FOTO: ALEX DE JESUS - 29.11.2011
Punição. Segundo o coronel Carvalho, depois do processo administrativo, os PMs poderão ser expulsos
Dois soldados da Polícia Militar, um do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) e outro da PM de Meio Ambiente, foram presos em Belo Horizonte, na noite de anteontem, suspeitos de assaltar pedestres. A dupla, que não estava a trabalho e voltava de uma festa, teria rendido duas pessoas no bairro Santa Cruz, na região Nordeste da cidade, e levado seus objetos pessoais.Das vítimas, os suspeitos teriam levado um celular, um tênis, um boné e dinheiro. Parte do material foi encontrada com os soldados, que ainda assim negaram envolvimento nos roubos. Os crimes foram praticados em um intervalo inferior a três horas - das 21h às 23h40. Em cinco dias, esse foi o segundo caso de desvio de conduta de policiais militares registrado na capital mineira. De acordo com o comandante de Policiamento Especializado da Polícia Militar, coronel Antônio de Carvalho, duas pistolas semiautomáticas, sendo uma do calibre 380 e outra 9 mm, que teriam sido utilizadas na abordagem dos pedestres, foram apreendidas. As armas, conforme o coronel, tinham registro e pertenciam aos soldados.
O comandante informou que o soldado do BPE estava de folga. Ele havia trabalhado no sábado, mas não teria atuado em nenhum evento específico. O outro está de férias.
Uma das vítimas contou à polícia que circulava pela avenida Cachoeirinha quando foi abordada pelos policias, que estavam em um Gol prata. Em uma ação parecida com uma abordagem policial, o pedestre foi colocado em posição de revista em um muro e teve a carteira, o tênis, o boné e dinheiro levados.
Segundo Carvalho, a ação foi vista por uma moradora da região, que acionou o 190. "Poucos depois, houve um segundo chamado na região, denunciando um outro assalto com as mesmas características", contou. A vítima teve o dinheiro roubado. O coronel disse que policias do 22º batalhão, responsável pelo policiamento da área, fizeram um bloqueio no bairro e conseguiram localizar os suspeitos ainda no carro.
Aos policiais do 22º batalhão, os soldados se identificaram como PMs. Os dois contaram que voltavam de uma festa e haviam acabado de deixar uma amiga em casa. No entanto, conforme o coronel Carvalho, ambos acabaram reconhecidos por vítimas e testemunhas.
Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia Regional Leste, onde prestaram depoimento. A Polícia Civil irá instaurar inquérito para investigar o caso.
Investigação. De acordo com o coronel Carvalho, um processo administrativo será aberto pela Polícia Militar e, se confirmado o desvio de conduta, os dois soltados poderão ser expulsos.
Ainda conforme o comandante de Policiamento Especializado, o soldado do BPE está na polícia desde outubro de 2009. O outro havia entrado na corporação seis meses antes. O histórico da dupla na Polícia Militar, sobre outros eventuais desvios de conduta, ainda estava sendo levantado, ontem, pelo comando da PM. O policial do BPE foi mantido preso no quartel do 48º batalhão. O outro foi levado para o 1º batalhão.
O comandante informou que o soldado do BPE estava de folga. Ele havia trabalhado no sábado, mas não teria atuado em nenhum evento específico. O outro está de férias.
Uma das vítimas contou à polícia que circulava pela avenida Cachoeirinha quando foi abordada pelos policias, que estavam em um Gol prata. Em uma ação parecida com uma abordagem policial, o pedestre foi colocado em posição de revista em um muro e teve a carteira, o tênis, o boné e dinheiro levados.
Segundo Carvalho, a ação foi vista por uma moradora da região, que acionou o 190. "Poucos depois, houve um segundo chamado na região, denunciando um outro assalto com as mesmas características", contou. A vítima teve o dinheiro roubado. O coronel disse que policias do 22º batalhão, responsável pelo policiamento da área, fizeram um bloqueio no bairro e conseguiram localizar os suspeitos ainda no carro.
Aos policiais do 22º batalhão, os soldados se identificaram como PMs. Os dois contaram que voltavam de uma festa e haviam acabado de deixar uma amiga em casa. No entanto, conforme o coronel Carvalho, ambos acabaram reconhecidos por vítimas e testemunhas.
Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia Regional Leste, onde prestaram depoimento. A Polícia Civil irá instaurar inquérito para investigar o caso.
Investigação. De acordo com o coronel Carvalho, um processo administrativo será aberto pela Polícia Militar e, se confirmado o desvio de conduta, os dois soltados poderão ser expulsos.
Ainda conforme o comandante de Policiamento Especializado, o soldado do BPE está na polícia desde outubro de 2009. O outro havia entrado na corporação seis meses antes. O histórico da dupla na Polícia Militar, sobre outros eventuais desvios de conduta, ainda estava sendo levantado, ontem, pelo comando da PM. O policial do BPE foi mantido preso no quartel do 48º batalhão. O outro foi levado para o 1º batalhão.
VILA FRIGO DINIZ
Suspeito de estupro foragido
O juiz da 1ª Auditoria da Justiça Militar de Minas Gerais, Marcelo Adriano dos Anjos, decretou ontem a prisão preventiva, por tempo indeterminado, de um cabo de 40 anos e de um soldado, de 25, lotados no 39º Batalhão da Polícia Militar (PM). Os dois são suspeitos de participação em uma abordagem truculenta em que dois homens teriam sido espancados e a namorada de um deles, grávida, teria sido estuprada.
O caso aconteceu há uma semana, na Vila Frigo Diniz, em Contagem, na região metropolitana.
Até a noite de ontem, o cabo continuava foragido. De acordo com o chefe da sala de imprensa da PM, major Gilmar Luciano dos Santos, o policial deveria ter se apresentado para trabalhar na sede do 39º batalhão às 8h, mas não compareceu. De manhã, uma equipe da corregedoria esteve na casa dele, mas familiares informaram que o cabo não esteve no local no fim de semana.
Já o soldado, que também teria participado das agressões, está preso desde a última quinta-feira. Na casa dele, no bairro Estrela do Orienta, na região Oeste da capital, a corregedoria apreendeu drogas e munições.
"Já foram tomadas todas as providências jurídicas. Cópias da prisão do soldado foram encaminhadas às polícias Civil e Federal e aos comandantes de todos os batalhões da PM", afirmou o major. Segundo ele, com o decreto de prisão preventiva dos suspeitos, o tempo para a conclusão das investigações foi automaticamente reduzido para 20 dias. (RR)
O caso aconteceu há uma semana, na Vila Frigo Diniz, em Contagem, na região metropolitana.
Até a noite de ontem, o cabo continuava foragido. De acordo com o chefe da sala de imprensa da PM, major Gilmar Luciano dos Santos, o policial deveria ter se apresentado para trabalhar na sede do 39º batalhão às 8h, mas não compareceu. De manhã, uma equipe da corregedoria esteve na casa dele, mas familiares informaram que o cabo não esteve no local no fim de semana.
Já o soldado, que também teria participado das agressões, está preso desde a última quinta-feira. Na casa dele, no bairro Estrela do Orienta, na região Oeste da capital, a corregedoria apreendeu drogas e munições.
"Já foram tomadas todas as providências jurídicas. Cópias da prisão do soldado foram encaminhadas às polícias Civil e Federal e aos comandantes de todos os batalhões da PM", afirmou o major. Segundo ele, com o decreto de prisão preventiva dos suspeitos, o tempo para a conclusão das investigações foi automaticamente reduzido para 20 dias. (RR)
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