Professora "desarma"PM em sala
Faculdade afirmou que um cofre é disponibilizado para os estudantes
FOTO: CHARLES SILVA DUARTE - 17.5.2011
Campus. Fato aconteceu no campus do bairro Cruzeiro, na região Centro-Sul, no dia 3 de setembro
Um
soldado da polícia militar foi impedido de assistir a aula em uma
faculdade da região Centro-Sul da capital, no último dia 3 de setembro,
por estar armado e usando farda dentro de sala. A professora do curso de
educação física da Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec)
Patrícia Setubal interrompeu o início da aula e pediu ao aluno que
retirasse o armamento do local e trocasse o uniforme. A medida teria
sido tomada, de acordo com Patrícia, para garantir a segurança dos
outros estudantes.
"Ela disse que se sentia insegura com a arma e acho que a farda a incomodava", disse o soldado que não quis se identificar. A professora confirma que pediu ao aluno para guardar a arma, mas nega que tenha exigido a troca da farda por outra roupa.
O soldado contradiz Patrícia e conta que, na ocasião, a professora pediu que ele tirasse a farda e guardasse a arma. A informação foi confirmada por um colega da mesma classe, que também não quis se identificar. "A professora ficou muito nervosa, começou a tremer e se desorientou. Ela parece ter medo de armas e pedia para que ele trocasse de roupa também", disse.
De acordo com o policial militar, a arma foi guardada dentro do carro, mas ele teria permanecido com o uniforme. "Se tivessem roubado o veículo, o ladrão ainda sairia armado", reclamou o militar, que disse ter ficado constrangido com a situação. O estudante contou ainda que não havia levado outra roupa para a faculdade e por isso não trocou a farda. Ele assistiu ao fim da aula fardado.
O colega de classe, testemunha do fato, contou que a causa da interrupção da aula gerou polêmica entre os outros alunos. "Perdemos um bom tempo por causa desse impasse", disse ele.
Patrícia afirmou que a arma comprometia a segurança dos outros alunos. "É uma orientação da faculdade que os alunos não entrem armados dentro de sala, isso pode causar acidentes", disse.
Segundo informações da Fumec, a universidade tem muitos alunos militares e há um cofre no campus para que eles guardem as armas.
"Ela disse que se sentia insegura com a arma e acho que a farda a incomodava", disse o soldado que não quis se identificar. A professora confirma que pediu ao aluno para guardar a arma, mas nega que tenha exigido a troca da farda por outra roupa.
O soldado contradiz Patrícia e conta que, na ocasião, a professora pediu que ele tirasse a farda e guardasse a arma. A informação foi confirmada por um colega da mesma classe, que também não quis se identificar. "A professora ficou muito nervosa, começou a tremer e se desorientou. Ela parece ter medo de armas e pedia para que ele trocasse de roupa também", disse.
De acordo com o policial militar, a arma foi guardada dentro do carro, mas ele teria permanecido com o uniforme. "Se tivessem roubado o veículo, o ladrão ainda sairia armado", reclamou o militar, que disse ter ficado constrangido com a situação. O estudante contou ainda que não havia levado outra roupa para a faculdade e por isso não trocou a farda. Ele assistiu ao fim da aula fardado.
O colega de classe, testemunha do fato, contou que a causa da interrupção da aula gerou polêmica entre os outros alunos. "Perdemos um bom tempo por causa desse impasse", disse ele.
Patrícia afirmou que a arma comprometia a segurança dos outros alunos. "É uma orientação da faculdade que os alunos não entrem armados dentro de sala, isso pode causar acidentes", disse.
Segundo informações da Fumec, a universidade tem muitos alunos militares e há um cofre no campus para que eles guardem as armas.
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