Aécio Neves, senador da mineradora Vale S.A.
O demo-tucano Aécio Neves andou defendendo os interesses de acionistas privados (grupo Bradesco) na mineradora Vale, ao tomar as dores do recém despedido Roger Agnelli e acusar o governo federal, que é legítimo grande acionista da Vale, de interferir na empresa.
Ao mesmo tempo soa como traição ao povo mineiro o silêncio do senador quanto aos R$ 4 BILHÕES em royalties de mineração cobrados da empresa pelo DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral) e contestado na justiça pela empresa.
A maior parte destes R$ 4 bilhões são para os cofres públicos do estado de Minas Gerais, que o senador demo-tucano deveria representar e estar brigando por eles.
Pelo menos R$ 7,25 milhões em financiamento de campanha.
A sensação de traição ao povo mineiro aumenta, quando se fica sabendo que o maior financiador oficial de campanha de Aécio e seus companheiros foram empresas coligadas da Vale e do Bradesco (o maior sócio privado da mineradora).
Em 2010 as maiores doações para a campanha ao senado de Aécio são ocultas através do diretório estadual do PSDB, mas o diretório tucano de Minas recebeu das seguintes empresas subsidiárias ou ligadas à Vale:
Vale Fertilizantes S.A.: R$ 2,05 milhões.
Vale Manganês S.A.: R$ R$ 2 milhões.
Bradesco (patrão de Roger Agnelli): R$ 2,2 milhões
Banco Alvorada (pertencente ao Bradesco): R$ 1 milhão
Em 2006 foi a Vale, através da subsidiária Urucum Mineração S/A, a maior doadora oficial da campanha dele à reeleição de governador, com R$ 1 milhão.
Em 2002 a subsidiária Navegação Vale do Rio Doce S.A. doou R$ 600 mil, ficando entre os maiores doadores. Coincidentemente nunca se ouviu uma palavra do demo-tucano contra a compra bilionária de navios pela empresa na China, prejudicando empregos na indústria naval e do aço nacional.
Esses valores foram encontrados em uma pesquisa superficial, apenas de bater os olhos na prestação de contas ao TSE. Uma pesquisa detalhada, cruzando e somando os dados, pode chegar a números bem maiores ligados à mineradora e ao Bradesco.
Nenhum político recusa financiamento privado para conseguir se eleger nesse sistema que está aí (por isso o financiamento privado tem que acabar). Mas os bons homens públicos aceitam dentro do conceito de financiar a democracia, e não como integrantes da bancada de uma empresa.
O senador deveria defender os R$ 4 bilhões do povo mineiro, que o elegeu para representar o estado de Minas, e não a empresa privada, como se estivesse pagando favores da conta eleitoral.
Pela atuação do senador demo-tucano, até agora, os interesses privados da Vale estão mandando mais em seu mandato, do que os interesses do eleitor mineiro que depositou seu voto nele
sábado, 16 de abril de 2011
Aécio Neves, senador da mineradora Vale S.A.
Aécio Neves, senador da mineradora Vale S.A.
O demo-tucano Aécio Neves andou defendendo os interesses de acionistas privados (grupo Bradesco) na mineradora Vale, ao tomar as dores do recém despedido Roger Agnelli e acusar o governo federal, que é legítimo grande acionista da Vale, de interferir na empresa.
Ao mesmo tempo soa como traição ao povo mineiro o silêncio do senador quanto aos R$ 4 BILHÕES em royalties de mineração cobrados da empresa pelo DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral) e contestado na justiça pela empresa.
A maior parte destes R$ 4 bilhões são para os cofres públicos do estado de Minas Gerais, que o senador demo-tucano deveria representar e estar brigando por eles.
Pelo menos R$ 7,25 milhões em financiamento de campanha.
A sensação de traição ao povo mineiro aumenta, quando se fica sabendo que o maior financiador oficial de campanha de Aécio e seus companheiros foram empresas coligadas da Vale e do Bradesco (o maior sócio privado da mineradora).
Em 2010 as maiores doações para a campanha ao senado de Aécio são ocultas através do diretório estadual do PSDB, mas o diretório tucano de Minas recebeu das seguintes empresas subsidiárias ou ligadas à Vale:
Vale Fertilizantes S.A.: R$ 2,05 milhões.
Vale Manganês S.A.: R$ R$ 2 milhões.
Bradesco (patrão de Roger Agnelli): R$ 2,2 milhões
Banco Alvorada (pertencente ao Bradesco): R$ 1 milhão
Em 2006 foi a Vale, através da subsidiária Urucum Mineração S/A, a maior doadora oficial da campanha dele à reeleição de governador, com R$ 1 milhão.
Em 2002 a subsidiária Navegação Vale do Rio Doce S.A. doou R$ 600 mil, ficando entre os maiores doadores. Coincidentemente nunca se ouviu uma palavra do demo-tucano contra a compra bilionária de navios pela empresa na China, prejudicando empregos na indústria naval e do aço nacional.
Esses valores foram encontrados em uma pesquisa superficial, apenas de bater os olhos na prestação de contas ao TSE. Uma pesquisa detalhada, cruzando e somando os dados, pode chegar a números bem maiores ligados à mineradora e ao Bradesco.
Nenhum político recusa financiamento privado para conseguir se eleger nesse sistema que está aí (por isso o financiamento privado tem que acabar). Mas os bons homens públicos aceitam dentro do conceito de financiar a democracia, e não como integrantes da bancada de uma empresa.
O senador deveria defender os R$ 4 bilhões do povo mineiro, que o elegeu para representar o estado de Minas, e não a empresa privada, como se estivesse pagando favores da conta eleitoral.
Pela atuação do senador demo-tucano, até agora, os interesses privados da Vale estão mandando mais em seu mandato, do que os interesses do eleitor mineiro que depositou seu voto nele
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Policial Penal de Minas Gerais O Governo de Minas Gerais assinou um Termo de Autocomposição com o Ministério Público e com o Tribunal de Con...
-
ISSO NÃO É NOVIDADE, PARA OS GESTORES DA SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL, DE NORTE AO SUL JÁ CONHEÇEMOS A CARA DOS DIREITOS HUMANOS...
-
Policial Penal de Minas Gerais O Governo de Minas Gerais assinou um Termo de Autocomposição com o Ministério Público e com o Tribunal de Con...
-
SUAPI-MG ASSUME O PRESÍDIO DE MANGA-MG (NORTE DE MINAS) Nesta sexta-feira 07 de junho de 2013, a SUAPI assumiu o PRESÍDIO DE MANG...
Nenhum comentário:
Postar um comentário