segunda-feira, 1 de agosto de 2011


PRESO MATA OUTRO PRESO A TIROS NA CADEIA

Sexta-feira, 29 de Julho de 2011 às 00:00 / Por: Redação 



Na tarde de ontem, o detento Antônio Maia dos Santos, o "Baianinho", foi executado a tiros na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Ele foi assassinado pelo também detento Humberto Alves Saldanha, o "Galego de Antenor", com quem tinha uma antiga rixa.
Segundo informações repassadas à imprensa pelo coordenador da Administração Penitenciária, José Olímpio da Silva, o crime aconteceu por volta das 13h50, quando os apenados estavam na enfermaria da penitenciária participando de uma campanha de vacinação da unidade.
Na ocasião, "Galego de Antenor" sacou umrevólver e matou o desafeto. "Ele saiu da enfermaria logo atirando contra o 'Baianinho', que não teve reação e morreu de imediato", explicou o coordenador.
Após cometer o crime, "Galego de Antenor" foi surpreendido pelos agentes penitenciários e houve uma troca de tiros dentro da penitenciária. "Ele foi ferido e levado ao hospital", declarou o coordenador.
Segundo declarações de José Olímpio, a arma usada no homicídio foi um revólver calibre 38 com numeração raspada.
Uma sindicância interna deverá ser aberta na unidade prisional para apurar a morte e como um detento portava uma arma de fogo dentro das celas. Além do procedimento, o caso deverá ser apurado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed).
Detido em flagrante, "Galego de Antenor" será autuado por homicídio, porte ilegal de arma e posse de arma em instituição penal.
Vítima e acusado já respondiam por homicídios na região Oeste do Rio Grande do Norte. 

Entenda
A rixa entre os dois pistoleiros era antiga e teve início quando "Galego de Antenor" trabalhava para Antônio Veras, que teve o irmão Vicente de Paula Veras Neto e o ajudante Erimar Bezerra Alves assassinados em maio de 2003. Na ocasião o crime foi atribuído a uma quadrilha da qual "Baianinho" era integrante.
No ano passado, "Baianinho" chegou a ser transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró, mas devido a problemas internos com a documentação, ele foi devolvido a Alca

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