Policiais civis em greve colocam fogo em caixões durante protesto na Praça Sete
O objetivo da classe é pressionar os deputados a não aprovarem novo texto da Lei Orgânica da Polícia Civil
PUBLICADO EM 10/06/13 - 16h16
Dezenas de policiais civis em greve fecharam a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, durante um protesto na tarde desta segunda-feira (10). Cerca de 2.100 dos 7.000 servidores da Polícia Civil de Minas Gerais entraram em greve nesta segunda por melhores condições de trabalho. O movimento, que deve contar com a adesão de 30% do efetivo, vai reduzir serviços à população em todas as cidades mineiras e priorizar casos urgentes – como flagrantes e ocorrências relacionadas à menores e à Lei Maria da Penha – em delegacias e no Departamento de Estadual Trânsito (Detran-MG), segundo informou o Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol-MG).
A expectativa da categoria é que um novo encontro seja realizado na próxima quinta-feira (13), quando já terão se reunidos com representantes do governo.
Trânsito
Após uma hora de protesto pelas ruas e avenida da capital, os manifestantes liberaram o trânsito na avenida Afonso Pena, na praça Sete. Porém, conforme as câmeras da BHTrans, o movimento acabou afetando o trânsito no hipercentro da capital. As avenida do Contorno, Amazonas, praça Raul Soares e o Complexo da Lagoinha registraram grande congestionamento no fim da tarde desta segunda.
Após uma hora de protesto pelas ruas e avenida da capital, os manifestantes liberaram o trânsito na avenida Afonso Pena, na praça Sete. Porém, conforme as câmeras da BHTrans, o movimento acabou afetando o trânsito no hipercentro da capital. As avenida do Contorno, Amazonas, praça Raul Soares e o Complexo da Lagoinha registraram grande congestionamento no fim da tarde desta segunda.
O movimento
Após quase quatro anos de debates com o governo do Minas, a categoria decidiu entrar em greve por não concordar com texto apresentado pelo Executivo à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na semana passada, que revê a Lei Orgânica da Polícia Civil – criada em 1969 e vigente até hoje, sem alterações significativas. O objetivo da classe é pressionar os deputados a não aprovarem o texto. “Precisamos de concurso para todos os cargos, não só para alguns. Se não, a violência vai continuar avançando”, disse Antônio Marcos Pereira, vice-presidente do Sindipol-MG.
Após quase quatro anos de debates com o governo do Minas, a categoria decidiu entrar em greve por não concordar com texto apresentado pelo Executivo à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na semana passada, que revê a Lei Orgânica da Polícia Civil – criada em 1969 e vigente até hoje, sem alterações significativas. O objetivo da classe é pressionar os deputados a não aprovarem o texto. “Precisamos de concurso para todos os cargos, não só para alguns. Se não, a violência vai continuar avançando”, disse Antônio Marcos Pereira, vice-presidente do Sindipol-MG.
A Polícia Civil anunciou, na última sexta-feira, concurso para delegados e peritos. O número de novas vagas ainda não está definido. Em nota, a assessoria de imprensa da corporação informou que ainda não vai se pronunciar sobre a greve. Nesta segunda, ao meio-dia, a classe se reuniu na porta da ALMG.
Atualizada às 17h
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