quinta-feira, 2 de maio de 2013


Agentes penitenciários de RO entram 





em greve por tempo indeterminado




Apenas 30% dos 2,7 mil funcionários irão continuar trabalhando.
Educadores, técnicos e agentes administrativos também aderiram à greve.


Agentes penitenciários entraram em greve nesta quarta-feira por tempo indeterminado (Foto: Larissa Matarésio/G1)Agentes penitenciários entraram em greve nesta quarta-feira por tempo indeterminado (Foto: Larissa Matarésio/G1)
Nesta quarta-feira (1) os agentes penitenciários de Rondônia declararam greve por tempo indeterminado. São mais de 2,7 mil servidores paralisados: pelo menos 1,5 mil agentes penitenciários e mais de mil socioeducadores, técnicos penitenciários e agentes administrativos. A principal reivindicação é a apresentação do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) por parte do governo. Em setembro de 2012, outra paralisação aconteceu por melhores condições de trabalho, reestruturação de salário e a criação de plano de carreira.
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários e categoria (Singeperon), apenas 30% do efetivo continuará trabalhando. Rondônia possui 2,2 mil agentes penitenciários. Serviços essenciais, como alimentação, saúde e fornecimento de água serão mantidos. Ainda não há uma decisão sobre a liberação dos presos para o banho de sol.
As principais reivindicações são para que o governo apresente um plano de cargos e salários para a categoria, o pagamento de adicional de insalubridade de 40% em cima do vencimento e melhoria no sistema penitenciário.
Segundo o sindicato, uma negociação foi realizada em setembro de 2012 com a Secretaria de Justiça (Sejus) que teria o prazo de até o dia 30 de abril para apresentar um novo PCCR para a categoria. O plano chegou a ser apresentado na terça-feira (30), na Assembleia Legislativa, mas a proposta não foi aceita, o que resultou na paralisação.
Greve pelo interior
Pelo menos 100 agentes penitenciários cruzaram os braços nesta quarta, em Ariquemes. Segundo a categoria, as visitas na Casa de Detenção do município serão suspensas enquanto durar a greve.
Em Cacoal, dos 100 agentes penitenciários e socioeducadores, 60 aderiram à greve. De acordo com o delegado sindical de Cacoal da Singeperon Willians Fernando, além da reivindicação da atualização do PCCR, o município pede aumento no efetivo. “Nós trabalhamos com 8 a 10 agentes penitenciários por plantão, o que não é suficiente. Para realizar um trabalho com segurança, precisaríamos de no mínimo mais cinco agentes por plantão”, afirma. Outra reivindicação da categoria é de que seja convocada a segunda academia do concurso público realizado em 2010, que deve melhorar a situação de falta de efetivo
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