Durante depoimento, deputado afirma que grupo de treinamento de Bola funcionava na ilegalidade
Durval Ângelo foi ouvido durante três horas
23/04/2013 19h04
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FERNANDA VIEGAS
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em apenas 25 minutos, o promotor Henry Wagner Vasconcelos fez os seus questionamentos à testemunha, arrolada pela defesa, o deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Durval Ângelo (PT). As questões foram sobre o Grupo de Resposta Especial (GRE), que praticaria extermínio e realizaria seus treinamentos no sítio de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. No total, o depoimento de Durval Ângelo durou três horas, neste segundo dia de julgamento do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na tarde desta terça-feira (23).
Em resposta a uma das perguntas, Durval disse que as investigações sobre o GRE, acompanhadas por ele por meio da comissão, levavam ao entendimento de que Bola era quem cuidava do centro de treinamento do Grupo, que funcionava na “ilegalidade”. Ainda, comentou que haveria uma disputa pela chefia do GRE.
O deputado falou ainda que chegou a presidir duas audiências públicas na comissão sobre o GRE. Isso porque recebia muitas denúncias contra o Grupo. O político revelou que participaram das audiências familiares de dois homens, que teriam sido assassinados nas imediações do GRE, vizinhos da sede do Grupo e um preso. Contudo, garantiu que esses convidados não tinham clareza do que seria o GRE.
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