Amadeu Barbosa / Arquivo Hoje em Dia
Nelson Hungria
Penitenciária Nelson Hungria teve atestado de capacidade técnica para bloqueador

Para especialistas em segurança pública, o fim da corrupção entre os servidores do sistema prisional passa pela instalação dos bloqueadores de telefones celulares nas penitenciárias de Minas. O comércio de aparelhos é comum dentro dos muros dos presídios, segundo uma fonte do governo do Estado, que pediu para ter o nome preservado.

“Um celular é vendido por até R$ 3 mil para os presos. O problema é tão grave que o mesmo aparelho foi encontrado três vezes em um presídio de Ribeirão das Neves (na Região Metropolitana de Belo Horizonte). O agente que apreendeu o telefone pela última vez foi afastado”, afirma a fonte.

Na edição de domingo (2), o Hoje em Dia mostrou que, há quase três anos, a Polsec Indústria e Comércio de Equipamentos Ltda foi aprovada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) para instalar bloqueadores na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, também na Região Metropolitana. O atestado de capacidade técnica foi emitido após 70 dias de testes feitos pela empresa, de novembro de 2009 a janeiro de 2010.

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