Prova prática era exigência para vaga de ajudante geral em Tambaú (SP).
Empresa responsável pelo teste e Prefeitura não comentaram o caso.
99 comentários
Candidatas em um concurso público para a Prefeitura de Tambaú (SP) passaram mal, neste domingo (11), após ter que carregar um saco de cimento de 50 quilos em um percurso de 60 metros. O edital previa que o aprovado para a função de ajudante geral deveria ajudar a armazenar materiais como cimento e cal. Mas não especifica como seria a prova prática. Nem a empresa que organizou o concurso, nem a administração municipal quiseram comentar as reclamações.
Mesmo indignados, mais de 100 candidatos (entre homens e mulheres) compareceram à prova prática. “Serviços gerais não é carregar sacos de cimento, é limpar rua, lavar banheiro, limpar uma escola. Carregar sacos de cimento é para servente de pedreiro”, disse a candidata Cristiane de Oliveira Vicente.
A prova estava marcada para as 9h, mas uma confusão atrasou o início dos testes. A organização tirou os candidatos do local e quis impedir que os familiares assistissem a atividade realizada em uma praça pública.
“Uma pessoa autorizou a gente a ficar, mas um rapaz, em tom meio agressivo, exigiu que todos saíssem. Mas como é um local público eu achei que poderíamos ficar”, disse o ceramista Gilberto Marcolino, que foi acompanhar a neta.
A polícia foi chamada e depois de muita discussão a prova começou com três horas de atraso. Teve gente que desistiu mesmo sabendo que seria desclassificado. “É humilhante, eu acho que isso não deveria ocorrer”, desabafou uma candidata.
Uma senhora não aguentou o peso e deixou o saco de cimento cair. Outra mulher completou o percurso com muita dificuldade, mas saiu chorando e foi amparada pelos familiares. “Isso é um abuso, tem que processar e as mulheres serem indenizadas”, disse a candidata Dercilene Silva.
Mesmo indignados, mais de 100 candidatos (entre homens e mulheres) compareceram à prova prática. “Serviços gerais não é carregar sacos de cimento, é limpar rua, lavar banheiro, limpar uma escola. Carregar sacos de cimento é para servente de pedreiro”, disse a candidata Cristiane de Oliveira Vicente.
A prova estava marcada para as 9h, mas uma confusão atrasou o início dos testes. A organização tirou os candidatos do local e quis impedir que os familiares assistissem a atividade realizada em uma praça pública.
“Uma pessoa autorizou a gente a ficar, mas um rapaz, em tom meio agressivo, exigiu que todos saíssem. Mas como é um local público eu achei que poderíamos ficar”, disse o ceramista Gilberto Marcolino, que foi acompanhar a neta.
A polícia foi chamada e depois de muita discussão a prova começou com três horas de atraso. Teve gente que desistiu mesmo sabendo que seria desclassificado. “É humilhante, eu acho que isso não deveria ocorrer”, desabafou uma candidata.
Uma senhora não aguentou o peso e deixou o saco de cimento cair. Outra mulher completou o percurso com muita dificuldade, mas saiu chorando e foi amparada pelos familiares. “Isso é um abuso, tem que processar e as mulheres serem indenizadas”, disse a candidata Dercilene Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário