‘Recrutadas’ para o crime
Por amor ou dinheiro, mulheres se tornam ‘mulas’ de drogas do tráfico nos presídios do Vale do Paraíba
N.C.S, 40 anos, foi presa por tráfico de drogas. Mas não vendia. Sua
participação na engrenagem do crime era outra: usar o próprio corpo para levar
entorpecentes até o interior do sistema prisional. Desempregada e sem vontade de
encarar as dívidas e a separação, ela foi recrutada pelo tráfico em Taubaté. A
proposta era tentadora, R$ 500 sem análise de currículo. Em menos de 10 dias,
aceitou. Ela era mais uma mulheres recrutadas pelo crime no Vale do Paraíba
para transportar droga para dentro do sistema prisional.
Com o marido preso e a ‘ficha suja’ na polícia, a vizinha dela já não podia mais servir de mula. E foi então que, de dentro do presídio, partiu o convite.
"Ela chegou na minha casa desesperada em uma sexta à noite dizendo que o marido estava correndo risco de vida se não pagasse a dívida lá dentro. Me ofereceu uma proposta boa e eu gostei, na verdade, não tinha mais saídas para sobreviver. Ou eu fazia e ganhava essa grana toda, ou eu morria de fome. Tive medo na primeira vez, na segunda achei que fosse presa, mas na terceira não teve jeito, me pegaram com maconha e crack”, contou N., que foi presa em flagrante tentando levar drogas na vagina para presos da penitenciária Doutor Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, a P-1 de Tremembé.
mulas/O currículo pessoal de N., que já era vazio de qualificação, ficou ainda pior. Mesmo depois de cinco anos atrás das grades, ela ainda tentou retornar para a 'profissão' e foi presa por mais outras duas vezes tentar driblar os agentes penitenciários. No total, ela foi presa três vezes e já ficou quase 12 anos atrás das grades por tráfico de drogas.
Com dois meses nas ruas, resolveu desistir e ganhar a vida nas praças e avenidas de Taubaté, se
Com o marido preso e a ‘ficha suja’ na polícia, a vizinha dela já não podia mais servir de mula. E foi então que, de dentro do presídio, partiu o convite.
"Ela chegou na minha casa desesperada em uma sexta à noite dizendo que o marido estava correndo risco de vida se não pagasse a dívida lá dentro. Me ofereceu uma proposta boa e eu gostei, na verdade, não tinha mais saídas para sobreviver. Ou eu fazia e ganhava essa grana toda, ou eu morria de fome. Tive medo na primeira vez, na segunda achei que fosse presa, mas na terceira não teve jeito, me pegaram com maconha e crack”, contou N., que foi presa em flagrante tentando levar drogas na vagina para presos da penitenciária Doutor Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, a P-1 de Tremembé.
mulas/O currículo pessoal de N., que já era vazio de qualificação, ficou ainda pior. Mesmo depois de cinco anos atrás das grades, ela ainda tentou retornar para a 'profissão' e foi presa por mais outras duas vezes tentar driblar os agentes penitenciários. No total, ela foi presa três vezes e já ficou quase 12 anos atrás das grades por tráfico de drogas.
Com dois meses nas ruas, resolveu desistir e ganhar a vida nas praças e avenidas de Taubaté, se
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