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A onda de violência em Santa Catarina: mais seis ataques em duas cidades do estado. Com os novos incidentes, os ataques sobem para 23 nesta semana. A menos oito municípios foram atingidos.
Após nova madrugada de ataques, subiu para 31 o número de
atentados e para 10 o total de cidades atingidas na segunda onda de violência urbana em Santa Catarina em menos de três meses.
atentados e para 10 o total de cidades atingidas na segunda onda de violência urbana em Santa Catarina em menos de três meses.
Do início dos atentados, às 22h de quarta-feira (30) até as 13h deste sábado (2), a Polícia Militar registrou 19 veículos queimados, entre eles 14 ônibus, cinco atentados contra prédios da segurança pública, um ataque a prefeitura e seis ocorrências menores, como fogo em lixeiras. Uma pessoa ficou ferida e 14 foram detidas.
O balanço da PM divulgado às 13h deste sábado indica registros em Florianópolis (8), Balneário Camboriú (1), Itajaí (4), Jaraguá do Sul (2), Joinville (7), Criciúma (1), Gaspar (2), Camboriú (3), Palhoça (1) e Laguna (2).
Na sexta-feira (1º), o secretário estadual da Segurança Pública, Cesar Grubba, admitiu que os registros deste ano têm relação com a onda de ataques de novembro de 2012, quando a PM registrou 68 episódios violentos em 17 cidades no feriado prolongado da República.
O secretário atribuiu a autoria dos ataques a facções criminosas do Estado, entre elas o PGC (Primeiro Grupo Catarinense), formado por presos da penitenciária de São Pedro de Alcântara (30 km de Florianópolis), de onde diz ter partido a ordem para os ataques de 2012.
"Nós estamos atentos a esses grupos e preparados para um combate efetivo", disse Grubba. Ele relacionou os atentados ao que chamou de "ação forte e efetiva da segurança contra o crime".
O governo do Estado informou que manterá no fim de semana uma "sala de situação" para enfrentar os criminosos.
As polícias Civil e Militar não divulgaram o total de policiais envolvidos nas operações das próximas noites. Informaram apenas, pelas assessorias de imprensa, que todo o efetivo está pronto e em condições de atuar.
Pena Filho/Agência RBS/Folhapress | ||
Na onda de ataques que atinge Santa Catarina desde quarta-feira, ônibus aparece queimado em Joinville. |
PROTESTO
Principal alvo dos ataques, o transporte coletivo operou com restrições entre a noite de sexta-feira (1º) e o início da tarde deste sábado em cidades da Grande Florianópolis.
Às 22h de sexta-feira, passageiros fizeram protesto no terminal central de Florianópolis, por onde passam cerca de 200 mil pessoas por dia, depois que as empresas suspenderam as linhas. Os ônibus só voltaram a circular normalmente nesta tarde.
O presidente do sindicato das empresas, Valdir Gomes, disse que não havia segurança suficiente para o transporte, apesar das escoltas policiais para algumas regiões.
Na quinta-feira (31), o passageiro de um ônibus da empresa Canavieiras sofreu queimaduras do rosto e pescoço em ataque ao coletivo em que estava, em Florianópolis.
Até a manhã deste sábado, Eron de Melo, 19 anos, estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Celso Ramos sem risco de morte. Ele é o único ferido desde o início dos ataques.
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