O juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, determinou o bloqueio de 1.286 sinais de celular detectados dentro do sistema prisional de Alagoas. Os celulares foram dectados após uma varredura do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça, a pedido da Vara de Execuções Penais, em Alagoas.
De acordo com o levantamento, foram identificados números, operadoras, mas como não foi possível determinar os donos, o bloqueio atingiu a todos os celulares. Os agentes e servidores do sistema são orientados a deixar seus aparelhos nos escaninhos e recuperá-los quando deixar o sistema. Contudo, aqueles que quiserem restabelecer o sinal, podem solicitar à Vara de Execuções Penais.
A medida visa impedir a comunicação dos presidiários com suas antigas organizações fora do sistema prisional. O problema é recorrente e nunca foi solucionado pelos administradores penitenciários do Estado. Em outubro do ano passado, o juiz José Braga Neto ordenou a destruição de mais de 2.500 aparelhos apreendidos em 18 meses de revistas dentro dos presídios alagoanos.
Na época, o juiz afirmou que a entrada dos celulares contava com a facilitação de agentes públicos, familiares e pessoas que trabalham no entorno do presídio. Com a implantação do bloqueio, a expectativa dos gestores é que a comunicação entre os reeducandos seja dificultada.
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