terça-feira, 2 de agosto de 2011

Lei Antifumo não vale nas cadeias, e carcereiros e presos não-fumantes têm de conviver com fumaça
Sex, 15 de Julho de 2011
Enquanto o povo paulista "livre" completará em agosto dois anos sob as regras da Lei Antifumo, o sistema penitenciário de São Paulo segue alheio às restrições ao cigarro e, ao contrário do que ocorre nos restaurantes e demais estabelecimentos fechados, continua a colocar em risco a saúde dos chamados fumantes passivos.
Tanto os presos não-fumantes como os cerca de 30 mil agentes penitenciários são constantemente submetidos à convivência com uma população carcerária de 170 mil indivíduos que abriga fumantes “compulsivos", já que uma resolução do governo estadual isentou os presos de seguir a nova legislação (os carcereiros, por sua vez, hoje só podem fumar em ambientes abertos).
“Imagine um ambiente apertado, sem ventilação, com 30, 40 homens sem ter o que fazer e que fumam para passar o tempo. Eles fumam muito. Compulsivamente. É uma fumaceira tão grande, mas tão grande, que a gente, algumas vezes, tem dificuldade de visualizar o interior da cela”, afirma Daniel Grandolfo, diretor do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp).
Segundo ele, que não consome cigarros e trabalha na penitenciária Wellington Rodrigo Segura, em Presidente Prudente, interior do Estado, a “contaminação” tem início logo de manhã, quando é feita a contagem dos detentos. “Eu já começo a ‘fumar’ logo às 8h. Eles tomam café naquele ambiente. E a fumaça vai direto para a gaiola que ficamos. Não tem jeito”, diz ele.
No final do turno, assim como acontecia com os paulistas que freqüentavam ambientes fechados antes da Lei Antifumo, a prova da má qualidade do ar fica impregnada nas roupas. “Quando eu chego em casa, minha camisa está pura ‘carniça’. Vou direto para o banho. A vida do agente está sendo comprometida”, argumenta o carcereiro, dizendo já ter feito reivindicações, via sindicato, às autoridades paulistas – todas sem resposta.

Presos não-fumantes

Ao lado dos agentes penitenciários, sofrem os presos não-fumantes. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), não há dados que apontem em quantos eles são no Estado. O órgão afirma que “as direções de unidades prisionais têm destinado celas para presos não fumantes”, mas não informa em quais presídios nem fornece outros números sobre a suposta segregação.
De toda forma, o próprio sindicato, além de entidades que atuam nas penitenciárias, negam que essa separação seja uma política generalizada. “Entro em presídios mais de uma vez por semana. E nunca vi cela em separado para não-fumantes”, afirma Haeidi Cerneka, da coordenação nacional da Pastoral Carcerária. “Isso não existe”, complementa Grandolfo, do Sindasp.
Na prisão, a situação é agravada por peculiaridades do sistema prisional. Como os maços são culturalmente uma moeda de troca na cadeia, o volume de cigarros que entra e sai é sempre grande.
Características dos grupos que dominam as cadeias também têm influência no quadro. “O PCC, por exemplo, proíbe o consumo de crack na prisão. Então o viciado que entra, para suportar a ‘fissura’, fuma cigarro um atrás do outro”, explica José de Jesus Filho, assessor jurídico da Pastoral Carcerária.
Além disso, como acontece na penitenciária Wellington Rodrigo Segura, em Presidente Prudente, os membros da chamada Seita Satânica consomem charutos feitos de fumo de corda em seus rituais. “A fumaça que eles produzem é grossa e forte”, diz Grandolfo, do Sindasp.

Posição oficial

Procurada e solicitada a agendar uma entrevista com alguma autoridade sobre o tema, a SAP afirmou que “a pauta está prejudicada, uma vez que não possuímos dados estatísticos sobre o assunto”.
O órgão, alegando questões de segurança, não autorizou a entrada do repórter em prisões do Estado.
A SAP informou que está fazendo, a pedido do UOL Notícias, um levantamento sobre a incidência de problemas pulmonares em presos. De toda forma, anunciou que não há data para término da pesquisa, que será publicada assim que repassada ao repórter.
Já a Secretaria Estadual de Saúde, uma das pastas responsáveis pela implementação e discussão da Lei Antifumo, informou que “as prisões têm administração própria e que, por isso, não têm de cumprir a lei, assim como consta na lei”.
Apesar de questionada, a secretaria não entrou no mérito da possível ameaça da liberação do fumo à saúde dos presos não-fumantes e carcereiros.

