Atendimento aos militares nas delegacias terá que ser resolvido pelo Governador
Escrito por Arúkia Silva |
Atendendo pedido da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais – Aspra-PM/BM – o secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, recebeu hoje 11/08 o vice-presidente, Cabo Marco Antônio Silva, o coordenador da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro e o diretor Administrativo, sargento Héder Martins de Oliveira, para discutir sobre o balanço das irregularidades nas delegacias da polícia civil: demora no recebimento das ocorrências e deslocamento do interior em função do fechamento das mesmas. O vice-presidente cobrou medidas do Estado para facilitar e aperfeiçoar o trabalho das duas corporações. “Se o Estado não resolver esses percalços, além do grande prejuízo para a população, os policiais militares em especial os praças, poderão ser envolvidos em graves conflitos nas delegacias em razão da humilhação e do estresse a que estão sendo submetidos”, ressaltou. De acordo com o secretário, a preocupação da Aspra passou a ser uma apreensão do Estado. Alertou ainda, que este assunto já está na pauta para uma reunião com o governador. “Estamos atentos a tudo que está acontecendo, existe realmente uma situação que não é desejável. Mas, temos que elaborar o melhor caminho e agir de forma inteligente para mudar esta realidade”, disse. “Os praças são os maiores prejudicados com a demora no recebimento das ocorrências. Por via de regra eles estão atuando diuturnamente no serviço operacional”, lembrou subtenente Gonzaga. “É um absurdo o que alguns delegados estão fazendo e permitindo que se faça com as guarnições de Rádio Patrulha, muitos estão sendo submetidos a situações vexatórias e o governo tem que tomar providências”. CONASP O conselheiro, representante dos Praças, no Conselho Nacional de Segurança Pública – CONASP – sargento Héder Martins de Oliveira, defendeu a criação do Conselho Estadual de Segurança Pública nos moldes do Conasp, ou seja, tripartite com a participação de representante dos trabalhadores, da sociedade civil e gestores. “O conselho é um mecanismo importante para a participação formal da sociedade civil e dos trabalhadores na formulação das políticas públicas de segurança pública e na sua execução”, disse. |
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