quarta-feira, 6 de abril de 2011
Curso prepara agentes penitenciários para situações de crise
Curso prepara agentes penitenciários para situações de crise
Técnicas de imobilização, algemamento, condução de bandidos, utilização de tonfas e movimentos precisos são alguns dos conhecimentos repassados a servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) durante o curso de defesa pessoal, que está sendo promovido pela Escola Penitenciária de Mato Grosso do Sul (Espen) em parceria com a Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe).
Segundo a diretora da Espen, Diolandes Pereira, a capacitação tem por objetivo aperfeiçoar as técnicas utilizadas no dia a dia no ambiente de trabalho dos agentes penitenciários e o que foi repassado durante o curso de formação.
As aulas de defesa pessoal acontecem na modalidade “Assamco”, que dá ênfase aos pontos fracos do corpo humano, utilizando técnicas de manipulação de articulações (chaves e torções) e ações táticas não letais, causando uma defesa e contra-ataque suficientemente fortes para proteção das mais diversas agressões.
Faixa preta em “Assamco”, o instrutor da Cigcoe, capitão PM Marcos Paulo, ressalta que as aulas estão sendo adaptadas para a realidade do cotidiano no sistema prisional. “Trabalhamos para que essas ações e treinamentos possam ajudar a evitar um mal maior como eles serem tomados como reféns em um motim ou rebelião, por exemplo, pois terão mais confiança na hora de tomar uma atitude ou usar um equipamento”, completa.
Como a modalidade utiliza mais a técnica que a força, o instrutor acredita que a integridade do detento também acaba sendo mais preservada. “Num ato de rebeldia do preso, o agente que possuir a técnica conseguirá imobilizá-lo e conduzi-lo sem machucá-lo”, esclarece.
A agente penitenciária do Estabelecimento Penal de São Gabriel do Oeste, Ângela Francisco do Carmo, é uma das participantes da capacitação. Para ela – que participa pela terceira vez de um curso de defesa pessoal – tudo que está sendo aprendido durante o treinamento é muito importante. “Dá mais confiança nas situações de apuro ou na hora de conduzir um interno à cela disciplinar, além de deixar a gente mais alerta para as reações”, garante.
Atuando no Presídio de Trânsito da Capital, o oficial penitenciário Roberto Barbosa comenta que quando soube do curso de defesa pessoal não quis deixar a oportunidade passar. “É uma forma de estarmos nos aperfeiçoando e trazendo mais qualidade ao nosso trabalho”, afirma.
O curso de defesa pessoal para servidores da Agepen já está na segunda turma de alunos e é aberto não só para os servidores da área de Segurança e Custódia, mas também para os que atuam na área burocrática ou de assistência ao preso. As aulas acontecem na academia da Cigcoe e em uma área ao ar livre no Parque dos Poderes, duas vezes por semana, com carga horária total de 20 horas.
Segundo a Escola Penitenciária, está prevista a capacitação de outras três turmas no decorrer deste ano. Já estão abertas as inscrições para a 3ª turma, as aulas terão início no dia 3 de maio, com previsão de término em 12 de julho.
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