Três PMs são presos por morte de jovem
Suspeitos tiveram as armas apreendidas e vão responder a inquérito policial
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FOTO: CRISTIANO TRAD
Revolta. No velório, tio do rapaz morto diz que policial que começou a discussão perseguia o sobrinho
Três policiais militares foram presos em flagrante suspeitos de executar a tiros um rapaz de 20 anos, na noite de sábado, no bairro Lindeia, no Barreiro, em Belo Horizonte. O ajudante de transporte de cargas Alex de Faria Diniz teria morrido na frente da mulher e do filho do casal, de apenas 8 meses. No velório, na manhã de ontem, parentes e amigos da vítima estavam indignados e cobraram a apuração do caso.
Na versão dada pela Polícia Militar, o rapaz estava armado na rua onde mora, quando foi flagrado por um militar à paisana. O policial teria mandado Diniz entregar o revólver calibre 38, mas ele se negou. Após a recusa, ambos teriam iniciado um tiroteio. Várias viaturas foram
acionadas para atender à ocorrência. "O suspeito entrou em casa e fez a mulher e o filho reféns. Depois, jogou as vítimas contra os PMs e tentou fugir, mas acabou baleado", explicou o tenente coronel Carlos Alberto Sacramento, comandante da 1° Companhia Independente de Missões Especiais.
De acordo com Sacramento, o tiroteio envolveu, além do policial à paisana, dois militares fardados. Os três soldados foram presos, tiveram as armas apreendidas e devem responder a um inquérito. "Eles agiram em legítima defesa. De qualquer forma, para não restar dúvidas, o caso será apurado com o maior rigor possível", garantiu o militar.
Indignação. Entre os parentes da vítima, no entanto, não restam dúvidas de que Diniz foi executado. Ao contrário do que foi comunicado pela PM, na versão dada pela família, o ajudante estava sentado na porta de casa quando o policial sem a farda passou de moto e começou uma discussão. "Ele entrou para casa e os dois trocaram tiros. Depois, com apoio de outros militares, o portão foi arrombado e a casa invadida", conta o tio da vítima, o vendedor Marcelo da Silva Faria, 32.
Ainda segundo ele, a confusão envolvendo o policial começou há cerca de duas semanas, em um supermercado. Depois do desentendimento, o sobrinho teria comprado a arma para se defender de supostas ameaças do PM. "Ele criou encrenca com meu sobrinho. Quatro dias depois, atirou contra o carro dele. A versão da polícia é mentira", afirmou o vendedor.
Na versão dada pela Polícia Militar, o rapaz estava armado na rua onde mora, quando foi flagrado por um militar à paisana. O policial teria mandado Diniz entregar o revólver calibre 38, mas ele se negou. Após a recusa, ambos teriam iniciado um tiroteio. Várias viaturas foram
acionadas para atender à ocorrência. "O suspeito entrou em casa e fez a mulher e o filho reféns. Depois, jogou as vítimas contra os PMs e tentou fugir, mas acabou baleado", explicou o tenente coronel Carlos Alberto Sacramento, comandante da 1° Companhia Independente de Missões Especiais.
De acordo com Sacramento, o tiroteio envolveu, além do policial à paisana, dois militares fardados. Os três soldados foram presos, tiveram as armas apreendidas e devem responder a um inquérito. "Eles agiram em legítima defesa. De qualquer forma, para não restar dúvidas, o caso será apurado com o maior rigor possível", garantiu o militar.
Indignação. Entre os parentes da vítima, no entanto, não restam dúvidas de que Diniz foi executado. Ao contrário do que foi comunicado pela PM, na versão dada pela família, o ajudante estava sentado na porta de casa quando o policial sem a farda passou de moto e começou uma discussão. "Ele entrou para casa e os dois trocaram tiros. Depois, com apoio de outros militares, o portão foi arrombado e a casa invadida", conta o tio da vítima, o vendedor Marcelo da Silva Faria, 32.
Ainda segundo ele, a confusão envolvendo o policial começou há cerca de duas semanas, em um supermercado. Depois do desentendimento, o sobrinho teria comprado a arma para se defender de supostas ameaças do PM. "Ele criou encrenca com meu sobrinho. Quatro dias depois, atirou contra o carro dele. A versão da polícia é mentira", afirmou o vendedor.
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