CASA DE AGENTE PENITENCIÁRIO É ALVO DE TIROS EM ITAJUBÁ
Ataque
à residência de outro profissional aconteceu na noite de quinta-feira.
Os tiros atingiram o portão do imóvel e ninguém ficou ferido. Um
suspeito do crime foi preso
A residência de mais um
agente penitenciário da cidade de Itajubá, no Sul de Minas Gerais, foi
alvo de um ataque. O caso aconteceu na noite de quinta-feira no Bairro
Novo Horizonte. Um jovem de 19 anos foi detido pela PM na região e nega o
crime. A polícia investiga se o fato tem relação com a onda de ataques
que aconteceu na cidade no início deste mês.
De acordo com o delegado
Pedro Henrique Rabelo Bezerra, a Polícia Militar foi acionada depois
que o portão da casa do agente foi atingido por vários tiros. Durante as
buscas pelo bairro, eles prenderam o rapaz, que estava com munição. Ele
revelou a localização de duas armas de fogo, uma garrucha e um
revólver, mas negou envolvimento no ataque. Ele foi preso por porte
ilegal de arma de fogo e encaminhado ao Presídio de Itajubá. Conforme o
delegado, ainda não foi possível avaliar se ele é o autor disparos e se o
caso tem relação com os demais ataques.
Até o momento, três
suspeitos de envolvimento na série de crimes foram identificados. São
dois adolescentes, um de 16 anos e outro de 17, este último apreendido
na semana passada com um revólver calibre 38. O terceiro é um detento. A
polícia acredita que os ataques foram motivados pela insatisfação dos
presos com a disciplina rígida no presídio de Itajubá.
ENTENDA O CASO O
primeiro dos sete ataques aconteceu na madrugada de 4 de março quando o
agente penitenciário, que trabalha no Presídio de Santa Rita do Sapucaí,
dormia em casa no Bairro Vila Rubens, em Itajubá. Ele escutou disparos
de arma de fogo, esperou os tiros acabarem e quando saiu do imóvel,
encontrou o portão em chamas. Vizinhos ajudaram a apagar o incêndio e
acionaram a Polícia Militar (PM).
Conforme a PM, a perícia
constatou seis disparos de revólver calibre 38 no portão, muro e
para-brisa do carro do morador. Também foi constatado que o fogo começou
com um coquetel molotov, montado com uma garrafa de plástico e
gasolina. Os militares fizeram rastreamento para tentar prender os
envolvidos, mas ninguém foi encontrado.
O segundo caso foi por
volta de 22h30 de 4 de março, quando o motorista de um ônibus da Viação
Valônia seguia pela Avenida Wagner Lemos Machado, e foi surpreendido por
vândalos na altura do Bairro Jardim Colinas. Um homem deu sinal para o
coletivo, se passando por passageiro, mas ao entrar na porta da frente
do veículo colocou um capuz branco e mostrou uma arma para o condutor.
O motorista foi obrigado
a descer e, imediatamente, outros três homens encapuzados entraram pela
porta do meio. Eles jogaram gasolina nos bancos e no piso, em seguida,
incendiaram o ônibus que ficou destruído. Os bombeiros apagaram as
chamas e ninguém foi preso.
O terceiro ataque
aconteceu na madrugada de 5 de março na casa onde mora um diretor do
Presído de Itajubá, no Bairro Vila Isabel. Bandidos dispararam quatro
tiros no portão e deixaram um cartaz colado com os dizeres: “contra a
opressão carcerária”. O papel foi recolhido pela PM e encaminhado para a
Polícia Civil, porém nenhum responsável pelo ataque foi preso.
Na noite do dia 5,
outros três ataques aconteceram. O portão e o muro da casa de um agente
penitenciário foram alvos de sete tiros, conforme informou a PM. Agentes
do Presídio de Poços de Caldas também acionaram a PM, porque ouviram
estampidos na porta do prédio. No mesmo dia, quatro homens encapuzados
invadiram um coletivo da Viação Valônia e atearam fogo em Itajubá. O
motorista contou que seguia pela Avenida José Souza Nogueira, no Bairro
Santa Rosa, quando um homem deu sinal para o coletivo e, armado, entrou
pela porta da frente. Enquanto isso, outros três comparsas entraram nas
outras portas e espalharam gasolina. Todos estavam encapuzados, conforme
relatou o condutor do veículo. Os bombeiros apagaram as chamas. (Com
informações de João Henrique do Vale)
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CASA DE AGENTE PENITENCIÁRIO É ALVO DE TIROS EM ITAJUBÁ
Ataque
à residência de outro profissional aconteceu na noite de quinta-feira.
