sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Deputados usam brecha para garantir R$ 7 mil a mais


Manobra seria feita via Proposta de Emenda Parlamentar anexada a projeto que mudaria distribuição dos recursos


ALAIR VIEIRA/ALMG

Deputados compareceram em peso à reunião extraordinária que foi realizada no dia 15 de julho

O cancelamento do pagamento das sessões extraordinárias aos deputados estaduais não teria passado de uma decisão meramente moralizadora, uma vez que os parlamentares já teriam encontrado uma saída para não perder os R$ 8 mil mensais conhecidos como jetom. Ainda em maio deste ano, quando a Presidência da Assembleia oficializou o fim do pagamento do benefício, os deputados acordaram não fazer barulho e continuar frequentando as reuniões extraordinárias sob a condição de receber, mensalmente, por meio da distribuição de pontos na Casa, o valor de R$ 7 mil. O assunto é tratado com reserva no Legislativo.

Segundo deputados ouvidos, que pediram anonimato, a maneira encontrada para executar o acordo seria por meio de uma Proposta de Emenda Parlamentar anexada a algum projeto de lei prevendo mudanças na distribuição de pontos dos gabinetes da Casa. "Seria o equivalente a um VL 56 por gabinete, o que totaliza R$ 7.866, praticamente o mesmo que recebíamos com as extraordinárias", informou um deputado.

Pelo sistema da Casa, cada parlamentar tem 275 pontos para distribuir entre os funcionários do gabinete, o que dá um máximo de 23 cargos. Soma-se a isso o pagamento da verba indenizatória, onde entram gastos com material de escritório e de consumo interno. "A emenda iria abrir brecha para que fossem repassados aos gabinetes o montante. O problema é que ainda não encontramos o momento propício para engatar a matéria em um projeto. Quando fechamos o acordo, estávamos prevendo começar a receber já em agosto", disse outro deputado.

Além deles, outros dois assessores parlamentares confirmaram a movimentação dos deputados para "evitar perdas financeiras" com o cancelamento do jetom. "Por isso, as sessões extraordinárias continuam dando quorum", afirmou um funcionário da Casa. "O pagamento do jetom estava colocando a Casa no alvo das críticas da opinião pública. Não tinha como manter o benefício", disse outro assessor.

Já foram convocadas na atual legislatura 21 reuniões extraordinárias, sendo que a última ocorreu em 15 de julho, antes do recesso parlamentar. Até maio deste ano, cada deputado recebia o equivalente a R$ 1.002, sendo que podem ser convocadas até oito reuniões por mês. O jetom turbinava os salários dos deputados em até R$ 8. 016 por mês. O benefício acabou criando entre os parlamentares a tradição de derrubarem o quorum nas sessões ordinárias forçando a convocação das reuniões extras. Atualmente, os deputados contam com um subsídio mensal de R$ 20 mil, auxílio moradia de R$ 2.250 e R$ 20 mil em pagamento de verba indenizatória. Dessa maneira, o custeio mensal da Casa com a atividade parlamentar gira em torno de R$ 3,7 milhões, segundo levantamento do mês de maio divulgado pelo Legislativo. Apenas no primeiro semestre, foram gastos R$ 17 milhões.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiros (PSDB), negou a manobra. A diretoria geral da Mesa também afirmou que não existem projetos ou emendas que preveem o aumento das verbas ou mudanças no regime de distribuição de pontos.

Policiais civis circulavam com veículos roubados


Justiça autorizou interceptações telefônicas; em uma das conversas, a quadrilha revelou negócios referentes ao jogo do bicho


Policiais civis e instrutores de autoescola circulam em carros roubados e são suspeitos de envolvimento com o jogo do bicho. São os mesmos que montaram na cidade de Formiga, Região Centro-Oeste de Minas, uma quadrilha para vender Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH's) a R$ 1.200 cada. Hoje, eles continuam nos cargos sem previsão de quando serão afastados ou presos. 


Matador da Noruega foi recolhido em uma penitenciária de primeiro mundo

Anders Behring Breivik está na Penitenciária de Halden
O norueguês que matou 77 pessoas, no dia 22 de julho, em um atentado com bomba, mais um tiroteio em Oslo, Noruega, foi recolhido na Penitenciária de Halden, de segurança máxima e com um padrão de qualidade com o qual não estamos nada acostumados.

