Detentos fazem rebelião na cadeia de Campos, mas situação é controlada
Rebelião se estendeu por toda a madrugada no interior do Rio.
Detentos atearam fogo em colchões e lançaram pedras na iluminação.
Detentos de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, iniciaram uma rebelião na noite deste sábado (14) que se estendeu por toda a madrugada. Somente na manhã de domingo (15) é que a ação foi controlada. No entanto, ainda no fim da manhã havia tumulto no local por conta de parentes e mulheres dos presos que protestaram na porta da Cadeia Dalton Crespo de Castro - antiga Casa de Custódia. Com a situação controlada, presos foram levados para a área externa da cadeia, e segundo a polícia, todos tiraram as roupas para a polícia se certificar que estavam desarmados.
Ainda segundo informações da Polícia Militar, o tumulto começou por volta de 22h, quando os detentos atearam fogo em colchões e jogaram pedras e concreto nos refletores com o intuito de prejudicar a iluminação da cidade. Policiais afirmam que a motivação seria a transferência de cerca de 200 presos para um presídio de Bangu, na capital do Rio.No entanto, de acordo com parentes de alguns detentos, a confusão teria começado após um carcereiro pegar o biscoito de um preso que deu início a uma briga que tomou grandes proporções.
Parentes tiveram a informação de que pelo menos dois detentos morreram e que muitos outros estejam feridos, mas nada foi confirmado oficialmente pela polícia. A chegada da perícia fez com que parentes ficassem mais revoltados e certos de que há ocorrência de morte.
Parentes tiveram a informação de que pelo menos dois detentos morreram e que muitos outros estejam feridos, mas nada foi confirmado oficialmente pela polícia. A chegada da perícia fez com que parentes ficassem mais revoltados e certos de que há ocorrência de morte.
O comandante do 8º BPM, Marcelo Freiman, esteve no local ainda durante a noite e disse que foi solicitado reforço. Deram apoio ao policiamento homens de Macaé, Itaperuna e Santo Antônio de Pádua. O diretor do presídio, Angelo Slomp, também esteve presente, tentou falar com os familiares dos detentos, mas com o tumulto ele teve que ir embora escoltado. Mulheres e familiares dos detentos jogaram pedras no carro do diretor, bem como nos quatro micronibus blindados que já saíram com transferidos para Bangu.
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