AFROREGGAE É EXPULSO DO ALEMÃO PELO TRÁFICO
AfroReggae encerra atividades no Alemão após suposta expulsão por traficantes. Sede da ONG, que sofreu um incêndio nesta semana, amanheceu fechada neste sábado. Para coordenador do projeto, ameaça deixa claro que "os traficantes ainda mandam lá"
CÍNTIA CRUZ, DO EXTRA
O GLOBO
Atualizado:20/07/13 - 19h32
A pousada do AfroReggae que foi atingida por incêndio, no Complexo do Alemão Pablo Jacob / Agência O Globo
RIO - O coordenador do AfroReggae, José Júnior, falou na tarde deste sábado, sobre o encerramento das atividades na sede da ONG no Alemão, na Rua Joaquim Queiroz. Segundo coordenador do AfroReggae José Júnior, o fechamento ocorreu por ordem do pastor Marcos Pereira, líder da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, que está preso acusado de estuprar fieis. A informação foi publicada na edição deste fim de semana da revista “Veja”.
— Se não fechássemos ia acontecer uma tragédia. Nos avisaram que iam explodir uma bomba, disseram isso claramente — disse. — Por isso, decidi parar com todas as atividades do AfroReggae no Alemão. Seria uma irresponsabilidade manter as atividades com 250 crianças diante das ameaças. Mesmo que a polícia tentasse dar um reforço, parasse um caveirão na porta, o AfroReggae não foi feito para isso. Foi criado para mediar conflitos, e isso iria contra a nossa filosofia.
Para Júnior, a saída da ONG do Complexo do Alemão mostra quem dá as cartas na favela:
— Se o AfroReggae tem de sair do Alemão por determinação do tráfico, fica claro que os traficantes ainda mandam lá.
José Júnior afirmou que todas as atividades do AfroReggae, inclusive uma pousada, alvo de um incêndio na noite da última segunda-feira. A polícia já indiciou um suspeito de ter ateado fogo no prédio, onde também funcionava a redação do jornal “Voz da Comunidade”.
— Venho recebendo ameaças desde fevereiro de 2012 quando afirmei publicamente que o pastor Marcos era bandido. Que ele é o conselheiro do crime organizado - disse Júnior, sem saber se a ONG será reaberta no local.
Por causa do fechamento, 350 jovens que faziam oficinas de grafite, percussão e circo estão sem aulas.
Atualizado:20/07/13 - 19h32
A pousada do AfroReggae que foi atingida por incêndio, no Complexo do Alemão Pablo Jacob / Agência O Globo
RIO - O coordenador do AfroReggae, José Júnior, falou na tarde deste sábado, sobre o encerramento das atividades na sede da ONG no Alemão, na Rua Joaquim Queiroz. Segundo coordenador do AfroReggae José Júnior, o fechamento ocorreu por ordem do pastor Marcos Pereira, líder da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, que está preso acusado de estuprar fieis. A informação foi publicada na edição deste fim de semana da revista “Veja”.
— Se não fechássemos ia acontecer uma tragédia. Nos avisaram que iam explodir uma bomba, disseram isso claramente — disse. — Por isso, decidi parar com todas as atividades do AfroReggae no Alemão. Seria uma irresponsabilidade manter as atividades com 250 crianças diante das ameaças. Mesmo que a polícia tentasse dar um reforço, parasse um caveirão na porta, o AfroReggae não foi feito para isso. Foi criado para mediar conflitos, e isso iria contra a nossa filosofia.
Para Júnior, a saída da ONG do Complexo do Alemão mostra quem dá as cartas na favela:
— Se o AfroReggae tem de sair do Alemão por determinação do tráfico, fica claro que os traficantes ainda mandam lá.
José Júnior afirmou que todas as atividades do AfroReggae, inclusive uma pousada, alvo de um incêndio na noite da última segunda-feira. A polícia já indiciou um suspeito de ter ateado fogo no prédio, onde também funcionava a redação do jornal “Voz da Comunidade”.
— Venho recebendo ameaças desde fevereiro de 2012 quando afirmei publicamente que o pastor Marcos era bandido. Que ele é o conselheiro do crime organizado - disse Júnior, sem saber se a ONG será reaberta no local.
Por causa do fechamento, 350 jovens que faziam oficinas de grafite, percussão e circo estão sem aulas.
20/07/2013 - 17:16
José Júnior: ‘Se o AfroReggae tem de sair do Alemão por determinação do tráfico, fica claro que os traficantes ainda mandam lá’
Extra
O coordenador do AfroReggae, José Júnior, falou há pouco ao EXTRA sobre a saída da ONG do Complexo do Alemão, ocorrida nesta sexta-feira. A informação foi publicada na edição deste fim de semana da revista “Veja”.
Segundo ele, na quinta-feira passada um líder comunitário do Alemão o procurou e disse ter recebido a visita de traficante, às 4h30m daquele dia. O bandido teria dito que, se o AfroReggae não saísse da favela, o tráfico jogaria uma bomba dentro da sede da ONG, localizada na Rua Joaquim de Queiroz.
— Por isso, decidi parar com todas as atividades do AfroReggae no Alemão. Seria uma irresponsabilidade manter as atividades com 250 crianças diante das ameaças. Mesmo que a polícia tentasse dar um reforço, parasse um caveirão na porta, o AfroReggae não foi feito para isso. Foi criado para mediar conflitos, e isso iria contra a nossa filosofia.
José Júnior afirmou que todas as atividades do AfroReggae, inclusive uma pousada, alvo de um incêndio na noite da última segunda-feira. A polícia já indiciou um suspeito de ter ateado fogo no prédio, onde também funcionava a redação do jornal “Voz da Comunidade”.
— Ainda não sei se voltaremos para lá — disse o coordenador da ONG.
Em fevereiro de 2012, José Júnior deu uma entrevista exclusiva ao EXTRA acusando o pastor Marcos Pereira, fundador da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, de envolvimento com o tráfico de drogas. “Talvez seja a maior mente criminosa do Rio de Janeiro”, disse à época o coordenador do AfroReggae. Em função das denúncias, foi aberta uma investigação na polícia. Atualmente, o pastor Marcos está preso sob a acusação de estuprar fiéis.
— Desde fevereiro, eu e o (pastor) Rogério Menezes estamos recebendo ameaças de morte de vários traficantes, e isso é diretamente relacionado à entrevista que dei para o EXTRA.
Para Júnior, a saída da ONG do Complexo do Alemão mostra quem dá as cartas na favela:
— Se o AfroReggae tem de sair do Alemão por determinação do tráfico, fica claro que os traficantes ainda mandam lá.
Um comentário:
Esse afroreggae é uma a quadrilha a favor do tráfico de drogas .
O líder, José Júnior, presta assessoria jurídica pra traficantes presos em troca vantagens financeiras .
Agora que fechou uma das maiores fonte m de renda, o complexo do alemão, outras favelas onde há atividade desse grupo criminoso deveriam seguir o exemplo e expulsá-los também .
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