Em Campo Grande, bebê "morto" volta a viver e surpreende família2
Celso Bejarano
Do UOL, em Campo Grande 05/09/201316h12
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Reprodução/Facebook
5.set.2013 - O bebê prematuro que por duas horas havia sido dado como morto pelos médicos do Hospital Universitário, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em imagem divulgada pela família
5.set.2013 - O bebê prematuro que por duas horas havia sido dado como morto pelos médicos do Hospital Universitário, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em imagem divulgada pela família
Embora tido pelos médicos como "feto inviável" por ter nascido com menos de 500 gramas de peso, segue internado no Hospital Universitário (HU), em Campo Grande, o bebê Kauã Lázaro, prematuro de seis meses, que nasceu na segunda-feira desta semana.
Por duas horas, a criança foi tida como morta. Mas perto do momento de ser levado para o necrotério do hospital, ele reagiu, segundo a família da criança. O garotinho pesava 465 gramas e media 25 centímetros quando nasceu.
O topógrafo Rafael Dionízio, 22, disse que até semana passada a gravidez da mulher, Michele,17, seguia normal. Na quinta-feira passada, a gestante foi até uma unidade de saúde fazer ultrassom. Era intenção do casal saber o sexo da criança para comprar as roupas. Eles desejavam ainda que o filho nascesse de parto natural.
Na unidade, disse Dionízio, a mulher soube que o rim e o pulmão de seu primeiro bebê não estavam se desenvolvendo e que ela teria de ser submetida a uma cirurgia cesariana. "A chance de a criança sobreviver era 0%", disse Maria Rosa dos Santos, 40, mãe de Michele, avó do neném.
O casal e a família, segundo a avó, se prepararam para receber a pior notícia - a de que a criança nasceria morta.
Na segunda-feira, por volta das 16h, Michele seguiu para a sala de cirurgia do HU. Em seguida, segundo a avó e o pai da criança, os médicos que cuidaram do parto avisaram à gestante que o bebê tinha nascido vivo e morrido em seguida.
Dionízio ficou na recepção à espera de mais informações sobre o estado da mulher. "Mas às 21h, cinco horas depois do nascimento do meu filho, que tinha morrido, recebi a informação de que ele estava vivo", disse. "Foi um alívio, um milagre."
O bebê se chamaria Kauã Ismar. Porém, depois do episódio, o segundo nome foi mudado para Lázaro - personagem que, segundo a Bíblia, foi ressuscitado por Jesus quatro dias após a morte.
Nota do hospital
A assessoria de imprensa do Hospital Universitário divulgou nota em que confirma que mãe foi encaminhada ao hospital depois de constatada uma "malformação renal e pulmonar do feto".
O comunicado informa também que Kauã nasceu na 22ª segunda semana de gestação - o período normal é de 40 semanas - com "respiração irregular, batimentos cardíacos abaixo de 100 bpm e cianose generalizada".
"Foi comunicado à mãe que o feto havia sido considerado inviável e que poderia evoluir para o óbito", diz ainda a nota, segundo a qual a criança teve uma "melhora espontânea" duas horas após o nascimento.
O bebê segue internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do hospital. A mãe retornou para a casa ontem, e seu estado de saúde é bom.
Celso Bejarano
Do UOL, em Campo Grande 05/09/201316h12
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5.set.2013 - O bebê prematuro que por duas horas havia sido dado como morto pelos médicos do Hospital Universitário, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em imagem divulgada pela família
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Embora tido pelos médicos como "feto inviável" por ter nascido com menos de 500 gramas de peso, segue internado no Hospital Universitário (HU), em Campo Grande, o bebê Kauã Lázaro, prematuro de seis meses, que nasceu na segunda-feira desta semana.
Por duas horas, a criança foi tida como morta. Mas perto do momento de ser levado para o necrotério do hospital, ele reagiu, segundo a família da criança. O garotinho pesava 465 gramas e media 25 centímetros quando nasceu.
O topógrafo Rafael Dionízio, 22, disse que até semana passada a gravidez da mulher, Michele,17, seguia normal. Na quinta-feira passada, a gestante foi até uma unidade de saúde fazer ultrassom. Era intenção do casal saber o sexo da criança para comprar as roupas. Eles desejavam ainda que o filho nascesse de parto natural.
Na unidade, disse Dionízio, a mulher soube que o rim e o pulmão de seu primeiro bebê não estavam se desenvolvendo e que ela teria de ser submetida a uma cirurgia cesariana. "A chance de a criança sobreviver era 0%", disse Maria Rosa dos Santos, 40, mãe de Michele, avó do neném.
O casal e a família, segundo a avó, se prepararam para receber a pior notícia - a de que a criança nasceria morta.
Na segunda-feira, por volta das 16h, Michele seguiu para a sala de cirurgia do HU. Em seguida, segundo a avó e o pai da criança, os médicos que cuidaram do parto avisaram à gestante que o bebê tinha nascido vivo e morrido em seguida.
Dionízio ficou na recepção à espera de mais informações sobre o estado da mulher. "Mas às 21h, cinco horas depois do nascimento do meu filho, que tinha morrido, recebi a informação de que ele estava vivo", disse. "Foi um alívio, um milagre."
O bebê se chamaria Kauã Ismar. Porém, depois do episódio, o segundo nome foi mudado para Lázaro - personagem que, segundo a Bíblia, foi ressuscitado por Jesus quatro dias após a morte.
Nota do hospital
A assessoria de imprensa do Hospital Universitário divulgou nota em que confirma que mãe foi encaminhada ao hospital depois de constatada uma "malformação renal e pulmonar do feto".
O comunicado informa também que Kauã nasceu na 22ª segunda semana de gestação - o período normal é de 40 semanas - com "respiração irregular, batimentos cardíacos abaixo de 100 bpm e cianose generalizada".
"Foi comunicado à mãe que o feto havia sido considerado inviável e que poderia evoluir para o óbito", diz ainda a nota, segundo a qual a criança teve uma "melhora espontânea" duas horas após o nascimento.
O bebê segue internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do hospital. A mãe retornou para a casa ontem, e seu estado de saúde é bom.
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