sábado, 5 de março de 2011

Telemóveis, um negócio para quem? Porque não querem Bloqueadores nos presídios?

Telemóveis, um negócio para quem? Porque não querem Bloqueadores nos presídios? ASP's portugueses reclamam que não podem revistar visitantes e que o Governo não coloca bloqueadores de Telemóve nos presídios portugueses e ainda recusa teste gratuíto proposto por empresa de bloqueadores. Telemóvel em Portugal é telefone celular, veja abaixo do texto matéria sobre aparelhos de celular em presídios portugueses. Parece que ja vimos esse filme em algum lugar... Aqui foi prometido bloqueadores de celular desde maio de 2006, e até hoje não entendi porque não foram instalados clique aqui e veja É claro que a realidade aqui é outra, sim, muito pior. Aqui fazemos "revista pelada", olhando os diversos orifícios humanos, mas não somos médicos para introduzir a mão em visitantes como se faz exame de próstata ou papa nicolau, então a "revista pelada" se torna INEFICAZ e INEFICIENTE.Prova disso são as dezenas de aparelhos de celular que são encontrados em BLITZ dentro dos presídios. Talvez se o estado contratasse um médico para cada presídio para dia de visitas com todos aparelhos necessários para exames de papa nicolau, como "bico de pato", maca ginecológica e aparelho de raio X... Mas, em um estado que falta médicos nos postos de saúde, nos CEAMAS e nos próprios presídios, imagine onde iriam achar tantos proctologistas e ginecologistas. Enquanto isso continuamos efetuando "revistas" do tempo da idade média, que constrange quem revista e quem é revistado. Tempo da idade média, porque tecnologia ja existe, Clique aqui e veja matéria sobre SCANNER CORPORAL , em janeiro de 2009 o diretor do DEPEN(Departamento Penitenciário Nacional) afirmou que seriam entregues 6 aparelhos de scanner corporal que vieram da Alemanha para 6 estados ao custo de 640.000 reais cada um, para serem usados em presídios, entre eles o estado de São Paulo, desconheço onde está o scanner corporal que veio para o estado, se alguém souber me avise(me disseram que está preso no porto por burocracia), até aeroportos tem esses aparelhos, porque presídios não deveriam ter? clique aqui e veja que até a OAB aprova o SCANER CORPORAL nos presídios. Para o estado é mais cômodo acusar os(as) ASP's de CORRUPTOS(AS). Telemóveis nas prisões. Estado recusa teste gratuito para bloquear chamadas. Quinito, o líder do gangue do multibanco, dava instruções a partir da prisão de Lisboa. Há mais casos assim Seria um teste gratuito. Durante seis meses, o Estabelecimento Prisional do Porto estaria dotado de um sistema inibidor de sinal de telemóvel. A proposta foi feita por uma empresa do Porto, através do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional. A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais "não deu sequer resposta", lamenta o presidente do sindicato, Jorge Alves. A mera proibição de pouco serve para evitar o uso de telemóveis dentro das prisões. Muitos detidos continuam ligados a grupos ou dão mesmo instruções sobre actividades criminosas. Quinito, alcunha do homem apontado como cabecilha do chamado gangue do multibanco, é o exemplo mais recente (ver texto ao lado). "Não há nenhuma cadeia com equipamentos inibidores ou detectores de sinal", critica Jorge Alves, que não compreende a razão do desinteresse da tutela em testar os recursos tecnológicos existentes. A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais anunciou, há mais de um ano, a intenção de adquirir equipamentos inibidores de sinal. Contactada pelo i, não esclareceu, em tempo útil, em que ponto se encontra o projecto nem quais as razões para não ter aceitado a instalação experimental proposta pela empresa Milícia Lda. Negócio Os guardas prisionais sabem que, dentro de grades, tudo se negoceia. Mesmo sem pedir a quem o visita, "é fácil" para um recluso arranjar um telefone e pagar a quem assuma o risco de lho guardar, afirma um guarda do Estabelecimento Prisional de Lisboa. "Toda a gente sabe que os telemóveis circulam dentro da prisão. Sempre que se fazem rusgas são encontrados." Em 2007 foram apreendidos 539 telemóveis (os números do ano passado não estavam ontem disponíveis). O que equivale a três aparelhos a cada dois dias. A maioria está escondida nas celas, mas há casos detectados à entrada. O mais recente foi protagonizado por uma enfermeira que, em Abril, tentou introduzir telemóveis dissimulados em pães, na cadeia de Paços de Ferreira. No Porto, sete aparelhos foram escondidos dentro de um ecrã plasma e três numa playstation. Casos curiosos ocorrem em todo o mundo (ver caixa). Pelo risco que telefonemas de criminosos representam, nos Estados Unidos foi há pouco decidida uma pena exemplar no Texas. Em Maio, Derrick Ross, de 38 anos e três vezes condenado por roubo, foi sentenciado a 60 anos de prisão depois de apanhado ao telemóvel. O promotor equiparado ao Ministério Público, Allyson Mitchell, descreveu a pena como um "recado para outros presos, visitantes ou funcionários sem ética" que optem por fechar os olhos. Por cá, um preso apanhado a falar é punido com "o regime 111", assegura um guarda prisional. Ou seja, é isolado em cela de segurança. Medida criticada pelo presidente da Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento, António Dores, que diz ter-se generalizado como castigo uma medida de isolamento que, na origem, foi consagrada pela lei como regime de protecção do recluso. António Dores concorda que os serviços prisionais deviam usar os recursos tecnológicos para isolar as prisões e sustenta haver conivência dos guardas prisionais: "Os telemóveis são maiores que a droga e mais fáceis de detectar." Jorge Alves discorda e diz que é fácil levar um telefone a alguém "até na sola do sapato". Recorda que o corpo de guardas prisionais não é um órgão de polícia criminal e não pode, por exemplo, fazer uma busca a um visitante. "Deveria haver maior controlo nas entradas."

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