segunda-feira, 20 de maio de 2013


Com 4,2 presos por vaga, delegacias do país sofrem com superlotação e improviso

Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
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As condições dos presídios brasileiros122 fotos

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17.mai.2013 - Detentas desfilam trajes feitos por elas, com materiais que utilizam no trabalho interno, durante evento realizado na penitenciária Madre Pelletier, em Porto Alegre (RS), em comemoração ao Dia Nacional da Defensoria Pública Jefferson Botega/Ag.RBS
Pelo menos 17 Estados brasileiros e o Distrito Federal ainda mantêm presos sob custódia de polícias judiciárias, superlotando delegacias e prejudicando o trabalho de investigação dos agentes.
Segundo números do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), do Ministério da Justiça, pelo menos 34 mil detentos estavam sob custódia das polícias judiciárias em dezembro de 2012, quando existem apenas 8.052 vagas.
Os dados mostram que existem 4,2 presos para cada vaga, número bem maior que o encontrado nos presídios, que possuem 310 mil vagas e 513 mil detentos --o que dá 1,6 preso para cada vaga. Ao todo, o país possuía, ao final do ano passado, 548 mil presos.
Apesar do grande número de presos em delegacias, o número vem caindo ao longo dos anos. Em 2002, eram 50 mil presos amontoados em delegacias, caindo 31% em dez anos.
Cinco Estados informaram que não possuem mais detentos sob custódia da polícia, segundo os dados do Depen: Acre, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul. Já Amapá, Paraíba, Roraima e Sergipe não informaram os dados.
Os demais Estados e Distrito Federal confirmaram a existência de presos em delegacias, com destaque para o Paraná, que possuía o maior número de presos custodiados por policiais: 9.290.

Trechos da entrevista de Josias de Souza com

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