quarta-feira, 30 de maio de 2012

Polícia afirma que o agente penitenciário Breno Oliveira mandou matar a amante e matou a própria filha

De acordo com a Polícia Civil, Renata foi presa em 2006 e, na cadeia, conheceu o agente penitenciário Breno Soares de Oliveira, de 31 anos. Eles iniciaram um relacionamento amoroso, embora o homem fosse casado. Quando a cabeleireira ganhou a liberdade, ficou grávida de Breno e deu à luz Nívia, que não foi reconhecida pelo pai biológico.



A pequena Nívia era considerada desaparecida, mas a polícia já considera que ela foi morta, embora ainda não tenham localizado o corpo (Divulgação/Polícia Civil)
A pequena Nívia era considerada desaparecida, mas a polícia já considera que ela foi morta, embora ainda não tenham localizado o corpo

Depois de mais de cinco meses de intensas investigações, a Polícia Civil de Governador Valdares, no Vale do Rio Doce, desvendou o assassinato de uma cabeleireira e o desaparecimento da filha dela, ocorridos em janeiro deste ano. Um agente penitenciário contou com dois comparsas para matar Renata Aparecida Leite, de 26 anos, com quem teve um relacionamento extraconjugal e ele próprio matou a menina Nívia Victória Leite, de 2 anos, cujo corpo ainda segue desaparecido.



Para executar o crime, Breno marcou um encontro com Renata, pedindo que ela levasse a filha. No local, Luciano e Henrique os esperavam e simularam um assalto, tirando a mulher da presença da filha. Renata foi executada a tiros e seu corpo abandonado em um matagal.

Polícia afirma que o agente penitenciário Breno Oliveira mandou matar a amante e matou a própria filha (Divulgação/Polícia Civil)
Polícia afirma que o agente penitenciário Breno Oliveira mandou matar a amante e matou a própria filha
Segundo a polícia, Breno foi indagado pelos dois comparsas sobre o que fariam com a pequena criança e ele disse que cuidaria dela. Ele a levou para outra estrada e a estrangulou.

Ainda segundo a polícia, Luciano e Henrique confessaram o crime e detalharam como ele foi executado. Já Breno nega participação, embora haja provas que comprovam o envolvimento direto dele na execução de mãe e filha. Os investigadores continuam as buscas pelo corpo da menina Nívia.

O inquérito policial deve ser concluído na próxima semana, quando será encaminhado à Justiça.

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