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Após serem condenados à morte por crimes de homicídio, três homens foram mortos enforcados nesta segunda-feira (1º) no presídio central, a oeste da Cidade do Kuwait. Foi a primeira execução de um condenado no país desde maio de 2007, segundo o Ministério da Justiça do país. Policiais e oficiais da Justiça acompanharam as execuções.
Os homens eram um saudita (Faisal al-Oteibi), um paquistanês (Parvez Ghulam) e um árabe de origem não divulgada (Dhaher al-Oteibi). O último deles foi condenado após matar a mulher e cinco crianças e afirmar que era na verdade um Imã, um líder do Islamismo, aguardado há muito tempo.
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Muçulmanos xiitas reverenciam o 12º Imã, Mohammad Al-Mahdi, que desapareceu no século X e cujo retorno é aguardado para salvar a humanidade.
A agência de notícias oficial do país, Kuna, citou um oficial de Justiça ao dizer que outras 48 pessoas condenadas no país estão no corredor da morte ou aguardam apenas a decisão final do emir sobre suas sentenças para serem executadas. A lei do Kuwait diz que o emir tem autoridade para trocar a sentença de morte pela prisão perpétua.
Há seis anos, o país parou de realizar execuções, mesmo com presos no corredor da morte, sem dar qualquer explicação a respeito.
O país já executou 69 homens e três mulheres estrangeiras desde que introduziu a pena de morte, em meados de 1960. A maioria das condenações era relacionada a assassinatos ou tráfico de drogas.
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