Trabalhadores da saúde, educação e Polícia Civil organizam ato unificado
04/11/11
Servidores da saúde, educação e Polícia Civil de Minas Gerais realizarão, do dia 10 de novembro, um ato conjunto para cobrar do governo estadual o reajuste de 10% para os servidores mineiros, promessa feita em julho pelo executivo. A manifestação acontecerá na Pátio da Assembleia Legislativa, às 15h.
Segundo a proposta apresentada pelo governo, a primeira parcela, de 5%, deveria ter sido paga em outubro, mas esta acabou suspensa e, em seu lugar, foi apresentado um projeto de política remuneratória de longo prazo, que foi encaminhado para a Assembleia Legislativa e aguarda votação.
Os servidores estaduais também estão insatisfeitos com o não pagamento do prêmio de produtividade, normalmente pago em setembro. De acordo com o governo, a prioridade é honrar compromissos regulares, manter em dia os vencimentos e pagar o 13º salário dos servidores. Enquanto isso, o pagamento do prêmio segue indefinido. "O prêmio, a lei não define data. É uma faculdade atribuída à administração. Estamos empenhados em fazê-lo, mas vamos primeiro priorizar as atribuições e determinações regulares”, disse o governador Antônio Anastasia.
Sind-Saúde convoca paralisação
Para pressionar o governo a cumprir a promessa do reajuste de 10%, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) convocou a categoria para uma paralisação de 48 horas, nos próximos dias 9 e 10. O Sind-Saúde também ressaltou que é preciso lutar para que o governo não concentre todos os pagamentos extras nos vencimentos de dezembro, pois assim o valor poderá sofrer desconto do imposto de renda.
Polícia Civil retoma greve
A partir do deste sábado (5), os servidores da Polícia Civil trabalharão com redução de 50% das atividades. A paralisação é uma resposta ao não envio do projeto de lei orgânica que prevê uma reestruturação na Polícia Civil, outra promessa não cumprida pelo governo estadual. Em julho, os policiais deram um voto de confiança ao executivo, suspendendo por 60 dias a greve da categoria. No entanto, fora estabelecido que o governo teria até o dia 30 de outubro para apresentar o projeto de reformulação.
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