Polícia reconstitui execução de agente penitenciário em Guaxupé
Ricardo Zavagli, de 26 anos, foi morto por um detento no dia 15 de agosto.
Segundo delegado, já é possível afirmar que preso agiu sozinho.
A Polícia Civil fez nesta terça-feira (28) a reconstituição do assassinato do agente penitenciário Ricardo Zavagli, de 26 anos, morto por um detento no dia 15 de agosto em Guaxupé (MG). O crime aconteceu durante o trabalho dos presos em um aterro de entulhos na cidade. Através da reconstituição, a polícia
concluiu que o detento Emílio José Romanini, que executou o agente com um tiro na nuca, agiu sozinho. A hipótese de crime encomendado foi descartada.
O detento que executou o agente não participou da reconstituição, já que segundo a Polícia Civil, ele está internado desde o dia 24 de agosto no Hospital Municipal de Contagem (MG), por conta dos ferimentos que sofreu durante a fuga no dia do crime. Oito testemunhas participaram do trabalho, entre elas, três detentos que também trabalhavam na hora do crime. O preso que matou o agente foi representado por um agente da Polícia Civil. Já o agente foi representado por um voluntário.
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Em pouco mais de uma hora de trabalho, a polícia reconstituiu com detalhes como o crime aconteceu. Agora, o laudo de reconstituição será anexado ao processo do crime. A polícia espera concluir o inquérito em sete dias.
Entenda o caso
O agente penitenciário Ricardo Zavagli, de 26 anos, foi executado com um tiro no pescoço pelo detento Emílio José Romanini, que cumpria pena por furto e roubo no Presídio de Guaxupé. Após o crime, o preso fugiu dirigindo uma van, mesmo sem saber e acabou batendo o veículo. Depois, ele ainda rendeu um caminhoneiro e o obrigou a dar uma carona até Tabiratiba (SP), onde foi preso.
O agente penitenciário Ricardo Zavagli, de 26 anos, foi executado com um tiro no pescoço pelo detento Emílio José Romanini, que cumpria pena por furto e roubo no Presídio de Guaxupé. Após o crime, o preso fugiu dirigindo uma van, mesmo sem saber e acabou batendo o veículo. Depois, ele ainda rendeu um caminhoneiro e o obrigou a dar uma carona até Tabiratiba (SP), onde foi preso.
De acordo com o delegado Walter Tizianel Júnior, a atitude do detento surpreendeu, já que ele não era considerado perigoso. A polícia agora investiga a hipótese do detento ter sido levado a cometer o crime por pressão de outros presos, já que ele poderia passar para o regime semiaberto em três meses.
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