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/07/15/livre-de-restricao-fumo-nas-cadeias-ameaca-saude-de-carcereiros-e-presos-em-sao-paulo.jhtm

PRESOS ORDENAM ATAQUES A ÔNIBUS E A AGENTES PENITENCIÁRIOS

A polícia de Minas Gerais descobriu que as ordens para que ônibus fossem incendiados na Região Metropolitana de Belo Horizonte partiam de dentro de um presídio de segurança máxima. Mesmo supostamente isolado em uma cela, o preso Cleverson Silva de Oliveira foi identificado como o responsável pela onda de ataques. Segundo a polícia, de dentro da prisão ele comanda uma facção Pelo menos 13 ônibus foram incendiados nas últimas semanas. Os bandidos agem sempre da mesma forma: abordam... Continuar lendo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


FUGA NO PRESÍDIO DE JOINVILLE COLOCA POLICIAIS EM ALERTA

SISTEMA PRISIONAL. Oito fogem em Joinville. Detentos serraram as grades, pularam o muro, e até a noite de ontem, não haviam sido encontrados - CAROLINE STINGHEN | JOINVILLE - DIÁRIO CATARINENSE 01/08/2011

Eram 6h15 da manhã de domingo, quando um dos guardas da Penitenciária Industrial de Joinville flagrou dois homens pulando o muro do Presídio Regional. O muro, com quase cinco metros de altura e cerca de arame, dá diretamente à rua. A dupla entrou em um matagal e não foi mais encontrada pela Polícia Militar. Quando foi realizada a vistoria nos pavilhões do presídio, foi descoberto que outros seis detentos serraram as grades e também conseguiram fugir.

Não houve tumulto nem rebelião. Dois detentos serraram as grades do pavilhão 5, pularam um muro, ganharam o pátio do presídio, e conseguiram pular o muro que fica logo em frente à Penitenciária. Outros seis, suspeita a polícia, após serrarem as grades de ferro do pavilhão 4, fugiram pelos fundos e pularam o muro ao lado de um campo de futebol e da associação de moradores.

A PM foi chamada e realizou rondas por toda a região e até entrou na mata com lanternas, mas não encontrou os suspeitos. No horário da fuga, afirmou o diretor do presídio, Rafael Rocha, haviam 12 agentes carcerários na unidade.

Durante a tarde, os agentes que estavam de folga foram chamados e o grupo realizou um pente-fino no presídio. Foram encontradas quatro serrinhas quebradas que, possivelmente, foram utilizadas para a fuga.

– Vou abrir uma sindicância administrativa para investigar como este material entrou no presídio. Se houve colaboração ou negligência de algum funcionário – revelou o diretor.

Esta é a terceira fuga registrada no local este ano. Em junho, oito detentos escaparam. Em março, foram quatro presos. Destes 12, apenas quatro foram recapturados.

HOMEM VICIADO EM VIDEOGAME MORRE APÓS JOGAR 12 HORAS SEM PARAR


O britânico Chris Staniforth, de 20 anos, morreu com coágulos no sangue depois de ficar jogando Xbox por 12 horas a cada sessão. O jovem sofreu um bloqueio pulmonar quando desenvolveu uma trombose venosa profunda.

Seu pai David, 50, declarou ao jornal The Sun: “como pai, você acha que jogar videogame não pode fazer mal algum aos seus filhos, porque você sabe o que eles estão fazendo. Crianças de todo o país estão jogando esses games por longos períodos e não percebem que isso pode matá-los”.

Tudo começou quando Chris estava em uma entrevista de emprego e contou a um amigo que estava sentido dores no tórax. Ele disse que acordou no meio da noite com uma “sensação estranha” no peito e uma frequência cardíaca incrivelmente baixa, embora tenha voltado ao normal depois.

David conta que logo depois da entrevista, começou a sofrer novamente: “ele deixou cair um pacote de goma de mascar e quando foi pegá-la, caiu para trás e começou a sofrer espasmos”. Seu amigo chamou uma ambulância, mas os paramédicos não conseguiram salvá-lo.

Nesta sexta-feira (29), um médico legista confirmou TVP (trombose venosa profunda) como a causa da morte, apesar de Chris ter apenas 20 anos de idade, não possuir um histórico de doença e nem complicações médicas. TVP é um coágulo no sangue que se desenvolve em uma das veias profundas no corpo que ocorre geralmente na perna ou inferior do tronco. TVP geralmente está associada a longos períodos de inatividade, como sentar em um voo de longa distância.

Seu pai contou que Chris sentava-se entretido por horas em cada jogo: “Chris viveu por seu Xbox. Quando ele ganhava um jogo poderia jogá-lo por horas e horas a fio, às vezes 12 horas sem parar”.

