quinta-feira, 21 de março de 2013

Um agente penitenciário foi preso em flagrante no momento em que entregava um celular para um detento, na manhã de ontem, no Presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. No dia 14 de fevereiro, uma assistente social também foi flagrada ao tentar entrar com um celular na mesma unidade.



Publicado no Super Notícia em 21/03/2013
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RICARDO VASCONCELOS


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FOTO: FOTOS OSWALDO RAMOS/DIVULGAÇÃO
Agente ainda carregava R$ 484 em dinheiro no bolso
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Um agente penitenciário foi preso em flagrante no momento em que entregava um celular para um detento, na manhã de ontem, no Presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. No dia 14 de fevereiro, uma assistente social também foi flagrada ao tentar entrar com um celular na mesma unidade.

Segundo a Polícia Militar, era por volta das 11h quando o agente Carlos André Campos Fernandes, de 31 anos, chegou à unidade. Como o presídio não tem o equipamento de raio X, conhecido como Body Scan, não foi possível detectar a presença do celular. Ele seguiu direto para a ala 5, onde chamou um preso e lhe entregou uma sacola para que fosse repassada a outro detento, identificado como Maicon.

Toda a ação foi acompanhada de perto por outros dois agentes penitenciários, que fizeram o flagrante no colega. Na sacola havia, além do celular, um carregador do aparelho e dois chips, além de um bilhete com uma mensagem para o preso que receberia o aparelho. O teor da carta não foi revelado. Na moto de Fernandes, foi encontrado outro aparelho. No bolso, ele também carregava R$ 484 em dinheiro.

Após o flagrante, o agente foi encaminhado à 2ª Delegacia de Polícia, em Ribeirão das Neves, onde foi ouvido. Pelo crime de ingresso ilegal de celular em estabelecimento prisional, ele pode cumprir uma pena de seis meses a dois anos de prisão em regime semi-aberto. Como o crime pode ser respondido em liberdade, ainda ontem seria estabelecida uma fiança de até R$ 3.000, mas, até o fechamento desta edição, o agente não havia sido liberado.

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