Radar-surpresa" flagra seis condutores por hora na Catalão
Comportamento dos motoristas varia entre a aceitação e as críticas à ação
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FOTO: FOTOS SAMUEL AGUIAR
"De olho". Dispositivo foi colocado no sentido centro/bairro, da avenida Carlos Luz, próximo à praça Pedro Melo,na semana passada
Por hora, pelo menos seis condutores ultrapassam o limite de velocidade na avenida Carlos Luz (Catalão), na região da Pampulha. A média de desrespeito à lei de trânsito foi registrada pelo radar estático em um período de cinco horas fiscalizando a via (entre as 7h e as 12h), quando 32 condutores foram flagrados pelo equipamento. A maior velocidade registrada foi de 85 km/h, em um trecho em que o limite é 60 km/h. O radar, que começou a ser usado há três meses pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTarans), tem como principal característica a mudança diária dos locais em que atua na capital.
A reportagem de O TEMPO acompanhou a equipe de fiscalização durante a operação do equipamento na altura da praça Pedro Melo, próximo à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre as 10h e as 12h do último dia 21. De acordo com o supervisor de Fiscalização Eletrônica da BHTrans, Leonardo Rios, a média de registros de velocidades na Catalão é maior do que a apresentada naquele dia. "Esse trecho se caracteriza por registrar um alto número de infrações por ser um declive e, por isso, excedem o limite", disse. Segundo ele, vários fatores interferem nesses dados, como horário, retenção e hábito de sempre passar no mesmo lugar.
Comportamento. Os motoristas ao verem o radar demonstravam reações variadas. Uma parte se assustava e freava próximo ao equipamento. Outros passavam com a velocidade baixa, observando atentamente a operação. Um condutor, surpreso com a presença do dispositivo, chegou a acionar o pisca-alerta na tentativa de avisar aos demais que seguiam atrás. O motorista Glaisson Carlos de Paiva, que passava pelo local, reclamou da ação da BHTrans. "Isso é só para arrecadar dinheiro. Não tem nem sinalização", disse, apesar de o trecho ter uma placa indicando o limite de 60 Km/h e fiscalização eletrônica. Já o comerciante Olau de Sales disse achar válida a operação e conta que não foi pego de surpresa. "Eu passo aqui todos os dias. E sei dessa operação".
Perfil. O radar percorre oito vias da capital, pelo menos uma vez por semana. Segundo Rios, ele só é operado após um estudo da área que avalia as ocorrências de acidentes, condições da via, trânsito de pedestres e solicitação de moradores. Para ser operado, o dispositivo tem que estar em um local visível e com sinalização entre 100 m e 300 m de distância.
A reportagem de O TEMPO acompanhou a equipe de fiscalização durante a operação do equipamento na altura da praça Pedro Melo, próximo à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre as 10h e as 12h do último dia 21. De acordo com o supervisor de Fiscalização Eletrônica da BHTrans, Leonardo Rios, a média de registros de velocidades na Catalão é maior do que a apresentada naquele dia. "Esse trecho se caracteriza por registrar um alto número de infrações por ser um declive e, por isso, excedem o limite", disse. Segundo ele, vários fatores interferem nesses dados, como horário, retenção e hábito de sempre passar no mesmo lugar.
Comportamento. Os motoristas ao verem o radar demonstravam reações variadas. Uma parte se assustava e freava próximo ao equipamento. Outros passavam com a velocidade baixa, observando atentamente a operação. Um condutor, surpreso com a presença do dispositivo, chegou a acionar o pisca-alerta na tentativa de avisar aos demais que seguiam atrás. O motorista Glaisson Carlos de Paiva, que passava pelo local, reclamou da ação da BHTrans. "Isso é só para arrecadar dinheiro. Não tem nem sinalização", disse, apesar de o trecho ter uma placa indicando o limite de 60 Km/h e fiscalização eletrônica. Já o comerciante Olau de Sales disse achar válida a operação e conta que não foi pego de surpresa. "Eu passo aqui todos os dias. E sei dessa operação".
Perfil. O radar percorre oito vias da capital, pelo menos uma vez por semana. Segundo Rios, ele só é operado após um estudo da área que avalia as ocorrências de acidentes, condições da via, trânsito de pedestres e solicitação de moradores. Para ser operado, o dispositivo tem que estar em um local visível e com sinalização entre 100 m e 300 m de distância.
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