Grupo criminoso faz professor e alunos reféns e arrombam caixa eletrônico na UFMGEste foi o segundo ataque a terminal bancário dentro do campus num intervalo de sete meses
Publicação: 19/05/2013 12:45 Atualização: 19/05/2013 13:09
O campus Pampulha da UFMG foi palco de mais uma ação criminosa. O alvo foi um caixa eletrônico do Banco do Brasil instalado no prédio da Faculdade de Engenharia. No começo da manhã deste domingo, quatro criminosos renderam alunos e um professor da unidade, que foram trancados em uma sala. Um dos reféns conseguiu pular a janela e acionar a polícia. Porém, os suspeitos conseguiram fugir levando o dinheiro do equipamento.
A ação começou por volta das 7h15 e as vítimas ficaram trancadas por quase três horas até a chegada de policiais. O grupo criminoso usou um maçarico para abrir o terminal bancário. A polícia ainda não sabe qual o valor roubado. Um botijão de gás foi abandonado no local.
Testemunhas contaram que um dos suspeitos trajava a camisa da empresa terceirizada que faz o serviço de faxina na universidade e usava uma peruca. Acompanhado por três comparsas, ele rendeu dois funcionários na entrada do prédio e os levou para uma sala de aula, onde havia um professor e cerca de 15 alunos. A sala foi trancada pelos criminosos, que se dirigiram em seguida até o terminal bancário.
Depois de arrombar o equipamento, um dos suspeitos foi até a sala onde a turma era mantida refém e exigiu de um dos alunos que lhe entregasse uma mala, usada para levar a quantia roubada. O criminoso mandou a vítima esvaziar a bolsa, afirmando que não queria nada além do dinheiro recolhido do caixa eletrônico.
Um dos reféns se arriscou ao pular da janela da sala de aula e se equilibrar em um parapeito até conseguir sair do prédio. Ele chamou a polícia militar, que só chegou ao local por volta das 10h, quando os criminosos já tinham fugido. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Federal também foram mobilizadas. Imagens do circuito de vigilância da universidade poderão ajudar a identificar os suspeitos. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil. (Com informações de Déborah Morato - TV Alterosa)
Sequência de crimes
Em outubro do ano passado, também num domingo, um funcionário da Faculdade de Odontologia foi amarrado por criminosos que arrombaram um terminal bancário na unidade. Fios de telefone e de TV acabo foram usados para imobilizar o vigilante. Um maçarico foi usado para arrombar o caixa. A quantia roubada não foi divulgada.
Também em outubro, um aluno foi vítima de saidinha de banco dentro do campus. Ele sacou R$ 3 mil de um posto da Caixa Econômica Federal, na Praça de Serviços, e foi assaltado logo depois. Dias depois, um segurança da UFMG foi baleado ao trocar tiros com o porteiro de uma das unidades do campus, que acabou morto. Ambos tinham uma rixa pessoal.
No mês seguinte, assaltantes invadiram o prédio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) e roubaram a lanchonete da unidade. Cerca de R$ 2 mil em dinheiro foram levados e uma das atendentes chegou a ser agredida por um dos criminosos. Ninguém foi preso.
Diante dos casos, a reitoria da UFMG adquiriu 200 câmeras de monitoramento e outras 18 com capacidade de vigilância, em 360°. A medida faz parte do plano diretor de segurança universitária, que vinha sendo implantado já há três anos e que já custou aos cofres da UFMG cerca de R$ 4 milhões em equipamentos e R$ 15 milhões com a contratação de vigilantes, porteiros e seguranças.
A ação começou por volta das 7h15 e as vítimas ficaram trancadas por quase três horas até a chegada de policiais. O grupo criminoso usou um maçarico para abrir o terminal bancário. A polícia ainda não sabe qual o valor roubado. Um botijão de gás foi abandonado no local.
Testemunhas contaram que um dos suspeitos trajava a camisa da empresa terceirizada que faz o serviço de faxina na universidade e usava uma peruca. Acompanhado por três comparsas, ele rendeu dois funcionários na entrada do prédio e os levou para uma sala de aula, onde havia um professor e cerca de 15 alunos. A sala foi trancada pelos criminosos, que se dirigiram em seguida até o terminal bancário.
Depois de arrombar o equipamento, um dos suspeitos foi até a sala onde a turma era mantida refém e exigiu de um dos alunos que lhe entregasse uma mala, usada para levar a quantia roubada. O criminoso mandou a vítima esvaziar a bolsa, afirmando que não queria nada além do dinheiro recolhido do caixa eletrônico.
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Em outubro do ano passado, também num domingo, um funcionário da Faculdade de Odontologia foi amarrado por criminosos que arrombaram um terminal bancário na unidade. Fios de telefone e de TV acabo foram usados para imobilizar o vigilante. Um maçarico foi usado para arrombar o caixa. A quantia roubada não foi divulgada.
Também em outubro, um aluno foi vítima de saidinha de banco dentro do campus. Ele sacou R$ 3 mil de um posto da Caixa Econômica Federal, na Praça de Serviços, e foi assaltado logo depois. Dias depois, um segurança da UFMG foi baleado ao trocar tiros com o porteiro de uma das unidades do campus, que acabou morto. Ambos tinham uma rixa pessoal.
No mês seguinte, assaltantes invadiram o prédio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) e roubaram a lanchonete da unidade. Cerca de R$ 2 mil em dinheiro foram levados e uma das atendentes chegou a ser agredida por um dos criminosos. Ninguém foi preso.
Diante dos casos, a reitoria da UFMG adquiriu 200 câmeras de monitoramento e outras 18 com capacidade de vigilância, em 360°. A medida faz parte do plano diretor de segurança universitária, que vinha sendo implantado já há três anos e que já custou aos cofres da UFMG cerca de R$ 4 milhões em equipamentos e R$ 15 milhões com a contratação de vigilantes, porteiros e seguranças.
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