Juízes e delegados da Paraíba criam plano de segurança contra ameaças
Autoridades do Sertão dizem ter sofrido ameaças de morte.
Clima de tensão
começou depois de operação policial contra pistolagem.
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Juízes, delegados das Polícias Civil e Federal e representantes da Polícia
Militar e de direções de presídios do Sertão paraibano elaboraram um plano de
segurança para as cidades de Patos e Catolé do Rocha, onde as autoridades dizem
estar recebendo ameaças de morte. O clima de tensão se estabeleceu nas cidades
depois da realização da operação Laços de Sangue, que resultou na prisão de 17
suspeitos de integrar grupos de pistoleiros comandandos por famílias rivais.
O Plano Integrado de Segurança é composto por 15 ações e foi definido na segunda-feira (17) durante reunião no Fórum Miguel Sátyro, em Patos. Entre as iniciativas estão barreiras nas estradas e uma ‘força-tarefa’ para agilizar as investigações e a conclusão dos inquéritos. Os detalhes operacionais não foram revelados à imprensa.
Segundo o juiz Antônio Silveira Neto, presidente da Associação dos
Magistrados, as pessoas que receberam ameaças terão segurança reforçada. “Haverá
ainda maior integração entre os órgãos de investigação e o próprio Poder
Judiciário, com vista a imprimir maior eficiência nos processos criminais”,
explicou. Já o coronel José de Almeida Rosas, comandante do 3º Batalhão de
Patos, garantiu que o esquema não ficará restrito à proteção das autoridades,
mas também servirá para a população em geral. “Serão realizadas operações em
prol da comunidade e das pessoas envolvidas nesta operação”, afirmou.
Conforme a Polícia Civil, depois da operação, uma juíza disse ter sido seguida quando voltava do trabalho para casa. Ela retornou ao fórum e solicitou acompanhamento policial. A polícia também investiga a ligação entre as ameaças de morte supostamente feita por pistoleiros com o atentado sofrido pelo diretor da Penitenciária de Segurança Máxima de Patos, Estênio Dantas.
Na terça-feira (18), o Estado determinou a abertura de uma sindicância para apurar as causas da morte de um dos suspeitos presos na operação. Marcelo Vieira Batista foi vítima de um incêndio dentro do presídio de Patos.
O Plano Integrado de Segurança é composto por 15 ações e foi definido na segunda-feira (17) durante reunião no Fórum Miguel Sátyro, em Patos. Entre as iniciativas estão barreiras nas estradas e uma ‘força-tarefa’ para agilizar as investigações e a conclusão dos inquéritos. Os detalhes operacionais não foram revelados à imprensa.
Conforme a Polícia Civil, depois da operação, uma juíza disse ter sido seguida quando voltava do trabalho para casa. Ela retornou ao fórum e solicitou acompanhamento policial. A polícia também investiga a ligação entre as ameaças de morte supostamente feita por pistoleiros com o atentado sofrido pelo diretor da Penitenciária de Segurança Máxima de Patos, Estênio Dantas.
Na terça-feira (18), o Estado determinou a abertura de uma sindicância para apurar as causas da morte de um dos suspeitos presos na operação. Marcelo Vieira Batista foi vítima de um incêndio dentro do presídio de Patos.
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