CASA NA AREIA, PODE ATÉ DEMORAR, MAS UM DIA A CASA CAI.
Os suspeitos, dois escrivães e seis investigadores, trabalhavam na Delegacia Regional de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha. Segundo denúncias, eles recebiam de R$ 800 a R$ 1500 por cada aprovação nos exames de direção
Publicação: 05/06/2013 17:50 Atualização: 05/06/2013 18:48
Oito policiais civis suspeitos de vender carteiras de habilitação estão presos na Casa de Custódia da Polícia Civil, no Bairro Horto, Região Leste da capital, desde segunda-feira. De acordo com a corporação, as investigações apontaram o patrimônio dos policiais como incompatível, uma vez que são donos de carros luxuosos, fazendas e imóveis de alto padrão. Os suspeitos se apresentaram à Corregedoria Geral da PC depois que a Justiça expediu mandado de prisão temporária após investigação realizada em Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha.
Os policiais, dois escrivães e seis investigadores trabalhavam na Delegacia Regional de Pedra Azul e atuavam como examinadores da Circunscrição Regional de Trânsito ( Ciretran ) do município, que também atende outras cidades da região. No dia 27 de maio, uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nas residências e propriedades rurais dos policiais investigados.
Os veículos dos suspeitos passaram por exames de perícia e diversos documentos foram apreendidos. As investigações constataram discrepâncias no patrimônio dos policiais, que possuem carros luxuosos, fazendas com cabeças de gado e imóveis em construção com material de alto padrão. Segundo denúncias realizadas durante as apurações, os policiais recebiam de R$800 a R$ 1500 por cada aprovação nos exames de direção, com pagamentos feitos por instrutores de autoescolas no dia do teste.
De acordo com a Corregedoria, as diligências tiveram início há seis meses e vão prosseguir aguardando os laudos periciais. Os próximos passos serão ouvir depoimentos de testemunhas e pessoas envolvidas e buscar a identificação dos instrutores e donos de autoescolas que supostamente participaram do esquema.
A prisão dos supostos envolvidos é de caráter temporário e tem prazo de cinco dias. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias e os policiais poderão ser indiciados por corrupção. Neste caso, eles vão responder administrativamente por transgressão disciplinar, podendo ser até expulsos da Polícia Civil.
Os policiais, dois escrivães e seis investigadores trabalhavam na Delegacia Regional de Pedra Azul e atuavam como examinadores da Circunscrição Regional de Trânsito ( Ciretran ) do município, que também atende outras cidades da região. No dia 27 de maio, uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nas residências e propriedades rurais dos policiais investigados.
Os veículos dos suspeitos passaram por exames de perícia e diversos documentos foram apreendidos. As investigações constataram discrepâncias no patrimônio dos policiais, que possuem carros luxuosos, fazendas com cabeças de gado e imóveis em construção com material de alto padrão. Segundo denúncias realizadas durante as apurações, os policiais recebiam de R$800 a R$ 1500 por cada aprovação nos exames de direção, com pagamentos feitos por instrutores de autoescolas no dia do teste.
De acordo com a Corregedoria, as diligências tiveram início há seis meses e vão prosseguir aguardando os laudos periciais. Os próximos passos serão ouvir depoimentos de testemunhas e pessoas envolvidas e buscar a identificação dos instrutores e donos de autoescolas que supostamente participaram do esquema.
A prisão dos supostos envolvidos é de caráter temporário e tem prazo de cinco dias. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias e os policiais poderão ser indiciados por corrupção. Neste caso, eles vão responder administrativamente por transgressão disciplinar, podendo ser até expulsos da Polícia Civil.