domingo, 17 de junho de 2012


O SISTEMA PENITENCIÁRIO PRECISA SER MORALIZADO

Operação Espectro: general, coronéis e um capitão são presos!!!

Como resultado das investigações da Operação Espectro, os coronéis Luiz Nascimento Bugarin e Erivaldo Albino dos Santos, além do capitão PM Armando Leite, foram presos na manhã desta segunda-feira (23), durante operação da polícia em conjunto com promotores do Grupo Estadual de Combate a Organizações Criminosas (Gecoc).
Bugarin é ex-intendente do Sistema Prisional; Albino era coordenadorfinanceiro na gestão de Luiz Bugarin e ex-intendente adjunto e Armando Leite, à época tenente, chefiava o almoxarifado. Eles foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo delito e, em seguida, encaminhados ao Quartel-geral da Polícia Militar.
Além deles, já foram presos a empresária Luíza Maria de Barros Leodino (do ramo de postos de combustíveis), o servidor público Cícero Veríssimo Ferreira (atualmente lotado na Secretaria da Mulher) e o policial civil aposentado Hibernon Vieira Santos.
Eles devem ser levados para a Casa de Custódia da Polícia Civil, no bairro do Jacintinho. Vinte e cinco agentes da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) participaram da operação que resultou nas prisões.
Mais prisões
O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Procurador-Geral de Justiça e do Gecoc, ofereceu denúncia contra 10 pessoas e solicitou a prisão preventiva de todos os acusados, medida atendida pela 17ª Vara Criminal da Capital.
Também tiveram a prisão decretada o ex-secretário de Defesa Social, general da reserva do Exército Édson de Sá Rocha, os empresários Pedro Paulino dos Santos Neto, Luiz Carlos Lins de Lima e Maria Eunice Lopes da Silva.
 
Espectro
A operação, desencadeada em 6 de março, desbaratou o esquema de fraude na aquisição e fornecimento de gêneros alimentícios para os presídios alagoanos. Na época, nove pessoas foram presas, entre contadores e empresários.
De acordo com as investigações, empresas vendiam produtos alimentícios para os órgãos do Estado, mas não entregavam os produtos e triplicavam o valor nas notas fiscais entre os anos de 2007 e 2009 (estando o Gecoc avaliando os demais períodos de gestão).
Setenta e três empresas estão sendo investigadas por participação na fraude e o rombo no cofre do Estado pode ultrapassar R$ 300 milhões.

Fonte.: gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=311596

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