Ele tinha a esperança de ter uma carreira em computadores e foi oferecido um lugar para estudar Game Design da Universidade de Leicester.

Para evitar que outros pais sofram o mesmo que ele, David lançou uma campanha de sensibilização sobre TVP e jogos de computador. Ele admite que são viciantes e divertidos, mas destaca os perigos que podem surgir com esta ação compulsiva.

Agente penitenciário é preso em casa com munições

FABRICIANO – Cumprindo um mandando de busca e apreensão no início da manhã desta sexta-feira (29), no Bairro Judith Bering, em Coronel Fabriciano, a Polícia Militar prendeu o agente penitenciário R.S.T., de 33 anos. Na casa dele, que foi conduzido à 19ª Delegacia Seccional de Polícia Civil, foram encontradas munições e uma réplica de pistola semi-automática.

O agente penitenciário foi preso em uma operação comandada pelo sargento Hernandes, da PM.  “Chegaram denúncias ao Ministério Público dando conta que R. tinha armas de fogo em casa. A juíza, Dra. Beatriz Vaillant, nos enviou um mandado de busca e apreensão para a casa dele, no Judith Bering, onde encontramos 14 munições calibre 22, seis cartuchos calibre 32 para pistola  automática e seis cartuchos calibre 32 para revólver. Havia também um carregador para arma”, discorreu o policial.

Hernandes ressaltou que a réplica de pistola semi-automática localizada na residência do agente penitenciário é completamente idêntica a uma arma verdadeira. “Sem manusear ninguém conseguiria distinguir se é ou não uma pistola de verdade. Nem pessoas mais experientes com armas conseguiriam perceber. Por isso, estamos conduzido o R. para prestar esclarecimentos ao delegado, pois ele também não explicou o porquê de tantas munições em casa”, afirmou o sargento.

Quando os PMs chegaram à casa do agente penitenciário, ele apresentou uma pistola semi-automática registrada. A réplica e as munições foram localizadas no guarda-roupa de R., que trabalha na penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, em Ipaba.
 

'Macarrão mentiu na TV', diz delegado que cuidou de inquérito sobre sumiço de Eliza Samudio




Do G1 MG, com informações do Fantástico
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, afirmou em uma 
Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte





Foto 57 de 101 - Montagem mostra as fichas de identificação de (do alto, à esquerda, para baixo, à direita) Bruno Souza, Luiz Romão (o Macarrão), Marcos Aparecido dos Santos (o Bola ou o Paulista) e Dayanne Rodrigues Souza. Todos são suspeitos de participarem do desaparecimento de Eliza Samúdio Mais Luiz Costa/Hoje em Dia/AE



TEMOS QUE PRIVATIZAR OS PRESÍDIOS, VEJA O LADO BOM!

OS PRESIDIÁRIOS CONSEGUIAM MORDOMIAS COMO FESTAS REGADAS A ESPUMANTE



O presídio Ucciardone, em Palermo, na Itália, é conhecido como "Grand Hotel". Alguns mafiosos que lá cumprem pena costumam receber regalias incomuns.


Michele Catalano, um dos detentos, comemorou seu aniversário dentro da prisão com lagosta e espumante. Outro apenado organizou uma cerimônia de casamento para sua filha na capela do presídio, com todas as pompas.


Porém, estas mordomias vão chegar ao fim. Rita Barbera, a nova diretora do Ucciardone, promete implementar um regimento interno mais rígido. E o um dos itens mais polêmicos é a proibição do uso de roupas de grife. Ternos assinados por estilistas famosos, bem como roupas esportivas de grandes marcas, estão completamente vetados.


- Mas, como assim, vão decidir o que meu marido pode ou não pode vestir? - admirou-se a mulher de um dos presidiários, segundo o jornal italiano La Stampa. Outra esposa alegou que seu marido veste roupas de grife não para ostentá-las, mas porque elas duram mais e têm melhor acabamento. Para ela, vestir roupas mais simples seria "uma humilhação".


A diretora Barbera afirma que quer acabar com o imaginário coletivo de que o presídio siciliano é um paraíso para mafiosos ao estilo do filme O Poderoso Chefão. Vetar as roupas de grife diminuiria as exibições de status e as diferenças sociais, segundo ela.

- É claro que há as roupas falsificadas. Paciência, também vamos vetá-las. Será uma lição de civilidade econômica - finaliza Rita.

