segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Agentes penitenciários exigem posse do presidente eleito e alertam sobre possível golpe
Agentes penitenciários exigem posse do presidente eleito e alertam sobre possível golpe
Agentes penitenciários entrevistados alertam para um possível golpe articulado pelas chapas perdedoras, que pretendem anular as eleições.
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Eleita com 487 votos da categoria no pleito eleitoral do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Rondônia no último dia 16, a Chapa 4 – “Renovar com Transparência em Busca da Dignidade” denunciou esta semana ao Ministério Público do Trabalho (MPT) o envolvimento dos membros da Comissão Eleitoral com as outras chapas concorrentes, além dos fortes indícios de manobras para anular as eleições.
Soma-se a isso o fato de até o fechamento desta matéria (sábado, dia 26) não ter havido qualquer comunicado sobre a posse por parte da Comissão à chapa vencedora.
“A gestão da Diretoria anterior encerrou no dia 24 deste mês e a posse dos eleitos já deveria ter acontecido no dia seguinte, o que não ocorreu”, informou Anderson.
Na nova denúncia ao MPT, o presidente eleito afirma que a Comissão Eleitoral é formada por cabo eleitoral declarado da chapa 2 e outros dois de Ouro Preto do Oeste e vinculados à diretoria que acabou de encerrar a gestão e também perdedora nas eleições (chapa 1). São eles: Edmar Vieira Cavalcante (Porto Velho), Davi Rodrigues Leão e Roberto Ferreira dos Santos.
Indignação Agentes penitenciários entrevistados alertam para um possível golpe articulado pelas chapas perdedoras, que pretendem anular as eleições.
Para Pereira, “Isto é absurdo. A primeira Comissão Eleitoral eleita em Assembléia foi impedida de trabalhar e renunciou. Já a atual atendia a interesses das duas outras chapas e mesmo colocando empecilhos para a nossa, vencemos”. “A vontade da categoria deve prevalecer”, desabafou.
Golpe Com o objetivo de anular as eleições, foi realizada uma denúncia à Comissão Eleitoral por parte do agente Edimar Amaral de Aguiar (conhecido por Mazinho), que é cabo eleitoral da Chapa 2, a qual ficou em segundo lugar no pleito. O denunciante, juntamente com um dos membros da Comissão Eleitoral (Edmar Cavalcante) e integrantes da chapa 2 visitaram municípios do interior, em campanha.
Cavalcante foi quem recebeu a denúncia de Mazinho nos últimos dias e negou à chapa eleita conhecimento do teor, mesmo tendo sido requerido formalmente.
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