Algumas fotografias da prisão






quinta-feira, 4 de agosto de 2011



  
Cadeia faz 'rodízio' de jovens infratores no Norte de Minas

Adolescentes detidos são colocados em celas comuns, próximos a outros criminosos


MONTES CLAROS - Menores infratores apreendidos em Janaúba estão sendo colocados em celas da cadeia da cidade, próximos a presos adultos. Desde 2005, a comunidade tem se mobilizado para construir um Centro de Recuperação do Menor, com 20 a 30 vagas. O Conselho Nacional de Justiça denunciou a irregularidade.


Em Montes Claros, o Centro de Recuperação do Menor, inaugurado em 2005, tem capacidade para 80 presos, mas está com 90 menores, apreendidos em vários municípios do Norte de Minas.


Com a superlotação, a Justiça passou a adotar um sistema de seleção: se um menor considerado de alta periculosidade é apreendido, outro, apontado como menos perigoso, ou que esteja com a medida socioeducativa chegando ao fim, é liberado.
Um levantamento feito pela Polícia Militar mostra que existem dez menores de alta periculosidade soltos em Montes Claros, alguns por falta de vagas e outros aguardando decisão judicial.


O considerado mais perigoso tem 17 anos e é acusado de quatro assassinatos. Ele faz parte do grupo que comanda o tráfico de drogas no Bairro Morrinhos. Sua função é matar quem tenta dominar a área, ou mesmo quem deixa de pagar a droga que comprou.


O acusado foi apreendido em 14 de junho, na Operação Carcará, mas liberado menos de um mês depois. Ontem, o Hoje em Dia localizou o menor, mas ele se recusou a falar com a reportagem.


A PM ainda aponta como menores de alta periculosidade: um adolescente de 16 anos, com 24 passagens por tráfico de drogas na Favela Feijão Semeado, e três de 17. Um comanda o tráfico no Bairro Morrinhos, outro tem envolvimento com o tráfico na Favela Feijão Semeado, e o terceiro, do Bairro Santo Antônio, que é envolvido em furtos.


Outros cinco acusados são um adolescente de 16 anos, suspeito de assaltos no Bairro Santos Reis; um de 17, também do Santos Reis; um de 16, acusado de furtos e assaltos no Ciro dos Anjos; mais um de 17 anos, suspeito de assalto no Edgar Pereira, e outro de 16, do Jardim Eldorado. Todos já foram apreendidos pela polícia, mas foram liberados.


Até 2005, Montes Claros viveu uma das fases mais críticas da criminalidade praticada por menores. A Vara da Infância e Adolescência chegou a aglomerar 3 mil processos, com envolvimento de 1.400 menores. Na época, o juiz José Geraldo Mendes determinou a construção de quatro celas anexas à área da cadeia, para impedir que os flagrados em crimes fossem liberados.


Em 2001, a promotora Valmira Maia entrou com ação contra o Estado, pela não construção do Centro de Internação do Menor. A obra foi iniciada em 2005 e concluída no mesmo ano.


O Norte de Minas, formado por 86 municípios, tem apenas duas unidades para menores infratores: o Centro de Internação de Montes Claros, com 80 vagas, e o Centro de Ressocialização de Menores, em Pirapora, inaugurado com 20 vagas e ampliado, passando a ter 40.

Agentes de segurança pública criam novo partido político

PSPC - Partido da Segurança Pública e Cidadania
Agentes da segurança pública de todo Brasil anunciam a criação de um novo partido, o Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC). O partido nasce com o objetivo de unir as categorias em defesa da segurança pública e sociedade em geral.

Em Alagoas já foi dado o primeiro passo com a concretização do registro provisório do partido, que tem por número 56. Nesta quinta-feira, 04, a partir das 16 horas, a comissão eleitoral provisória toma posse na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), no bairro do Trapiche.