Os tiros atingiram o portão do imóvel e ninguém ficou ferido. Um
suspeito do crime foi preso
A residência de mais um
agente penitenciário da cidade de Itajubá, no Sul de Minas Gerais, foi
alvo de um ataque. O caso aconteceu na noite de quinta-feira no Bairro
Novo Horizonte. Um jovem de 19 anos foi detido pela PM na região e nega o
crime. A polícia investiga se o fato tem relação com a onda de ataques
que aconteceu na cidade no início deste mês.
De acordo com o delegado
Pedro Henrique Rabelo Bezerra, a Polícia Militar foi acionada depois
que o portão da casa do agente foi atingido por vários tiros. Durante as
buscas pelo bairro, eles prenderam o rapaz, que estava com munição. Ele
revelou a localização de duas armas de fogo, uma garrucha e um
revólver, mas negou envolvimento no ataque. Ele foi preso por porte
ilegal de arma de fogo e encaminhado ao Presídio de Itajubá. Conforme o
delegado, ainda não foi possível avaliar se ele é o autor disparos e se o
caso tem relação com os demais ataques.
Até o momento, três
suspeitos de envolvimento na série de crimes foram identificados. São
dois adolescentes, um de 16 anos e outro de 17, este último apreendido
na semana passada com um revólver calibre 38. O terceiro é um detento. A
polícia acredita que os ataques foram motivados pela insatisfação dos
presos com a disciplina rígida no presídio de Itajubá.
ENTENDA O CASO O
primeiro dos sete ataques aconteceu na madrugada de 4 de março quando o
agente penitenciário, que trabalha no Presídio de Santa Rita do Sapucaí,
dormia em casa no Bairro Vila Rubens, em Itajubá. Ele escutou disparos
de arma de fogo, esperou os tiros acabarem e quando saiu do imóvel,
encontrou o portão em chamas. Vizinhos ajudaram a apagar o incêndio e
acionaram a Polícia Militar (PM).
Conforme a PM, a perícia
constatou seis disparos de revólver calibre 38 no portão, muro e
para-brisa do carro do morador. Também foi constatado que o fogo começou
com um coquetel molotov, montado com uma garrafa de plástico e
gasolina. Os militares fizeram rastreamento para tentar prender os
envolvidos, mas ninguém foi encontrado.
O segundo caso foi por
volta de 22h30 de 4 de março, quando o motorista de um ônibus da Viação
Valônia seguia pela Avenida Wagner Lemos Machado, e foi surpreendido por
vândalos na altura do Bairro Jardim Colinas. Um homem deu sinal para o
coletivo, se passando por passageiro, mas ao entrar na porta da frente
do veículo colocou um capuz branco e mostrou uma arma para o condutor.
O motorista foi obrigado
a descer e, imediatamente, outros três homens encapuzados entraram pela
porta do meio. Eles jogaram gasolina nos bancos e no piso, em seguida,
incendiaram o ônibus que ficou destruído. Os bombeiros apagaram as
chamas e ninguém foi preso.
O terceiro ataque
aconteceu na madrugada de 5 de março na casa onde mora um diretor do
Presído de Itajubá, no Bairro Vila Isabel. Bandidos dispararam quatro
tiros no portão e deixaram um cartaz colado com os dizeres: “contra a
opressão carcerária”. O papel foi recolhido pela PM e encaminhado para a
Polícia Civil, porém nenhum responsável pelo ataque foi preso.
Na noite do dia 5,
outros três ataques aconteceram. O portão e o muro da casa de um agente
penitenciário foram alvos de sete tiros, conforme informou a PM. Agentes
do Presídio de Poços de Caldas também acionaram a PM, porque ouviram
estampidos na porta do prédio. No mesmo dia, quatro homens encapuzados
invadiram um coletivo da Viação Valônia e atearam fogo em Itajubá. O
motorista contou que seguia pela Avenida José Souza Nogueira, no Bairro
Santa Rosa, quando um homem deu sinal para o coletivo e, armado, entrou
pela porta da frente. Enquanto isso, outros três comparsas entraram nas
outras portas e espalharam gasolina. Todos estavam encapuzados, conforme
relatou o condutor do veículo. Os bombeiros apagaram as chamas. (Com
informações de João Henrique do Vale)
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