ATENÇÃO GUARDAS MUNICIPAIS VEM AI O A 2ª MARCHA FORA LACERDA -SINDGUARDAS-MG
No dia do aniversário de Belo Horizonte, venha apresentar a sua indignação contra os abusos do Prefeito. Microfone aberto para todos apresentarem suas denúncias. Vamos mostrar o que queremos diferente:
- Contra as parcerias público-privadas para a educação, saúde e outraFONTE BLOG DO GCM BUENO
s;
- Contra a verticalização predatória e as obras mal planejadas;
- Contra a destruição desordenada e inconsequente do meio-ambiente;
- Contra o despejo e remoção forçada das Comunidades Dandara, Zilah Spósito e outras;
- Contra a militarização da Guarda Municipal;
- Contra a perseguição à população de rua e aos artesãos nômades;
- Por um Metrô público, estatal e de qualidade;
- Por respeito e diálogo com os setores da Juventude e da Cultura;
- Por uma administração humanista e que dialogue com todos os setores da sociedade.
Fora Lacerda: a construção de um movimento
O empresário Márcio Lacerda foi eleito prefeito de Belo Horizonte a partir de uma aliança informal entre Aécio Neves e Pimentel nas últimas eleições. Desde então, o seu governo é marcado pelo desmonte de programas sociais, pelo compromisso com um seleto grupo de interesses privados, pelo rechaço à participação popular e ao diálogo com a sociedade civil, por um perfil autoritário e desumano na relação com populações menos favorecidas.
Diante do silêncio dos meios de comunicação, da conivência dos partidos aliados, da inexistência de uma oposição na Câmara Municipal e do esmagador aparato publicitário da prefeitura (o orçamento aumentou de 4 milhões em 2010 para 32 milhões em 2011), surge o Movimento Fora Lacerda. O primeiro encontro presencial, convocado pela Internet e realizado em 2 de julho na Praça da Estação, reuniu cerca de 40 pessoas – integrantes de grupos e movimentos insatisfeitos com a gestão do atual prefeito, vindos de diversas regiões da cidade.
O movimento surge com o objetivo de denunciar, questionar e confrontar – de maneira democrática e radical – as políticas elitistas, autoritárias e desumanas sistematicamente aplicadas pela gestão Lacerda. São medidas como o apoio incondicional à verticalização acelerada da cidade, a desestruturação de programas como os de Seguridade Alimentar, as tentativas deliberadas de restrição da atuação dos Conselhos Municipais de políticas públicas, a intransigência nas negociações com ocupações urbanas, a remoção de comunidades pobres, as constantes violações dos direitos humanos nas relações com os artesãos nômades e moradores de rua, a implantação de parcerias público-privadas na Saúde e na Educação, as patéticas ações no campo da cultura e juventude, a tentativa de implantação de um metrô privatizado, a militarização da Guarda Municipal, entre muitas outras.
Desde o início, o Movimento Fora Lacerda teve como principais características o suprapartidarismo, a independência e a possibilidade de se configurar como um espaço democrático de reunião de indivíduos, grupos e movimentos insatisfeitos com a gestão Lacerda, que já vinham realizando lutas contra os desmandos lacerdistas. A cada encontro, somam-se novas pessoas: militantes das Brigadas Populares, expositores da Feira Hippie, membros do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa, professores da rede municipal, moradores de rua, estudantes universitários, integrantes do Fórum Mineiro em Defesa do SUS, artesãos nômades, representantes do movimento Pró-Metrô, representantes do Fórum de Entidades e Movimentos Juvenis da Grande BH, moradores insatisfeitos com a verticalização da cidade, integrantes do Sindicato dos Guardas Municipais de Minas Gerais e de outros sindicatos e centrais sindicais. Com o tempo, o movimento foi se constituindo como o grito comum de uma outra cidade, que não se vê representada por uma administração antidemocrática, intransigente e comprometida com um pequeno grupo de interesses econômicos.
No dia 24 de setembro, a 1ª Marcha Fora Lacerda foi um exemplo da pluralidade do movimento e da força de contestação à atual administração. Em pleno sábado, mais de 2.000 pessoas saíram em marcha pelas principais ruas da cidade. Cada um com sua voz, cada rosto com sua alegria, manifestamos nossos desacordos e nossos desejos de mudança. Em comum, a certeza de que a administração Lacerda reúne desmandos suficientes para que a rejeitemos com gritos cada vez mais altos – e com passeatas cada vez mais populosas e ousadas. Em comum, desejos simples, mas cada dia mais ignorados por aqui: respeito, diálogo, liberdade. Em comum, a tentativa de encontrar, ainda, nesses tempos tão difíceis, uma possibilidade de viver em comum nessa cidade – ainda – administrada por esse senhor que quer fazer dela algo mais parecido com um curral.
