Quadrilha explode caixa eletrônico e faz sete pessoas reféns em BH
EUGENIO MORAES
Com a explosão, pedaços de vidro ficaram espalhados pelo local
Sete pessoas passaram por momentos de tensão durante a madrugada desta quinta-feira (21) depois que cinco homens armados e encapuzados renderam os frentistas de um posto de combustível, explodiram um caixa eletrônico que ficava no local e mantiveram cinco clientes e dois trabalhadores reféns. A ação aconteceu na esquina da avenida Cristiano Machado com a rua Sebastião de Brito, no bairro Dona Clara, região Norte da capital.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o equipamento é do banco Bradesco e nenhum representante da empresa esteve no local para acompanhar a situação. Os suspeitos chegaram em um veículo Fiat Ideia na cor prata e iniciaram a ação, que durou menos de dez minutos. Durante o assalto, as pessoas foram mantidas em um posto de apoio da polícia, onde não tinha nenhum agente.
O quiosque do banco ficou totalmente destruído e os vidros de uma lanchonete do posto também foram danificados. A perícia já esteve no local, mas não confirmou o valor levado, porém, estima-se que foram roubados entre R$8.500 e R$ 12.000 da unidade. Antes de fugir, os suspeitos ainda tentaram explodir outro caixa eletrônico, mas desistiram após serem informados sobre uma tubulação de gás na área.
O posto conta com câmeras de vigilância, mas elas não flagraram a ação dos criminosos, pois apenas uma estava operando e apontava para outra direção no momento do crime.
O veículo usado no assalto foi encontrado abandonado no bairro Suzano, próximo ao Anel Rodoviário, e através de consulta da placa, os policiais descobriram que o carro foi roubado na noite dessa quarta-feira (20) no bairro Caiçara, região Noroeste de Belo Horizonte.
A PM está atrás dos suspeitos, mas até o momento ninguém foi preso.
Empresas lançam caixa eletrônico resistente à , A HOMENS BOMBA.
Com o aumento dos roubos de caixas eletrônicos, as empresas que fabricam esses terminais resolveram investir em um aparelho resistente à dinamite. A Diebold, fabricante desses caixas, e a TecBan, que administra a rede Banco24Horas, apresentaram nesta quarta-feira (20) o ATM Seguro, projeto que vem sendo desenvolvido há 12 meses e que chega ao mercado em outubro.
Por fora, o terminal eletrônico não tem nenhuma diferença em comparação a um caixa tradicional. Mas o produto teve mudanças internas e mesmo com explosão de dinamites, a caixa onde fica o dinheiro não é destruída. Além disso, as notas vão ficar manchadas. "O objetivo é desencorajar os bandidos, já que eles não vão conseguir abrir a caixa com as notas e elas sempre vão ficar manchadas", disse o diretor de Marketing e Vendas da Diebold, Carlos Benedetto. A tinta que mancha as notas não sai nem com água nem com solventes.
O projeto custou US$ 1 milhão. O executivo conta que o desenvolvimento do terminal levou em conta os conceitos da física, como a teoria da dissipação de energia produzida no momento da explosão. Em um caixa tradicional, a porta do terminal sempre é a primeira a explodir e os ladrões têm acesso ao cofre onde está o dinheiro. Agora, as ondas são direcionadas para o topo do terminal. "Como não é possível impedir a onda de ataques a caixas eletrônicos, nosso foco foi criar uma forma de proteger o dinheiro", destacou Matheus Marcondes Neto, também da Diebold.
O cofre onde fica o dinheiro também é resistente a outras técnicas usadas pelos bandidos, como maçaricos e furadeiras. O Brasil tem atualmente 180 mil caixas eletrônicos.
O produto foi apresentado durante o Ciab, o congresso de tecnologia bancária promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Com o aumento dos roubos de caixas eletrônicos, as empresas que fabricam esses terminais resolveram investir em um aparelho resistente à dinamite. A Diebold, fabricante desses caixas, e a TecBan, que administra a rede Banco24Horas, apresentaram nesta quarta-feira (20) o ATM Seguro, projeto que vem sendo desenvolvido há 12 meses e que chega ao mercado em outubro.
Por fora, o terminal eletrônico não tem nenhuma diferença em comparação a um caixa tradicional. Mas o produto teve mudanças internas e mesmo com explosão de dinamites, a caixa onde fica o dinheiro não é destruída. Além disso, as notas vão ficar manchadas. "O objetivo é desencorajar os bandidos, já que eles não vão conseguir abrir a caixa com as notas e elas sempre vão ficar manchadas", disse o diretor de Marketing e Vendas da Diebold, Carlos Benedetto. A tinta que mancha as notas não sai nem com água nem com solventes.
O projeto custou US$ 1 milhão. O executivo conta que o desenvolvimento do terminal levou em conta os conceitos da física, como a teoria da dissipação de energia produzida no momento da explosão. Em um caixa tradicional, a porta do terminal sempre é a primeira a explodir e os ladrões têm acesso ao cofre onde está o dinheiro. Agora, as ondas são direcionadas para o topo do terminal. "Como não é possível impedir a onda de ataques a caixas eletrônicos, nosso foco foi criar uma forma de proteger o dinheiro", destacou Matheus Marcondes Neto, também da Diebold.
O cofre onde fica o dinheiro também é resistente a outras técnicas usadas pelos bandidos, como maçaricos e furadeiras. O Brasil tem atualmente 180 mil caixas eletrônicos.
O produto foi apresentado durante o Ciab, o congresso de tecnologia bancária promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Nenhum comentário:
Postar um comentário