Carta de suposto detento alerta para novos incêndios
FOTO: NELSON BATISTA
Queixas. Em trecho de carta, detentos relatam problemas de Ceresp; detalhe mostra ônibus atacado
"É só o começo". Foi com essa ameaça, escrita em uma carta entregue ao O TEMPO na tarde de ontem, que um homem se referiu ao incêndio de um ônibus da linha Belo Horizonte/Itaguara, ocorrido durante a manhã na BR-381, altura do KM 496, em Betim. Ele se identificou como detento do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), também em Betim, na região metropolitana.
A suspeita é que o crime tenha sido cometido a mando de presos do Ceresp, já que, na carta entregue à reportagem, o autor se queixa do tratamento dado aos detentos e faz novas ameaças: "chegamos a esse ponto porque internamente não houve diálogo pacífico. Somos oprimidos e tratados como animais. Isso é só o começo", disse.
Durante a ação, quatro homens encapuzados e armados saíram de um Fox preto e entraram no coletivo carregando galões de gasolina. Eles deram coronhadas no motorista Geraldo José Diniz e, em seguida, entregaram a ele um outro bilhete que supostamente continha informações do sistema prisional e que deveria ser entregue à polícia.
Alguns dos 25 passageiros que estavam no ônibus tiveram seus pertences queimados. A trocadora, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), chegou a ser molhada com a gasolina. Por sorte, ninguém se feriu.
"Como o local é bastante movimentado, os bandidos agiram rápido e acabaram falhando com medo de ser descobertos. Por sorte, o fogo não se alastrou", informou um dos agentes da PRF.
FONTE BLOG DA RENATA
A suspeita é que o crime tenha sido cometido a mando de presos do Ceresp, já que, na carta entregue à reportagem, o autor se queixa do tratamento dado aos detentos e faz novas ameaças: "chegamos a esse ponto porque internamente não houve diálogo pacífico. Somos oprimidos e tratados como animais. Isso é só o começo", disse.
Durante a ação, quatro homens encapuzados e armados saíram de um Fox preto e entraram no coletivo carregando galões de gasolina. Eles deram coronhadas no motorista Geraldo José Diniz e, em seguida, entregaram a ele um outro bilhete que supostamente continha informações do sistema prisional e que deveria ser entregue à polícia.
Alguns dos 25 passageiros que estavam no ônibus tiveram seus pertences queimados. A trocadora, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), chegou a ser molhada com a gasolina. Por sorte, ninguém se feriu.
"Como o local é bastante movimentado, os bandidos agiram rápido e acabaram falhando com medo de ser descobertos. Por sorte, o fogo não se alastrou", informou um dos agentes da PRF.
FONTE BLOG DA RENATA
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