Manifesto de agentes penitenciários contra o veto ao porte de armas em Brasília foi alterado para dia 27.
O manifesto de protesto contra o veto da presidente Dilma Rousseff ao porte de arma de fogo, fora de serviço, dos agentes penitenciários e de escolta de presos, que seria realizado em 19 de fevereiro, foi transferido para o dia 27.
O comunicado do anúncio foi feito pelo presidente da Febrasp (Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários), Gilson Pimentel Barreto.
O Sindasp-SP enviará uma caravana com diretores e filiados a Brasília para “engrossar” a luta junto à Câmara e ao Senado visando a derrubada do veto. O responsável pela caravana do Sindasp-SP é o diretor Sociocultural, Gilmar Pereira de Oliveira. Mais informações, diretorsociocultural@sindasp.org.br ou celular TIM (18)-8183-1415.
De acordo com o comunicado enviado pelo presidente da Febrasp, o ato de manifesto terá início às 9h30, no Congresso Nacional. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 87/2011, propôs o direito aos agentes penitenciários e de escolta de presos a portarem arma de fogo fora de serviço.
A alteração da data se deu em “virtude de outras agendas dos sindicatos filiados”, descreve o comunicado. Nesta data (de 16 a 24), o Sindasp-SP recebe a visita da Polizia Penitenziaria Italiana, e tem o apoio da Febrasp e das instituições filiadas. O Sindpen-DF estará em processo eleitoral, que acontece entre os dias 19 a 22.
O presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, reforça o convite às instituições sindicais que quiserem participar do Congresso na quarta-feira (20).
O Congresso terá início às 16h30, (até às 19h), na Sede Estadual do Sindasp-SP, em Presidente Prudente-SP. Estarão presentes os filiados do Sindasp-SP, o presidente da Febrasp e filiados da instituição, agentes penitenciários de diversos estados do País, o ex-comandante da Região Metropolitana de BH, Coronel da Reserva da PMMG, Amauri Meireles, entre outros.
Manifestações favoráveis ao porte: recentemente, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Paulo Paim (PT-RS) defenderam publicamente o direito dos agentes penitenciários e rebateram o veto da presidente Dilma. “O que a presidenta Dilma fez foi tão somente atender à posição do Ministério da Justiça”, disse Humberto Costa.
Para Bolsonaro, o porte de arma garantiria a segurança dos agentes e de suas famílias, que são ameaçadas constantemente. “Os trabalhadores vão continuar à mercê de pressões de criminosos nos presídios brasileiros”, destacou.
De acordo com Paulo Paim, o Senado foi solidário com os agentes penitenciários ao aprovar o PLC 87/2011 e também não descartou a derrubada do veto. “Como houve o veto, compete agora ao Congresso se posicionar. Mas a mobilização da categoria é legítima”, lembrou.