Guantánamo, a prisão mais cara do mundo
Cada preso custa 800 mil dólares anuais
A prisão de Guantánamo, administrada pelo governo norte-americano, está localizada na província cubana de mesmo nome e foi tornada célebre pelas frequentes acusações de violação aos direitos humanos. Além dessa triste pecha, o jornal americano Miami Herald divulgou que Guantánamo também é o centro de detenção mais caro do planeta. Cada detento custa 800 mil dólares por ano, valor, em média, 30 vezes mais alto que as demais prisões dos Estados Unidos. Atualmente, há 171 detentos recolhidos em Guantánamo, gerando um custo total de mais de 136 milhões de dólares anuais.
Desde 2002 esta prisão recolhe prisioneiros acusados de terrorismo - muitos deles estão detidos apenas a partir de informações - desde o ataque terrorista do 11 de setembro. A maioria é composta por afegãos e paquistaneses, com suspeitas de pertencerem aos talibãs, havendo até alguns menores de idade entre eles. Todos foram submetidos a interrogatórios, havendo inúmeras denúncias de tortura.
O atual presidente americano, Barack Obama, prometeu fechar a prisão, contudo o estabelecimento continua funcionando, contudo, desde 2008 não recebeu mais prisioneiros.
O maior custo da prisão de Guantánamo é para manter o quadro de funcionários, pois há militares, agentes de inteligência, advogados, linguistas, agentes federais e vários servidores terceirizados, chegando a aproximadamente 1850 profissionais.
Muitos profissionais levaram suas famílias para residir no local, pois a prisão faz parte de uma extensa base naval, em que aproximadamente 247 crianças, filhos dos funcionários, estudam nas escolas ali existentes. Além disso, todo o material necessário para a prisão, desde armamento pesado, até itens de papelaria, tem que ser transportado através de embarcações ou aviões do Estado da Flórida, pois nada pode ser adquirido de Cuba.
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| Prisão de Guantánamo |
Desde 2002 esta prisão recolhe prisioneiros acusados de terrorismo - muitos deles estão detidos apenas a partir de informações - desde o ataque terrorista do 11 de setembro. A maioria é composta por afegãos e paquistaneses, com suspeitas de pertencerem aos talibãs, havendo até alguns menores de idade entre eles. Todos foram submetidos a interrogatórios, havendo inúmeras denúncias de tortura.
O atual presidente americano, Barack Obama, prometeu fechar a prisão, contudo o estabelecimento continua funcionando, contudo, desde 2008 não recebeu mais prisioneiros.
O maior custo da prisão de Guantánamo é para manter o quadro de funcionários, pois há militares, agentes de inteligência, advogados, linguistas, agentes federais e vários servidores terceirizados, chegando a aproximadamente 1850 profissionais.
Muitos profissionais levaram suas famílias para residir no local, pois a prisão faz parte de uma extensa base naval, em que aproximadamente 247 crianças, filhos dos funcionários, estudam nas escolas ali existentes. Além disso, todo o material necessário para a prisão, desde armamento pesado, até itens de papelaria, tem que ser transportado através de embarcações ou aviões do Estado da Flórida, pois nada pode ser adquirido de Cuba.
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