terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Detentos dos EUA encontram equilíbrio na prática da ioga
Professor voluntário enviou 7.000 manuais da arte para prisioneiros
Publicado no Jornal OTEMPO em 18/02/2013
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MARY PILON
The New York Times
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FOTO: JIM WILSON/THE NEW YORK TIMES
James Fox ensina a prática da ioga para detentos da prisão de San Quentin
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Richmond, EUA. A antiga arte da ioga, prática mental e espiritual, cujos benefícios têm sido ligados ao relaxamento, encontrou uma casa pouco usual nos Estados Unidos: as prisões.

Quando muitos Estados norte-americanos tiveram que cortar programas de educação e bem-estar dos presos devido à crise financeira do país, algumas unidades começaram a procurar formas baratas e de baixo risco para que os presos pudessem refletir sobre os crimes cometidos, melhorar suas condições físicas e lidar com o estresse da vida superpovoada das cadeias. Foi assim que muitas delas recorreram à ioga.

Os números dos programas da prática ainda não foram divulgados oficialmente, mas muitas unidades já demonstraram interesse em adotá-los. Os programas costumam começar informalmente, uma movimentação de esforços voluntários de instrutores e equipe carcerária. Atualmente, pelo menos 20 prisões oferecem ioga pelo Projeto Ioga nas Prisões, que começou no Estado da Califórnia há 12 anos, quando seu fundador, James Fox, começou a ensinar a prática para jovens em situação de risco.

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