Tomam posse nesta quinta-feira – presidente do PSPC em Alagoas, subtenente da reserva Estevão dos Santos vice-presidente, Marcelo Avelino (agente penitenciário), secretário geral, sargento RR, Djalma Rodrigues, tesoureiro sargento RR Jadiel de Oliveira, diretor jurídico, Abdias Jucá, membros Denise da Silva, Maurício Torres (policial civil), subtenente RR Pantaleão Petrúcio, subtenente RR Marionez Martins.
O partido já foi registrado e publicado no Diário Oficial da União (DOU). Agora, os membros precisam de 498 mil assinaturas de apoio ao partido em todo país. Para em seguida, ser levadas ao Tribunal Superior Eleitoral onde será homologado.

De acordo com o presidente nacional do PSPC, Edinaldo Farias, o partido pretende eleger candidatos ligados a segurança pública nas esferas federais, estaduais e municipais.

“Queremos representantes dos policiais militares, civis, agentes penitenciários, guardas municipais. No partido, o cidadão terá participação efetiva, pois queremos mudar o paradigma que a polícia é violenta. Os projetos do partido estão ligados também a educação da sociedade, já que, vemos os jovens deixando de estudar para se viciar em drogas e a culpa é do sistema que não dá opção”, afirmou Farias.

Os membros do partido pedem que os cidadãos procurem a comissão eleitoral provisória para ajudar o partido na luta com as assinaturas. A filiação pode ser feita por qualquer pessoa, exceto aos militares, que possuem regimento diferenciado.

Edinaldo Farias explica que os policiais e bombeiros militares só podem se filiar três meses antes do pleito eleitoral se for sair candidato, mas os familiares e amigos podem fazer parte do PSPC.

Para o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida, esse é um momento histórico para segurança pública. “É uma forma de trazer uma visão política mais efetiva em relação à melhoria da segurança pública e defesa da sociedade. Estamos na busca do cumprimento dos direitos constitucionais com a educação, saúde e segurança”, finalizou Almeida.

Assessoria da Assmal

500 anos de BRASIL E O BRASIL






Eua 




AGENTES PENITENCIÁRIOS E PM´S ENCONTRAM REVOLVER, CARREGADOR E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO NA PENITENCIÁRIA DE ALCAÇUZ.


Na Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, Agentes Penitenciários, realizaram uma operação em conjunto com a Polícia Militar do Estado. Tratou-se de uma revista minuciosa em todas as celas do Pavilhão 1. Na revista foram encontrados vários objetos e materiais ilícitos como celulares, drogas, facas artesanais e uma grande peça de corda. Mas o que mais chamou a atenção das autoridades foi a apreensão de um revolver calibre .38 e várias munições do mesmo calibre. Além do revolver, um carregador de Pistola .40 e mais outro tanto de munições de uso restrito da polícia foram encontrados dentro das celas do pavilhão 1.

Os Agentes Penitenciários acreditam que objetos como, armas de fogo e munições, assim como celulares e drogas, podem chegar ao interior da unidade prisional de várias formas. Através de falhas no sistema de segurança, déficit de efetivo, falta de equipamentos de segurança, ou até mesmo pela facilitação de algum servidor. Um dos fatores que podem provocar a entrada de ilícitos de tal natureza pode estar associado, por exemplo, à falta do equipamento de raio-x, que serve para revistar todo o material que entra na penitenciária, e que atualmente encontra-se quebrado a mais de seis meses.

Os agentes relatam que ainda estão trabalhando sem fazerem o uso de coletes balísticos e armamentos apropriados, pois o Governo do Estado ainda não disponibilizou esses equipamentos com os quais são indispensáveis à própria segurança desses profissionais. “O fato é que nós estamos cada vez mais expostos a sérios riscos de morte, e não temos ainda as mínimas condições de segurança, para exercermos nossas funções”.

JÁ ERA HORA - GOE é reconhecido pela SEJUC


A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) criou um grupo especial, formado somente por agentes penitenciários, para atuar em casos de rebelião em todos os presídios do Estado. O Grupo de Operações Especiais do Sistema Penitenciário do Estado do Rio Grande do Norte (GOE/RN) será sediado em Natal.

