Agente prisional, com camiseta da Polícia Civil é morto em Cuiabá
Os bandidos pediram a motocicleta e o celular; ao descer do veículo, Francisco Barbosa dos Santos, foi morto a sangue frio
ALINE FRANCISCO
O agente prisional Francisco Barbosa dos Santos, 34 anos, foi morto na noite desta terça-feira (12) após ser abordado por dois assaltantes, no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá. Francisco pilotava sua motocicleta, quando foi surpreendido pelos criminosos na rua Maurício Antunes de Jesus.
Os bandidos exigiram que fosse entregue a chave da moto e o aparelho celular. Ao descer do veículo, o agente prisional foi alvejado por vários tiros. De acordo com os policiais militares, que atenderam a ocorrência, as testemunhas não souberam informar se a vítima esboçou algum tipo de reação.
Inicialmente a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descarta a possibilidade de homicídio, pelo fato do agente carcerário estar vestido com uma camiseta com a inscrição da Polícia Civil. Os militares acreditam que os bandidos o tenham confundido com um investigador. O corpo foi encaminhado ao IML e será sepultado nesta quarta.
ESTATÍSTICA - De acordo com as estatísticas da Polícia Judiciária Civil, nos meses de janeiro e fevereiro de 2013 foram registrados 40 casos de homicídios, índice semelhante ao registrado no mesmo período de 2012.
Já casos de latrocínio (roubo seguido de morte) a PJC registrou aumento, em janeiro e fevereiro de 2012 nenhuma ocorrência foi registrada, no mesmo período de 2013 quatro casos foram atendidos.
Agente prisional é morto e tem moto roubada em Cuiabá
Izabel Barrizon, repórter do GD
Agente prisional de 34 anos foi morto a tiros no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, na noite de terça-feira (12). Segundo a Polícia, Francisco Barbosa dos Santos, 34, pilotava uma motocicleta Honda quando foi abordado por 2 homens que também estavam em uma moto.
A vítima sofreu a emboscada em uma rua do bairro e foi assassinado com vários tiros. Ele usava uma camiseta da Polícia Civil, mas a carteira de agente prisional estava vencida desde 2008.
Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) já que a motocicleta da vítima foi levada, mas também investiga como execução. (Colaborou José Porto)
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Otmar de Oliveira |
Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) já que a motocicleta da vítima foi levada, mas também investiga como execução. (Colaborou José Porto)
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3 comentários:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agente_penitenci%C3%A1rio
Agente Penitenciário é um dos cargos que compõem a Polícia Civil dos Estados, ao lado do Delegado, Perito Legista, Perito Criminal, Papiloscopista, Agente de Polícia e Escrivão, como assim traz o Ministério da Justiça. Entre suas atribuições estão: manter e vigiar os detentos nas unidades prisionais, escoltá-los em hospital, velório, IML, audiências judiciais, além de revistar celas, materiais e visitantes, dentre outras.
No Brasil, são mais de 65 mil Agentes Penitenciários, para vigiar e controlar cerca de 500 mil detentos, que se encontram em pouco mais de 300 mil vagas disponíveis nas unidades prisionais brasileiras, caracterizando, assim, a superlotação delas. O correto, segundo o Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penitenciárias, que haja um AGPEN para 05 detentos, como medida de segurança. Sendo assim, deveríamos ter, no mínimo, 100 mil Agentes Penitenciários no Brasil.
A profissão é uma das mais antigas da humanidade, que no passado levava o nome de Carcereiro, e também a 2ª mais perigosa do mundo, conforme elencou a Organização Internacional do Trabalho - OIT. Para exercer o cargo, é necessário prestar concurso público, e se tornar, então, servidor público policial estadual.
O Supremo Tribunal Federal reconheceu o direito de o Agente Penitenciário se aposentar com 25 anos de atividade, com fundamento no art. 40, § 4º da Constituição e no art. 57 da Lei nº 8213/91, que dispõe sobre o plano de benefícios da previdência social. É um dos poucos cargos onde incidem periculosidade e insalubridade ao mesmo tempo.
Seu exercício é considerado como serviço essencial, pela Lei das Greves nº 7.783/89 (que regulamenta o art. 9º da CF/88), por se tratar de uma necessidade inadiável da comunidade, que, se não atendida, coloca em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. É tido como atividade de segurança pública nacional conforme o art. 3º, IV, da Lei Federal nº 11.473/2007, e, visto o art. 144 da CF, é exercida para a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
se enformem.
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