Após rebelião, visitas ao presídio de Poços recomeçam no dia 25
Benefício foi barrado após motim que ocorreu no final de janeiro.
Horário de entrada será das 8h às 14h e saída até as 16h.
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As visitas ao Presídio de Poços de Caldas, no Sul de Minas, serão retomadas no final de semana do dia 25 e 26 de fevereiro, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social. O benefício havia sido suspenso por causa de uma rebelião que aconteceu na madrugada do dia 19 para o dia 20 de janeiro e que durou 7 horas.
O prazo para as visitas serem retomadas era de 2 meses para regularização e para as reformas do prédio, danificado após o motim. Porém, a situação do prédio foi reavaliada e as visitas foram antecipadas para o dia 25. O horário de entrada é das 8h às 14h com saída até as 16h.
Para visitantes frequentes não é necessário o recadastramento. Somente é preciso a regularização de pessoas que tem documentos pendentes e quem deseja se cadastrar para visitação. Para regularização e o cadastramento, as famílias devem procurar a assistente social todas as terças e quintas-feiras das 10h às 12h.
O motim
O motim começou por volta de 20h30 do dia 19 de janeiro quando os presos começaram a colocar fogo nos colchões das celas. De acordo com a Polícia Militar, o sinal para o início do tumulto foi o som de um tiro do lado de fora do presídio.
A Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais) enviou agentes para o local, junto de policiais e do Corpo de Bombeiros. Os detentos se armaram com paus e outros objetos encontrados pelo chão e revidavam os tiros dos policiais atirando pedras. Alguns dos presos tentaram negociar com os outros pelo fim da revolta, mas não obtiveram sucesso.
Por volta da meia-noite, uma bandeira branca foi erguida, mas, logo em seguida, o incêndio recomeçou. Os bombeiros combateram o fogo à distância e após a revolta, um dos presos foi retirado em estado grave com intoxicação por fumaça.
O motim danificou seriamente o prédio da cadeia e, de acordo com o diretor do presídio, alguns presos chegaram a abrir buracos nas celas que também foram danificadas pelo fogo e pela fumaça.
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