Pela portaria que o cria, o GOE "é a força de reação e pronta resposta da Secretaria da Justiça e da Cidadania, tendo por finalidade auxiliar os agentes penitenciários na recondução da segurança e disciplina da unidade penitenciária requisitante, bem como realizar escoltas de alto risco, intervenções em recinto carcerário, captura de presos foragidos, segurança avançada da área do Complexo Penitenciário, dentre várias outras atividades".




O secretário Thiago Cortez, que assina a portaria, frisa que "há uma necessidade prioritária de liberação dos efetivos dos órgãos policiais que hoje, circunstancialmente, atuam na custódia de condenados, com ênfase para as guardas externas e escoltas".

Aind ano documento, o titular da Sejuc diz que há "a conveniência de se manter pessoal altamente treinado, bem como a de disponibilizar adequados equipamentos para intervenção em ocorrências de alta complexidade no Sistema Prisional".


O GOE tem a seguinte estrutura básica: um diretor geral, um Núcleo de Administração (onde o responsável substituirá o Diretor Geral nas suas ausências), e um Núcleo de Logística.




O diretor geral e os demais integrantes do GOE são agentes penitenciários do quadro de servidores efetivos do Estado do Rio Grande do Norte. Esses agentes penitenciários serão submetidos a avaliações e treinamentos periódicos, destinados a aferir seu desempenho e aperfeiçoar seus conhecimentos, de acordo com procedimentos a serem definidos pelo diretor geral.

Veja a lista de competências do GOE/RN:

a) Realizar o segundo esforço, em suplementação ao trabalho desenvolvido pela estrutura de proteção dos estabelecimentos penais, sempre que necessário ao restabelecimento da ordem e da segurança na unidade penal;


b) Realizar operações locais, intermunicipais e interestaduais de escolta de presos, quando a periculosidade do preso justificar tal medida;


c) Desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos prisionais, em muralhas e guaritas, bem como em órgãos e locais vinculados ou de interesse do Sistema, quando necessário;

d) Produzir informações e promover ações, visando auxiliar a Polícia Militar e Polícia Civil na recaptura de internos foragidos e a proteção do Sistema Prisional;


e) Colaborar com a grade curricular do curso de formação do Agente Penitenciário de modo a atender as necessidades gerais do Sistema Penitenciário do Estado do Rio Grande do Norte;


f) Elaborar normas de controle de distúrbios prisionais visando manter a segurança, bem como cursos com o objetivo de capacitar os Agentes Penitenciários do Estado do Rio Grande do Norte;


g) Exercer outras atividades correlatas

Polícia encontra celular escondido dentro de bíblia em cadeia de São Roque

Um celular foi encontrado dentro de uma Bíblia na cadeia de São Roque, no interior de São Paulo, nesta terça-feira. As páginas foram arrancadas para esconder o aparelho.

No total, a polícia apreendeu sete celulares, baterias e carregadores durante a revista de todas as celas. Os presos foram colocados no pátio e todas as bolsas e roupas, reviradas.