PRESO MATA OUTRO PRESO A TIROS NA CADEIA

Sexta-feira, 29 de Julho de 2011 às 00:00 / Por: Redação 



Na tarde de ontem, o detento Antônio Maia dos Santos, o "Baianinho", foi executado a tiros na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Ele foi assassinado pelo também detento Humberto Alves Saldanha, o "Galego de Antenor", com quem tinha uma antiga rixa.
Segundo informações repassadas à imprensa pelo coordenador da Administração Penitenciária, José Olímpio da Silva, o crime aconteceu por volta das 13h50, quando os apenados estavam na enfermaria da penitenciária participando de uma campanha de vacinação da unidade.
Na ocasião, "Galego de Antenor" sacou umrevólver e matou o desafeto. "Ele saiu da enfermaria logo atirando contra o 'Baianinho', que não teve reação e morreu de imediato", explicou o coordenador.
Após cometer o crime, "Galego de Antenor" foi surpreendido pelos agentes penitenciários e houve uma troca de tiros dentro da penitenciária. "Ele foi ferido e levado ao hospital", declarou o coordenador.
Segundo declarações de José Olímpio, a arma usada no homicídio foi um revólver calibre 38 com numeração raspada.
Uma sindicância interna deverá ser aberta na unidade prisional para apurar a morte e como um detento portava uma arma de fogo dentro das celas. Além do procedimento, o caso deverá ser apurado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed).
Detido em flagrante, "Galego de Antenor" será autuado por homicídio, porte ilegal de arma e posse de arma em instituição penal.
Vítima e acusado já respondiam por homicídios na região Oeste do Rio Grande do Norte. 

Entenda
A rixa entre os dois pistoleiros era antiga e teve início quando "Galego de Antenor" trabalhava para Antônio Veras, que teve o irmão Vicente de Paula Veras Neto e o ajudante Erimar Bezerra Alves assassinados em maio de 2003. Na ocasião o crime foi atribuído a uma quadrilha da qual "Baianinho" era integrante.
No ano passado, "Baianinho" chegou a ser transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró, mas devido a problemas internos com a documentação, ele foi devolvido a Alca

DETENTOS AGRIDEM AGENTE PRISIONAL


BLUMENAU - Visitas de sábado suspensas, 50 presos do regime semiaberto transferidos para a ala fechada, um agente e quatro encarcerados feridos. Esta foi a consequência de um novo incidente no Presídio Regional de Blumenau.

De acordo com o diretor do presídio, Jairo dos Santos, a confusão começou às 23h de sexta-feira, quando um homem jogou uma sacola com drogas na ala do semiaberto, que estava com 148 presos. Ao pegar a sacola, o agente prisional foi agredido por três homens. Na confusão, um deles fugiu pulando o muro.

Às 7h30min de sábado, a Polícia Militar foi acionada. Uma operação pente-fino foi feita. Foram encontrados 20 celulares, carregadores de bateria, seis quilos de maconha, serras e brocas. Os presos donos dos celulares e das drogas foram transferidos para o regime fechado. No final da manhã de sábado, quatro detentos foram encaminhados ao Hospital Santo Antônio. Santos alega que eles ofereceram resistência e tiveram ferimentos leves. Neste caso, conforme ele, a PM pôde fazer “uso progressivo da força”.

Por conta do incidente, as visitas voltarão ao normal no fim de semana. Dia 19 de julho, uma operação pente-fino apreendeu 120 celulares, cinco quilos de maconha, facas, facões e uma balança de precisão.
de maconha, facas, facõ
es e uma balança de precisão.

Presos PM e ex-policiais suspeitos de integrar grupo de extermínio em Minas


Publicação: 31/07/2011 19:40 Atualização: 31/07/2011 19:51
Foram presos na madrugada deste domingo, em Governador Valadares, na Região do Rio Doce, um policial militar e dois ex-policiais suspeitos de integrar um grupo de extermínio. Eles foram detidos quando fugiam de um homicídio de Tumiritinga, também na mesma região. 

As prisões aconteceram durante uma operação conjunta das policias Militar e Civil, depois que tiveram informações de testemunhas do crime cometido em Tumiritinga. Segundo a Policia Civil, três pessoas estavam dentro de um carro quando um Gol prata, parou ao lado do veículo e atirou várias vezes contra eles. Um homem de 38 anos, que estava no banco da frente, morreu na hora. Outros dois passageiros ficaram feridos. Um deles, chegou a se fingir de morto para enganar os suspeitos.

domingo, 31 de julho de 2011


Morre policial militar baleado durante rebelião na cadeia de Alexânia (GO)

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Robson da Silva Dourado, passou por várias cirurgias, mas após pegar uma pneumonia não resistiu e morreu nesta quinta-feira (28).

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...