domingo, 18 de setembro de 2011

O SINDGUARDAS-MG, manifesta o apoio a toda classe de Agentes Penitenciários de Minas Gerais, e declara que fazemos parte do mesmo Sistema de Segurança Publica, quando “cai” um membro do Sistema de Segurança Publica, na verdade perdemos um irmão de trabalho. Manifestamos nossa tristeza pela perda de um profissional que morre pela omissão do Estado em proteger quem protege a sociedade, também manifestamos nosso sentimentos a família que sofre a perda prematura de um ente querido.
O SINDGUARDAS-MG disponibiliza apoio para manifestação, temos que mostrar para sociedade o que acontece com os Profissionais da Segurança, que em época de campanha são lembrados o tempo todo, depois sofrem com o descaso dos governantes.






Foi enterrado às 16h deste sábado, no Cemitério da Paz, o agente penitenciário Marco Túlio Pereira, 30 anos, lotado no Presídio de Nova Lima. Ele foi assassinado na noite de sexta-feira, atingido por 13 tiros de pistolas disparados por três homens. O crime foi próximo de sua residência, na Rua Maria Beatriz, Bairro Havaí, Região Oeste de Belo Horizonte. Ele é o terceiro agente assassinado em menos de um mês na capital. Apesar da quantidade de disparos, ele se manteve consciente até a chegada de uma patrulha da Polícia Militar que o conduziu para o Pronto Socorro do Hospital João XXIII.



Em seu enterro compareceram dezenas de pessoas, incluindo muitos colegas de corporação. Alguns deles declararam, sob condição de anonimato, que a insegurança para a profissão é grande e que se sentem desprotegidos. "Nao podemos falar e dar nomes porque é punição na certa", afirmou um deles. Em Minas Gerais, existem 14 mil agentes penitenciários. Murilo Andrade, sub-secretário de Administração Penitenciária do estado, compareceu ao enterro e disse desconhecer que a Polícia Militar tenha os nomes dos suspeitos. Afirmou também que as apurações dos três assassinatos dos quais os agentes foram vítimas estão sendo feitas por policiais civis da Delegacia de Homicídios e que aparentemente não existem ligações entre os crimes.

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