quarta-feira, 1 de maio de 2013

Barack Obama promete retomar esforços para fechar prisão de Guantánamo



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FOTO: WIKIPEDIA
Nesta terça (30), Obama prometeu voltar a negociar com o Congresso uma solução para o problema
O presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu nesta terça-feira (30) retomar os esforços para fechar a prisão de Guantánamo, onde os Estados Unidos mantêm mais de 160 suspeitos de "terrorismo" presos por tempo indeterminado e sem acusações pendentes.
Em uma entrevista coletiva concedida na Casa Branca para falar sobre os cem primeiros dias de seu segundo mandato, Obama também afirmou que existem evidências sobre o uso de armas químicas na Síria, mas ainda não está claro quem recorreu a esse tipo de armamento: se os rebeldes ou as forças do governo de Bashar Assad.
O fechamento da carceragem da base naval mantida pelos EUA em Cuba foi uma promessa de Obama em sua primeira campanha para a Casa Branca, em 2008, mas uma queda de braço com o Congresso impossibilitou a transferência dos detentos para prisões no país. Nesta
terça (30), Obama prometeu voltar a negociar com o Congresso uma solução para o problema.
Atualmente, pelo menos cem dos 166 prisioneiros mantidos pelos EUA em Guantánamo estão em greve de fome. Desde o início de abril, advogados dos detentos afirmam que o número de detentos em greve de fome supera 130. Os prisioneiros iniciaram a greve de fome em fevereiro, em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo".

"Não quero que essas pessoas morram", declarou Obama. Segundo ele, o Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono) está fazendo o que há a seu alcance para contornar a situação.

Obama enfatizou que diversos extremistas foram julgados e condenados em tribunais civis norte-americanos, numa declaração dirigida a seus críticos no Congresso, segundo os quais suspeitos de "terrorismo" devem ser julgados pela justiça militar.

Ainda segundo Obama, uma avaliação da resposta ao atentado contra a maratona de Boston determinará o que mais pode ser feito pelo governo para impedir que pessoas que vivem nos EUA radicalizem suas posições ao ponto de planejarem ataques.

Em relação às armas químicas na Síria, Obama disse que isso "muda o jogo" e que seu governo avalia diversas alternativas para a Síria, mas evitou comentar sobre uma possível intervenção militar.

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