chips e três cartões de memória.

“A mãe da criança foi liberada após assinar o TCO porque não ficou nada comprovado contra ela. Ela afirma que não tinha conhecimento que o filho carregava os aparelhos e a própria criança afirmou que um homem disse que pagaria para que ele entrasse com os telefones”, afirmou a delegada Elizabete Beckman, responsável por tomar os depoimentos. Ainda segundo a delegada, o menino disse que os aparelhos seriam entregues a dois detentos. “Isso tudo vai ser investigado”, completou Elizabete.

A delegada disse ainda que o menino afirmou que o suposto homem por trás da ação criminosa usou o fato do pai dele se encontrar preso e as condições financeiras da família como formas de lhe convencer. “O homem teria dito que o dinheiro serviria para ele ajudar a mãe”, pontuou Elizabete.

De acordo com o diretor da Penitenciária Padrão de Campina Grande, Anselmo Costa, a mulher teve a carteira de visitante apreendida e não poderá mais ingressar na unidade.“A orientação do secretário Wallber Virgolino (Administração Penitenciária) é de fecharmos o cerco para toda e qualquer tentativa de entrada de objetos proibidos em presídios. Toda semana, nós flagramos situações diferentes protagonizadas por alguns familiares de presos, o que comprova que não é tão fácil assim burlar nossa vigilância”, disse o diretor.

redação com g1
Direitos humanos
Não sai na mídia, mas nas 24 horas de um plantão num presídio alguns agentes se dedicam a discutir “direitos humanos” em determinadas ocasiões do trabalho, como revistar crianças e idosos, por exemplo.
Para alguns, é tolerância zero. 
Por mais desconfortável que seja mandar alguém se despir, infelizmente essa agressão à pessoa humana é indispensável à segurança de todos, no país do ‘novo Maracanã’ que diz não ter dinheiro para equipar seus presídios.
Já outra ala de agentes, ainda que pequena, não vê sentido nenhum apalpar crianças e velhinhos na entrada de uma unidade prisional. Para esses, entre correr o risco e agredir os visitantes, “é melhor confiar e apostar na sorte”.
Boa sorte.  
A mídia já cristalizou no entendimento das pessoas que todos os objetos proibidos em presídios entram pela porta da corrupção. 

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