terça-feira, 28 de agosto de 2012

Polícia reconstitui execução de agente penitenciário em Guaxupé


Polícia reconstitui execução de agente penitenciário em Guaxupé

Ricardo Zavagli, de 26 anos, foi morto por um detento no dia 15 de agosto.
Segundo delegado, já é possível afirmar que preso agiu sozinho.

Do G1 Sul de Minas

nte agora
A Polícia Civil fez nesta terça-feira (28) a reconstituição do assassinato do agente penitenciário Ricardo Zavagli, de 26 anos, morto por um detento no dia 15 de agosto em Guaxupé (MG). O crime aconteceu durante o trabalho dos presos em um aterro de entulhos na cidade. Através da reconstituição, a polícia
concluiu que o detento Emílio José Romanini, que executou o agente com um tiro na nuca, agiu sozinho. A hipótese de crime encomendado foi descartada.
O detento que executou o agente não participou da reconstituição, já que segundo a Polícia Civil, ele está internado desde o dia 24 de agosto no Hospital Municipal de Contagem (MG), por conta dos ferimentos que sofreu durante a fuga no dia do crime. Oito testemunhas participaram do trabalho, entre elas, três detentos que também trabalhavam na hora do crime. O preso que matou o agente foi representado por um agente da Polícia Civil. Já o agente foi representado por um voluntário.
Em pouco mais de uma hora de trabalho, a polícia reconstituiu com detalhes como o crime aconteceu. Agora, o laudo de reconstituição será anexado ao processo do crime. A polícia espera concluir o inquérito em sete dias.
Entenda o caso
O agente penitenciário Ricardo Zavagli, de 26 anos, foi executado com um tiro no pescoço pelo detento Emílio José Romanini, que cumpria pena por furto e roubo no Presídio de Guaxupé. Após o crime, o preso fugiu dirigindo uma van, mesmo sem saber e acabou batendo o veículo. Depois, ele ainda rendeu um caminhoneiro e o obrigou a dar uma carona até Tabiratiba (SP), onde foi preso.
De acordo com o delegado Walter Tizianel Júnior, a atitude do detento surpreendeu, já que ele não era considerado perigoso. A polícia agora investiga a hipótese do detento ter sido levado a cometer o crime por pressão de outros presos, já que ele poderia passar para o regime semiaberto em três meses.
    
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