quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Policial militar atira na mulher, acerta colega e se mata




Policial militar atira na mulher, acerta colega e se mata

Segundo um amigo do casal, eles estavam em processo de separação; os dois teriam dois filhos


Fim de noite de quarta-feira (3) trágico na Rua Úrsula Paulino, no Bairro Betânia, Região Oeste de Belo Horizonte. Em um apartamento do conjunto residencial número 721, um militar atirou na esposa, também policial, chegou a acertar um colega e depois se matou.

Segundo conhecidos do casal, o cabo Henrique Nelson da Costa, 44 anos, lotado no canil (Roca - Rondas Ostensivas Com Cães) da PM, e a sargento Débora Cristina Alves Rodrigues, 42, do Comando de Policiamento Especializado (CPE), estavam em processo de separação. Na quarta-feira a noite, os dois tiveram uma violenta discussão e, inconformado com o término do relacionamento, o militar teria sacado a arma e atirado na mulher.

Ela foi atingida no abdômen, no braço direito e na região lombar. Um vizinho do casal, também militar, teria ouvido a briga e tentado evitar o crime. Ele, também informou a polícia, teria sido atingido de raspão na barriga, mas dispensou atendimento. Após os disparos, Costa atirou contra si próprio e morreu no local.

Em nota, a PM informou que o IML constatou que o militar foi morto com um tiro na nuca e que será aberto um processo administrativo. A corporação completou que somente se manifestará ao término das investigações.

A sargento foi levado pelo vizinho ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde passa pela cirurgia na manhã desta quinta-feira. Ela estava consciente, mas, ainda de acordo com a polícia, teve os órgãos atingidos. A assessoria do HPS, no entanto, não confirma a informação e afirma que a militar não corre riscos.

Visivelmente emocionado, o sargento Avelino, da 4ª Companhia da Polícia Militar, não acreditava na tragédia. "Conhecia Henrique desde criança. Os dois moravam no Bairro Alvo Vera Cruz, onde eram meus vizinhos e se mudaram há menos de um ano", disse.

Segundo o sargento, o conhecido de infância nunca apresentou sinais de violência. "Foi uma tragédia mesmo. A gente não se mete em relacionamento dos outros, mas eu sabia que eles estavam se separando. Ele deixou dois filhos, um de 9 e outro de 18 anos", lamentou.

Nenhum comentário:

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...