agente morto durante a escolta do preso estava sem colete balísitico - Número de coletes balísticos para agentes penitenciários é insuficiente
Número de coletes balísticos para agentes penitenciários é insuficiente, diz sindicato
A quantidade de coletes balísiticos para o uso de agentes penitenciários do Rio Grande do Norte é insuficiente. É o que garante o sindicato da categoria. De acordo com Vilma Batista, presidente do Sindasp/RN, atualmente, os 914 agentes que atuam no Estado dispõem de 100 coletes à prova de balas.
Na manhã de ontem (8), o agente penitenciário Maxwell André Marcelino, de 44 anos, foi morto durante a escolta do preso Wilson Rodrigues de Medeiros Filho, conhecido como Folha. Um grupo de quatro criminosos realizou a abordagem ao veículo dirigido pelo agente, que estava acompanhado por mais um agente penitenciário, e efetuaram disparos que resultaram na morte de Maxwell André. Os dois agentes estavam sem colete balísitico.
Segundo Vilma Batista, não há coletes disponíveis suficientes para o trabalho dos agentes, tanto na escolta de presos quanto na atuação dentro das unidades prisionais, inclusive nas guaritas. Por isso, a presidente do Sindasp afirma que há uma espécie de "revezamento" para o uso do item de segurança.
"Não há coletes suficientes. E além disso, não era para somente dois agentes fazerem a escolta de um preso. Para a segurança dos agentes e do preso, deveria haver batedor na frente e atrás do veículo, com quatro agentes no veículo, sendo um dirigindo, outro comandando a operação e dois na parte traseira do carro com o preso. Mas não há estrutura para isso", disse Vilma Batista.
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