quarta-feira, 7 de março de 2012


Anonimato não foi garantido PELO DISQUE DENÚNCIA 181
Funcionários tiveram seus nomes revelados
Publicado no Super Notícia em 07/03/2012
Avalie esta notícia » 
RICARDO VASCONCELOS
falesuper@supernoticia.com.br
FOTO: LEANDRO PEREIRA RIBEIRO/DIVULGAÇÃO
Agente da unidade disse que alguns presos são torturados uma vez por semana
Cansados de sofrer represálias, por parte do diretor José Marcos de Oliveira, que comanda o presídio de Curvelo, na região Central de Minas, os agentes penitenciários resolveram denunciar os atos de improbidade administrativa e de abuso de poder ao 181, da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). No entanto, o serviço, que garante o sigilo absoluto do denunciante, teria "vazado" os nomes dos funcionários que revelaram o que vivem na unidade prisional.
"Todos os agentes que denunciaram de forma anônima tiveram seus nomes informados, não sei por quem, ao diretor, que continua a persegui-los, só que de maneira mais agressiva", revela o advogado Leandro Pereira Ribeiro. Um dos agentes, de 33 anos, que não quis ser
identificado, disse que, pelo menos, 20 funcionários estão na mesma situação. "Sofremos tortura física e psicológica de todas as formas. Quando entrei para o sistema, pensei que era de uma forma, mas vi que as coisas são bem diferentes", lamenta.
Conforme disse o agente, os funcionários foram divididos em dois grupos. Um é composto por aqueles que resolveram denunciar os atos do diretor e cumprir tarefas irregularidades, como tortura de presos. Do outro lado, estão os funcionários fieis em obedecer essas ordens. "Esses saem até para beber nos bares com o Oliveira e recebem todo tipo de regalia", completa.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Seds garantiu que o Disque Denúncia Unificado (181) é regido pelos princípios do resguardo absoluto e incondicional do anonimato do cidadão e do total sigilo das informações referentes ao conteúdo das denúncias anônimas e dos procedimentos por elas desencadeados.
181 , CORREGEDORIA NÃO É SEGURO PARA SERVIDOR PÚBLICO DE MG FAZER DENÚNCIAS;  NA SEDS EM MG

Um comentário:

agente disse...

Venho através desta, informa-lhes dos acontecimentos inapropriados que veem ocorrendo constantemente na unidade socioeducativa de UBERABA (CESEUR). Sou ASE da unidade e venho sofrendo assedio e perseguições por parte da atual direção da unidade,que, ao expressar minha opinião a respeito de alguns procedimentos operacionais da unidade , sou boicotado com o corte das minhas folgas,sendo que é um direito adquirido e não um beneficio.
Tendo em vista que em todas as outras unidades trabalham com a supremacia de força, ou seja dois agentes para cada educando,fato que aqui não se respeita essa pratica nos deixando vulneráveis a todo momento cousando um profundo estres no decorrer do plantão. Outro fato é termos que trabalhar em regime militar, sendo que somos lotados em uma unidade socioeducativa, ficando o tempo todo em pé e postura militarizada, não podendo se sentar a nenhum momento.
Gostaria de salientar também que, todas as vezes que recebemos alguma visita de BH,toda a rotina da casa é alterada,pois a um grande maquiamento para que tudo pareça estar em perfeita ordem, sendo que são retirados todos os educandos do núcleo para dar uma falsa sensação de segurança.
Também ocorre que alguns agentes que fazem parte do ciclo de amizade da direção, recebem auxilio fardamento creditado em conta, e não trabalham fardados e portão aparelhos celulares, tendo em vista quem nos foi dito em treinamento da SUASE que somente o diretor geral poderia adentrar à unidade com o aparelho.
Aqui na unidade temos um projeto de lavação de veículos que arrecada fundos para ajudar na compra de materiais esportivos para os educandos, sendo que são lavados aproximadamente 6 veículos por dia arrecadando R$50,00 por dia rendendo entre R$ 1.000,00 a 1.200,00 mês,dinheiro esse que não é nos apresentado contas. O diretor da unidade em horário de expediente viajou para a ARGENTINA para um congresso religioso postando fotos no facebook e tendo todos os seus dias abonados em folha de ponto sob o consentimento do diretor administrativo Elias Luiz da Silva que é membro da igreja na qual o diretor Wilson Jr é pastor.
Acreditamos que um menor infrator deve cumprir sua medida socioeducativa de acordo com a lei,direitos e deveres extipulados no ECA,mas alguns adolescentes estão sofrendo maus tratos e até torturas por parte do diretor de segurança, supervisores, coordenadores,assessores de inteligencia e logística e alguns ASES.
Portanto gostaríamos de pedir que a ouvidoria geral fizesse uma visita surpresa para que todas essas denuncias fossem apuradas, não só ouvindo os agentes ,bem como os próprios adolescentes que têm muito a falar.
desde já agradeço a oportunidade de poder expressar nossa indignação e esperamos resposta o mais breve possível pois estou sofrendo perseguições e temo que algo possa me acontecer! Obrigado
Fim

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...