quarta-feira, 10 de abril de 2013

Justiça localiza mais de 1.200 celulares ativos no sistema prisional



Alagoas24horas
Juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto
Juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto
O juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, determinou o bloqueio de 1.286 sinais de celular detectados dentro do sistema prisional de Alagoas. Os celulares foram dectados após uma varredura do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça, a pedido da Vara de Execuções Penais, em Alagoas.
De acordo com o levantamento, foram identificados números, operadoras, mas como não foi possível determinar os donos, o bloqueio atingiu a todos os celulares. Os agentes e servidores do sistema são orientados a deixar seus aparelhos nos escaninhos e recuperá-los quando deixar o sistema. Contudo, aqueles que quiserem restabelecer o sinal, podem solicitar à Vara de Execuções Penais.
A medida visa impedir a comunicação dos presidiários com suas antigas organizações fora do sistema prisional. O problema é recorrente e nunca foi solucionado pelos administradores penitenciários do Estado. Em outubro do ano passado, o juiz José Braga Neto ordenou a destruição de mais de 2.500 aparelhos apreendidos em 18 meses de revistas dentro dos presídios alagoanos.
Na época, o juiz afirmou que a entrada dos celulares contava com a facilitação de agentes públicos, familiares e pessoas que trabalham no entorno do presídio. Com a implantação do bloqueio, a expectativa dos gestores é que a comunicação entre os reeducandos seja dificultada.

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