AGENTE PENITENCIÁRIO IMPEDE TENTATIVA DE RESGATE DE DETENTO EM UM HOSPITAL EM VITÓRIA-ES
O
fato aconteceu por volta de 9h40, na manhã desta terça-feira (28).
Segundo funcionários do hospital Universitário Antônio Cassiano de
Moraes (Hucam), o Hospital das Clínicas, em Vitória, o agente atirou,
pelo menos, quatro vezes. De acordo com a Polícia Militar, um carro com
duas pessoas esperava do lado de fora da unidade para dar fuga ao
criminoso, mas os suspeitos conseguiram fugir. O detento que tentou
fugir é da Penitenciária de Segurança Máxima I, em Viana, na Grande
Vitória, ele foi baleado nas pernas e cumpre pena por homicídio, sendo
de alta periculosidade. O mesmo foi levado para o Hospital São Lucas, na
capital.
A Universidade Federal do Espírito Santo(Ufes),
que administra o hospital, informou que o Serviço de Vigilância isolou a
área e, após serem prestados os primeiros socorros ao detento, ele foi
levado para outro hospital por uma ambulância do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu). Após a chegada da Polícia Militar a área foi
liberada. Nenhum paciente ou funcionário do hospital se feriu durante a
ação.
Outro detento também estava no hospital, escoltado por agente, mas não
tentou fugir. Segundo a Sejus, em no máximo 30 dias será divulgado o
resultado da perícia e serão tomadas as medidas necessárias. O
secretário de Justiça, Sérgio Alves Pereira disse ainda que havia quatro
agentes no local e todos receberam treinamento adequado para escolta de
presos.
“De
acordo com as nossas primeiras informações, o detento estava sendo
encaminhado para a sala de consulta quando reagiu e tentou fugir. O
agente percebeu que a área permitia o uso da arma de fogo sem colocar em
risco outras pessoas. Mesmo assim, determinamos a abertura de um
procedimento administrativo que vai apurar se houve algum excesso por
parte desse agente na utilização da arma de fogo”, esclareceu o
secretário.
O
agente penitenciário foi afastado para uma avaliação psicológica, de
acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus). Um processo
administrativo para apurar o caso foi instaurado e pode durar 30 dias.
FONTE: G1