Desde então, o movimento vem crescendo e se envolvendo cada vez mais com lutas populares que já acontecem na cidade. A participação expressiva nos eventos de solidariedade às comunidades Dandara e Zilah Spósito – perseguidas pela prefeitura e pela Polícia Militar –, o diálogo cada vez mais próximo com os sindicatos, a manutenção de um site constantemente atualizado com notícias, críticas e reflexões e a incorporação de novos integrantes a cada reunião dão conta de um movimento que se torna cada dia mais forte, e que se prepara para próximas ações.
Diante do silêncio dos meios de comunicação, da conivência dos partidos aliados, da inexistência de uma oposição na Câmara Municipal e do esmagador aparato publicitário da prefeitura (o orçamento aumentou de 4 milhões em 2010 para 32 milhões em 2011), surge o Movimento Fora Lacerda. O primeiro encontro presencial, convocado pela Internet e realizado em 2 de julho na Praça da Estação, reuniu cerca de 40 pessoas – integrantes de grupos e movimentos insatisfeitos com a gestão do atual prefeito, vindos de diversas regiões da cidade.
O movimento surge com o objetivo de denunciar, questionar e confrontar – de maneira democrática e radical – as políticas elitistas, autoritárias e desumanas sistematicamente aplicadas pela gestão Lacerda. São medidas como o apoio incondicional à verticalização acelerada da cidade, a desestruturação de programas como os de Seguridade Alimentar, as tentativas deliberadas de restrição da atuação dos Conselhos Municipais de políticas públicas, a intransigência nas negociações com ocupações urbanas, a remoção de comunidades pobres, as constantes violações dos direitos humanos nas relações com os artesãos nômades e moradores de rua, a implantação de parcerias público-privadas na Saúde e na Educação, as patéticas ações no campo da cultura e juventude, a tentativa de implantação de um metrô privatizado, a militarização da Guarda Municipal, entre muitas outras.
Desde o início, o Movimento Fora Lacerda teve como principais características o suprapartidarismo, a independência e a possibilidade de se configurar como um espaço democrático de reunião de indivíduos, grupos e movimentos insatisfeitos com a gestão Lacerda, que já vinham realizando lutas contra os desmandos lacerdistas. A cada encontro, somam-se novas pessoas: militantes das Brigadas Populares, expositores da Feira Hippie, membros do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa, professores da rede municipal, moradores de rua, estudantes universitários, integrantes do Fórum Mineiro em Defesa do SUS, artesãos nômades, representantes do movimento Pró-Metrô, representantes do Fórum de Entidades e Movimentos Juvenis da Grande BH, moradores insatisfeitos com a verticalização da cidade, integrantes do Sindicato dos Guardas Municipais de Minas Gerais e de outros sindicatos e centrais sindicais. Com o tempo, o movimento foi se constituindo como o grito comum de uma outra cidade, que não se vê representada por uma administração antidemocrática, intransigente e comprometida com um pequeno grupo de interesses econômicos.
No dia 24 de setembro, a 1ª Marcha Fora Lacerda foi um exemplo da pluralidade do movimento e da força de contestação à atual administração. Em pleno sábado, mais de 2.000 pessoas saíram em marcha pelas principais ruas da cidade. Cada um com sua voz, cada rosto com sua alegria, manifestamos nossos desacordos e nossos desejos de mudança. Em comum, a certeza de que a administração Lacerda reúne desmandos suficientes para que a rejeitemos com gritos cada vez mais altos – e com passeatas cada vez mais populosas e ousadas. Em comum, desejos simples, mas cada dia mais ignorados por aqui: respeito, diálogo, liberdade. Em comum, a tentativa de encontrar, ainda, nesses tempos tão difíceis, uma possibilidade de viver em comum nessa cidade – ainda – administrada por esse senhor que quer fazer dela algo mais parecido com um curral.
Desde então, o movimento vem crescendo e se envolvendo cada vez mais com lutas populares que já acontecem na cidade. A participação expressiva nos eventos de solidariedade às comunidades Dandara e Zilah Spósito – perseguidas pela prefeitura e pela Polícia Militar –, o diálogo cada vez mais próximo com os sindicatos, a manutenção de um site constantemente atualizado com notícias, críticas e reflexões e a incorporação de novos integrantes a cada reunião dão conta de um movimento que se torna cada dia mais forte, e que se prepara para próximas ações.
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