A cadeia de São Roque tem hoje 139 presos, mas a capacidade da unidade é para 48 homens.
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Do G1 ES
Os agentes penitenciários do Espírito Santo decidiram, em votação em assembleia realizada nesta quarta-feira (3), pela retomada da greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (4).
A decisão pela greve foi tomada depois que representantes do Governo do Estado, em reunião realizada na tarde de terça-feira (2), com representantes do Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciários do Espírito Santo (SINDASPES), apresentaram um cronograma de longo prazo para resolver as propostas reivindicadas pela categoria, como plano de carreira, pagamento de horas extras e fim do limite de idade para ingressar como agente.
A greve começa nesta quarta-feira (4), às 7h, inicialmente nos Complexos de Viana e Xuri, durante a troca de plantão. Porém, a greve foi deflagrada em todo o Espírito Santo.
Segundo o presidente do SINDASPES, Paulo Cesar Buzzetti dos Santos, a greve é por tempo indeterminado e só será suspensa se houver um acordo na redução do prazo estabelecido pelo Governo.
Outro lado
O secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, informou, em nota, que a 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Vitória decidiu na noite desta quarta-feira (03) que a greve dos agentes penitenciários do Espírito Santo é ilegal. A decisão foi enviada ao Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado (Sindaspes), que fica sujeito a uma multa de R$ 50 mil por dia de paralisação.
Roncalli lamenta a decisão da categoria e reforça que o diálogo é o melhor caminho para o entendimento. Na última terça-feira (02), o secretário havia realizado mais uma reunião com representantes do sindicato e com os secretários de Governo, de Gestão e Recursos Humanos e com o Procurador Geral do Estado.
Na ocasião, o secretário de Estado da Justiça e o secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos levaram os representantes do Sindaspes à Polícia Federal, onde foi reafirmada a impossibilidade da concessão de porte de arma de fogo pessoal à categoria, em face da Lei Federal 10.626/03. Em caso de ameaça, cada agente deve requerer um porte de arma de fogo pessoal na Polícia Federal.
Segundo a Sejus, ao todo, quatro reuniões foram realizadas para discutir diferentes temas. Entre os principais pontos de pauta, está a revisão do plano de carreira. Em 2003, o Estado possuía apenas 92 agentes penitenciários, todos com salário de aproximadamente R$ 600. Em 2008 foi instituído o plano de carreira da categoria, que prevê salário inicial de R$ 2.063,83 e final de R$ 4.196,54.
A secretaria informa que dois concursos públicos foram realizados, um em 2007 e outro em 2009, e um terceiro foi autorizado pelo governador Renato Casagrande na última quinta-feira (28). Atualmente, o Estado conta com 2.628 agentes, sendo 1.126 efetivos e 1.502 por designação temporária.
O que não funciona na greve- Não serão realizadas escoltas de presos;
- Está suspensa a assistência jurídica, o banho de sol e as visitas de familiares;
- Os agentes só irão acatar mandados judiciais, sendo que o agente retirará o preso da cela e entregará aos policiais. A alimentação, medicamentos, urgência e emergência médicas aos detentos estarão garantidas. O Curso de Formação dos agentes não será interrompido.

Policial militar atira na mulher, acerta colega e se mata




Policial militar atira na mulher, acerta colega e se mata

Segundo um amigo do casal, eles estavam em processo de separação; os dois teriam dois filhos


Fim de noite de quarta-feira (3) trágico na Rua Úrsula Paulino, no Bairro Betânia, Região Oeste de Belo Horizonte. Em um apartamento do conjunto residencial número 721, um militar atirou na esposa, também policial, chegou a acertar um colega e depois se matou.

Segundo conhecidos do casal, o cabo Henrique Nelson da Costa, 44 anos, lotado no canil (Roca - Rondas Ostensivas Com Cães) da PM, e a sargento Débora Cristina Alves Rodrigues, 42, do Comando de Policiamento Especializado (CPE), estavam em processo de separação. Na quarta-feira a noite, os dois tiveram uma violenta discussão e, inconformado com o término do relacionamento, o militar teria sacado a arma e atirado na mulher.

Ela foi atingida no abdômen, no braço direito e na região lombar. Um vizinho do casal, também militar, teria ouvido a briga e tentado evitar o crime. Ele, também informou a polícia, teria sido atingido de raspão na barriga, mas dispensou atendimento. Após os disparos, Costa atirou contra si próprio e morreu no local.

Em nota, a PM informou que o IML constatou que o militar foi morto com um tiro na nuca e que será aberto um processo administrativo. A corporação completou que somente se manifestará ao término das investigações.

A sargento foi levado pelo vizinho ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde passa pela cirurgia na manhã desta quinta-feira. Ela estava consciente, mas, ainda de acordo com a polícia, teve os órgãos atingidos. A assessoria do HPS, no entanto, não confirma a informação e afirma que a militar não corre riscos.

Visivelmente emocionado, o sargento Avelino, da 4ª Companhia da Polícia Militar, não acreditava na tragédia. "Conhecia Henrique desde criança. Os dois moravam no Bairro Alvo Vera Cruz, onde eram meus vizinhos e se mudaram há menos de um ano", disse.

Segundo o sargento, o conhecido de infância nunca apresentou sinais de violência. "Foi uma tragédia mesmo. A gente não se mete em relacionamento dos outros, mas eu sabia que eles estavam se separando. Ele deixou dois filhos, um de 9 e outro de 18 anos", lamentou.

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...